Ele culpava porque culpava a própria vida.
Era uma ferida que causava dor.
Tornou maior quando partilhou o segredo,
ficou com medo da fala da flor.
Maraláxia
Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
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sexta-feira, 14 de abril de 2023
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
domingo, 30 de abril de 2017
sexta-feira, 22 de maio de 2015
MUITO do nada
E ela fica calada...
Esperando que no momento certo
haja o GRITO do desencanto...
Que o riso fácil , na graça escancarada,
se rasgue em pranto.
Mas ela morrerá sem nada...
Ninguém saberá... ninguém...
NUNCA... NADA!
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Aprendendo a cuidar das flores...
E na casa já povoada de lembranças...
há uma tentativa incrível de vivência
dos últimos viventes.
Os fins de semana têm sido assim...
e a cada ida eu volto com a sensação
de que tudo, um dia, termina...
e eu não me arrependo de ter vivido,
e ainda viver, intensamente
este quintal, neste jardim...
com as pessoas que o floriram
e com a Tia Linda que, hoje com 97 anos, ainda o faz florir.
O que eu faço neste lugar sempre?
Oras, aprendo a cuidar das flores...
quinta-feira, 29 de maio de 2014
O tempo
O tempo tem passado
com tal pressidão...
que por mais que me apresse
não consigo me adequar ao tempo.
com tal pressidão...
que por mais que me apresse
não consigo me adequar ao tempo.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Padre?
Ele era um hipócrita!
Uma pessoa sem rumo sem norte.
E se dizia santo!
E vestia um manto...
e vestia batina!
E tinha irmãos
e, para um deles, mandava recado.
E, revestido de pecado,
falava em justiça!
Era mais um insano
em um bando de loucos.
Uma pessoa sem rumo sem norte.
E se dizia santo!
E vestia um manto...
e vestia batina!
E tinha irmãos
e, para um deles, mandava recado.
E, revestido de pecado,
falava em justiça!
Era mais um insano
em um bando de loucos.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Corcova
Aprendi a me vergar...
Como se cedendo ao meu peso
me redimisse de coisas que não fiz
e de outras tantas que eu nem sei.
Tanto me verguei...
que fiquei corcova!
Como se cedendo ao meu peso
me redimisse de coisas que não fiz
e de outras tantas que eu nem sei.
Tanto me verguei...
que fiquei corcova!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Estranho ser
Ele era estranho...
tão estranho que a própria estranheza assustava.
Andava por cômodos sombrios e sentia frio ao próprio tato.
O fato é que era estranho.
Passou a vida assustando o próprio ser.
Conseguiu um único bem querer,
matou um amor sincero e puro
Era inseguro, trazia insegurança...
e viveu nessa matança...
tentando matar o que não aceitava.
Odiava...a própria existência!
tão estranho que a própria estranheza assustava.
Andava por cômodos sombrios e sentia frio ao próprio tato.
O fato é que era estranho.
Passou a vida assustando o próprio ser.
Conseguiu um único bem querer,
matou um amor sincero e puro
Era inseguro, trazia insegurança...
e viveu nessa matança...
tentando matar o que não aceitava.
Odiava...a própria existência!
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