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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Saudade

Ah, se saudade pudesse ser dita...
Eu diria simplesmente
Que, saudade é a dor que meu peito sente.
Da, tua, ausência embalada em mim.

Sinto que eu sou tola, e, definitivamente...
Eu tento arrancar a dor que meu coração sente.
Quando penso, em ti, assim:
Saudade!

Na verdade, a cada dia, eu envelheço.
E não esqueço de ser menina.
Sonho, todos, os sonhos de adolescente.
Carente... que importa?!

Quando morta...
Eu não quero ser lembrada como neutra paisagem.
Com a imagem pálida, esmaecida de um ex vivente...
Se, saudade é isso que meu coração sente...

É porque viva eu permaneço!
Pode me esquecer...
Eu não te esqueço!
Saudade...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval

Carnaval de sonhos coloridos.
Em doridos ais se perderam.
Acabaram!

Sem você eu fiquei.
Sambei, sambei...
Os meus sonhos sambaram!

As fantasias, comigo, ficaram.
E em confetes me perdi
Quando serpentinas me abraçaram!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Rei Sabobão e a rainha de SabáRosa

Sonhei com o Rei Sabobão
Estava, lá, intranqüilo em seu harém.
Aquela mulherada toda enchendo o saco!

E eu, lá, toda, toda, matando o tempo,

pelas ruelas da minha cidade.
Quando, de repente...
Eu ouvi maravilhas sobre a sua pessoa, sobre a sua sabedoria.
Eu, toda poderosa, cheia de curvas e ouro, impulsivamente pensei:
_ Vou desafiar esse cara!
Acho que ele não está com essa bola toda não!
E, foi assim que, eu fui ao seu encontro!

Chegando lá, em seu templo...

presenteei- o com ouro e meus encantos.
Eu, a pura... Sapeca-imaculada!

Ah Sabobão, Sabobão...
Que nada!
Não resisti aos seus encantos!
Antes, porém, testei-o!
E, mesmo assim, dotado...
aliás, muito, bem dotado!
DE SABEDORIA!!!
Não me decepcionou, em nada!

Quando me viu, começou a recitar cânticos.
Fiquei toda arrepiada!
Quero seu perfume... _ ele dizia!
Quero seu perfume...

Seus lábios aos meus.
Quero o meu corpo junto ao seu.


Ah, esse seu pescoço...
Torre de marfim, girafa sem fim.

Olhou-me nos olhos.
Para ver minha reação, claro!
E, eu, lá!
Quase, virando os olhinhos...
Esses seus olhos, é todo um oceano de mar reumático!
Seu narizinho é como a torre do Líbano voltada para Damasco.
Ou como a torre de Pizza, voltado para baixo. (não lembro bem)

Abaixe a sua cabeça.
Oh, minha rainha!
Abaixe a sua, que eu levanto a minha.
Despenteie o seu cabelo... Um rei a enlaça!
Ou disse-Traça?
(agora não lembro)

Como é bela, como você é desejável.
Amor em delícias... semelhante à palmeira é o seu porte.
Vou subir à palmeira, vou colher dos seus frutos.

Sejam teus seios cachos de uvas (passas). Sejam maçãs!
Que importa se despencadas estão da vigorosa macieira...

Ah, aproxima-se, de mim, Saborosa...

Rainha de SabáRosa! - Corrigi.
Desculpe-me, rainha de SabáóhRosa!
Quero sentir o hálito aromatizante da sua boca, perfume das maçãs, das uvas passas, hortelãs, rosas!
Sua boca guarda o melhor vinho, que na minha se derrama.
Ah, aproxima-se, de mim, gostosa.
Desculpe-me, Rainha de Saborosa!
E eu, lá, DANDO!!!
DANDO-LHE MEUS CENTO E VINTE TALENTOS!!!

Ah, sua cintura, as curvas dos seus quadris parecem colares.
Obra das mãos de um artista.
Meu Deus... Teu umbigo!
Uma taça redonda!
Que o vinho nunca falte!

Deixe-me colocar vinho em sua taça, minha rainha.
Vou enchê-a de vinho.
E eu dizia:
- só mais um pouquinho... Só mais um pouquinho...
Ou seria, só mais um dedinho... Só mais um dedinho?
... DE VINHO!



Agora, eu não lembro mais.
Deixe para lá, não lembro!
Foi apenas um sonho.
Por uma noite... Rainha de Sabá-Rosa!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Visões desejosas

Todos nós temos " visões " desejosas.
Eu já ouvi vozes nunca ouvidas...
Já respondi palavras sentidas em poemas.

