Nego o princípio da forma correta da escrita.
Não tenho métodos!
Não tenho nada dos grandes poetas.
Quem me dera ter, uma partezinha, do grandioso Álvares de Azevedo.
A vida, por si só, é cheia de enredos.
Complicada!
Algumas vezes, com regras desmedidas.
Sigo o fluxo da vida!
Confesso minha franqueza e minha fraqueza.
Sou o amor e o medo
A alegria e a tristeza.
O desejo e a culpa.
E, peço desculpas, mesmo sem nada ter feito.
Além destes defeitos... Ainda, sou confusa.
Mas, não camuflo sentimentos.
E, com lamento, às vezes vejo,
a mesquinhez do ser humano.
E, mesmo com alguns desenganos,
digo que viver vale a pena.
Tenho consciência plena, de que vale.
Em todos os sentidos!
Sou contraditória, confusa, impulsiva,
alegre e triste.
Meio criança, cheia de graça e de bobeira.
E, com todas as minhas asneiras,
sou sonhadora e pensante ao extremo.
E, neste terreno, tenho os meus conflitos.
Mas, de todos os meus agitos...
O que sobra é este ser romântico.
Disto, eu tenho pleno sentido.
Sou a necessidade de amar, sonho o amor.
E, assim, eu tenho vivido.
Minhas simples escritas... Confusas poesias!
Sobreviverão a minha dor e a minha alegria.
Onde quer que eu vá, seja onde for...
Encontro tema, pra fazer poema e falar de amor.