contador

Hits Since February 12, 2007!

Free Hit Counter by Pliner.Net

Tradutor

Seguidores

sexta-feira, 14 de abril de 2023

O culpado e a flor

Ele culpava porque culpava a própria vida.
Era uma ferida que causava dor.
Tornou maior quando partilhou o segredo,
ficou com medo da fala da flor.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Depois de tanto tempo ausente, eis me aqui.

Um pouco mais madura, um tanto mais maluca.



domingo, 30 de abril de 2017

Poema para um cego


Sou borboleta
beijando flores.
Matizada de belas cores,
pintando alegria para você.

Sou flor,
por você colhida,
Sou a flor da sua vida!
Só, você, não vê.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

MUITO do nada

E ela fica calada...
Esperando que no momento certo
haja o GRITO do desencanto...
Que o riso fácil , na graça escancarada,
 se rasgue em pranto.
Mas ela morrerá sem nada...
Ninguém saberá... ninguém...
NUNCA... NADA!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aprendendo a cuidar das flores...

E na casa já povoada de lembranças...
há uma tentativa incrível de vivência
dos últimos viventes.
Os fins de semana têm sido assim...
e a cada ida eu volto com a sensação
de que tudo, um dia, termina...
e eu não me arrependo de ter vivido,
e ainda viver, intensamente
este quintal, neste jardim...
com as pessoas que o floriram
e com a Tia Linda que, hoje com 97 anos,
ainda o faz florir.
O que eu faço neste lugar sempre?
Oras, aprendo a cuidar das flores...

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O tempo

O tempo tem passado
com tal pressidão...
que por mais que me apresse
não consigo me adequar ao tempo.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Padre?

Ele era um hipócrita!
Uma pessoa sem rumo sem norte.
E se dizia santo!
E vestia um manto...
e vestia batina!
E tinha irmãos
e, para um deles, mandava recado.
E, revestido de pecado,
falava em justiça!
Era mais um insano
em um bando de loucos.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Corcova

Aprendi a me vergar...
Como se cedendo ao meu peso
me redimisse de coisas que não fiz
e de outras tantas que eu nem sei.
Tanto me verguei...
que fiquei corcova!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Estranho ser

Ele era estranho...

tão estranho que a própria estranheza assustava.

Andava por cômodos sombrios e sentia frio ao próprio tato.

O fato é que era estranho.

Passou a vida assustando o próprio ser.

Conseguiu um único bem querer,

matou um amor sincero e puro

Era inseguro, trazia insegurança...

e viveu nessa matança...

tentando matar o que não aceitava.

Odiava...a própria existência!