Já abracei o ausente.
Já senti o beijo quente na massa de ar fria,
que me envolvia em sonhos.

Já senti desejos intamanhos...
Nesse tudo da vida,
que, nada, somos!

E, nas madrugadas...
Eu desejei uma palavra que me consolasse.
Esperei
como se...
uma esmola de alguém chegasse.
Só para me dizer:
Durma...
Durma querida!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

História de tres músicas

A música é o reflexo da alma.
Recebi um e-mail de meu irmão, Toninho, que é um grande compositor.
Achei interessante e repasso a vocês, caso não conheçam a história dessas três músicas...
Diz o e-mail que:

A letra abaixo foi escrita em 1973, por Edson Trindade e a música ficou famosa na voz de Tim Maia. Poucos sabem a sua história; a letra não é para uma namorada ou coisa assim. Edson a compôs para a filha, que morreu em um acidente.

"Não sei por que você se foi.
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou a minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu gostava tanto de você... Gostava tanto de você...
Eu corro e fujo desta sombra
Em sonhos vejo esse passado
E na parede do meu quarto
Ainda esta o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você
E eu gostava tanto de você... Gostava tanto de você...”


“O MUNDO É UM MOINHO”.
Essa outra música, "O Mundo é um Moinho", Cartola não compôs para um amor perdido ou algo parecido, mas quando soube que sua filha havia se prostituído.

“Ainda é cedo, amor...
Mal começaste a conhecer a vida,
Já anuncias a hora de partida,
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar...
Presta atenção, querida,
embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és...
Ouça-me bem, amor.
Presta atenção, o mundo é um moinho...
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó...
Presta atenção, querida,
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés."

A HISTÓRIA DA MÚSICA "FLOR DE LIZ"
Djavan teve uma mulher chamada Maria, os dois teriam uma filha que se chamaria Margarida, mas sua mulher teve um problema na hora do parto e ele teria que optar por uma das duas. Ele pediu ao médico que fizesse tudo que pudesse para salvar as duas, a mulher e a filha, mas o destino foi cruel e as duas faleceram no parto. Agora sintam a letra da música. Conhecendo esta breve história passamos a ouvi-la sob novo prisma, a dor transformada em poema e arte:

"Valei-me, Deus!
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu.
Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.
Será talvez que a minha ilusão,
Foi dar meu coração,
Com toda força,
Pra essa moça me fazer feliz,
E o destino não quis,
Me ver como raiz, de uma flor de Liz.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira.
Morto na beleza fria de Maria.E o meu jardim da vida ressecou e morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu..."

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Conto dos cantos

Eram seis em um mesmo canto.
Cada um dos seis procurou o seu canto.
Formaram - se outros cantos!
Nenhum perdeu o encanto.

Éramos quatro
em um mesmo canto.
Hoje, cada um dos quatro...
Em cada canto.

Por onde vago...
vagos cantos.
Sozinhos, os quatro!
Perdeu-se o encanto.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Solidão

Ri embriagada por nada!
Ri porque cheguei só na aurora.
E rio porque, só, eu irei embora!
Rio do tudo impermanente!
Rio desse silêncio estridente.

Melhor sorrir, esconder o pranto.
Visto meu contente manto.
E, rio...
Não reclamo mais companhia.
Mas, sinto frio.

Tentei alcançar o mundo...
Me alcançaram!
Meus braços, muito, abraçaram!
E, agora, tão, vazios...
Sinto frio, muito, frio!

Queria, sim, um abraço.
Que me envolvesse, aquecesse...
Mas, eu estou como cheguei.
Sozinha, eu sei!

E eu rio...
Rio por nada!
Da verdade, e
mbriagada!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Tagarela

Fala sem dar trela.
Menina tagarela:
- Cale a boca!


Com palavras ocas
você espanta!
Até com o silêncio
se encanta.

E fala...
E fala sem dar trela!
Até na solidão- menina!

...Tagarela!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ao Amor Antigo ( Carlos Drummond de Andrade )

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede.
Nada espera,mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não.
Ele venceu a dor,e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Arcano

O amor...
Como contradiz!
Diz que faz feliz
E, só, sabe sofrer.

Inspira nobres pensamentos.
E de doces momentos...
Traz saudades.
Sabe doer!

Sentimento humano.
Ilusório, engano?
Divino?
... Arcano!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vou apagar!




Já havia apagado essa brincadeira.

Recoloquei a pedido de vocês.

Apagarei logo em seguida, ainda hoje!

Já estou com saudades de todos.

Obrigada!

Com carinho meu.




Chega de pinpix!
Esse eu vou deletar.