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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

AVC ( A V o C ê)




Ao meu irmão


E você amanheceu diferente.
Com a fala embolada
e a mão dormente.

Com a graça calada
e os passos mais lentos.
Mais emotivo!

Talvez você tenha que aprender tudo de novo.
Talvez tenha que ensinar-nos o que há de novo.
E mais uma vez vamos ouvi-lo...
Mesmo que em gestos.

Que importa que palavras sejam trocadas
e algumas esquecidas?
O importante é a sua vida,
aqui, entre nós!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Uma canção para Elisa

O Natal faz milagres.
Vi uma menina ouvir,

pela primeira vez, um pássaro cantar.
E o barulho da rua, antes mudo,

milagrosamente pareceu gritar.
Ficou meio assustada, como se a passarada
e os passos das pessoas pudessem incomodar.
Deve ser difícil acostumar com sons antes surdos,
adaptar palavras aos belos lábios mudos.
Mas, há de acostumar!
Que Deus a abençõe menina...
Que os Natais cantem lindas melodias para você.
Que você possa ouvir, falar e se encantar.
Que você possa cantar, com o seu encanto,

seus 17 anos silenciosos.
Fiquei muito emocionada...

Muito!
Um beijo Elisa!

O meu carinho por você e por toda sua família.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Momentos de reflexão


Tenho estado pensante...
Como se eu pudesse pensar!
Desejo agarrar-me a tudo o que eu tenho
como se, a qualquer instante, a vida fosse me roubar.

Agarro-me às pessoas que eu amo,
as que me criaram e as que eu criei.
Na vida nada mais me importa...
Além das pessoas que me amaram e que eu amei.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A raposa e o pequeno príncipe



E foi assim que a raposa esperou
que o príncipe voltasse.
Ao simples toque ela sairia da toca.
Não ouviu mais seus passos,
nem mais viu seus cachos dourados.
Dos dias sempre iguais o desencanto.

Ela não comia pão.
Inútil, para ela, era o trigo.
Mas, aquele campo, lembrava o amigo.
Ele havia partido para outro planeta...
Dizia ser cometa, pois era!

Ele não tinha muito tempo...
Tinha amigos a descobrir,
coisas a conhecer mundo afora.
Passou depressa,
foi embora.

A raposa, que ele já havia cativado,
naquele trigo dourado se perdia.
Aprendeu a amar o vento
que nele batia.

sábado, 20 de agosto de 2011

Insegurança




Nessa viagem
eu gostaria de estar
de fios de seda tatuada.
Do casulo libertada,
ser borboleta e voar.
Mas tento o vôo
ainda no casulo,
retida.
Temo pela sua vida...
Quando, do vôo, eu retornar.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Da inquietude do artista e da flor


Ele havia borrado folhas enormes...
Rabiscado pinturas disformes...
De cores negras!
Conforme ditava a inquietude do espírito.

Se tivesse dado maior limite aos braços...
teria imaginado pássaros.
Um riacho...
Um Horizonte!

Poderia ter usado velhas tintas guardadas.
Ter feito uma mistura de cores doidas
e delicadas
e ter pintado uma flor.

Nela, ter colocado a dor, o amor...
também a inquietude!
Ter pintado uma rosa rude,
em um rabisco selvagem.
Saindo da folhagem algumas pétalas
caindo ao chão.

Deveria ter mostrado ao mundo,
da flor, a delicadeza.
E da tristeza e da inquietude
não só os rabiscos disformes,
mas ter dado formas e ter sugerido nomes
à manchada cor.

Para, quando, em uma galeria de arte a obra fosse colocada...
Pelos mais sensíveis ela pudesse ser avaliada,
como um quadro lindo... machucado!
E, assim, sentissem a inquietude e a dor...
do artista
e da flor.


crédito da imagem- Google images

sábado, 7 de maio de 2011

Mães e filhos

Minhas queridas filhas
Se ser mãe for padecer em um paraíso...
Padeçam!
Não existe paraíso sem filhos...
Mas não precisam ser mártires nem santas.
Sejam vocês mesmas.
Vivam na verdade,
da verdade!
Não mintam,
não se escondam.
Não dissimulem,
não se anulem.
Agitem o lar se for preciso.
Mas façam dele o melhor abrigo para seus filhos.
E aprendam a falar NÃO!
Tem hora para o coração
e hora para a razão.
Ajam com sabedoria
e, um dia, terão orgulho de seus filhos,
assim como eu tenho de vocês.
Obrigada!
Com carinho...
MAMÃE


Eu desejo um feliz dia a todas as MÃES visitantes da Maraláxia.
Um dia cheio de flores, muitas delas!
E muita... alegria.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ao meu irmão



Debaixo de uma mangueira copada brincava o menino,
cujos sonhos pequeninos não tinham bem uma definição.
Seus irmãos tinham partido
dando um novo sentido aquela geração.

Na rua, como diria o irmão Antoninho ,
de terra batida,
nenhuma bicicleta perdida
de segunda ou terceira mão.

Palitos de sorvetes, da calçada do único bar da cidade,
bar do seu Hermínio,
eram cuidadosamente armazenados.
Quando a quantidade de palanques, palitos, era suficiente,
o curral era montado.

E demorava tempo...
Porque poucas pessoas tomavam sorvete.
E antes mesmo que ele derretesse
havia uma criança olhando aquele palito.

Feito o curral imaginário, de palitos de sorvete,
ele era povoado do gado de mangas verdes ou maduras.
E o gado-manga desfilava na planura da mangueira...
E de brincadeira, naquele piquete, era vacinado.
Lá mesmo o gado era comercializado
com folhas, de feijão guandu, amareladas.
Eram crianças felizes,
sem nenhum brinquedo industrializado.

O tempo passou.
O menino cresceu com todas as realizações
que um ser humano sonhante e batalhador tem direito.
Os palitos de sorvetes viraram palanques de verdade,
o gado- manga virou gado da raça Nelore,
gado da raça Brahma...
E em importantes construções civis o menino
levou distante o nome da pequena terra.
Títulos recebidos!

Nesse momento, meu irmão querido,
eu estou aqui em um intervalo do meu labor,
sou ainda a Rosa, nome da mamãe, nome de flor.
Não estou sentada sob a mangueira copada
e nem o papai está na calçada,
lendo o único jornal vindo para a cidade.
Crescemos, eis a verdade!
CRESCEMOS...
LITERALMENTE CRESCEMOS!
E meu abraço, hoje ausente,
é de orgulho, muito orgulho de você.
Parabéns Zéca!

Com carinho e duas flores
Uma vinda lá do céu

Rosa e rosa de Fátima



Na foto- eu e meu irmão.

domingo, 3 de abril de 2011

Cheiro de domingo

Sinto o cheiro do domingo diferente.
Sinto o cheiro do pão quente
e do adorno do leitão.
Sinto o cheiro do frango cozido.
Do milho, do quintal colhido,
assando na brasa do fogão.
Sinto o cheiro da salsinha, da cebolinha...
E, na salada de tomate, do manjericão.
Vejo o domingo tão antigo...
A mamãe e as tias na cozinha,
as trouxinhas do capeleti feito à mão.
Após a missa a mesa bem colocada,
os assentos nas posições tomadas.
O sinal da cruz, a oração.
Hoje, eu vejo o domingo diferente.
Visito meus amores tão cansados, tão doentes...
Sobreviventes! De uma geração onde nada era comprado.
Onde tudo era manuseado com amor.
O domingo tinha cheiro de saúde.
Hoje tem cheiro de dor.
Mesmo assim o domingo com elas, naquela casa,
tem um cheiro gostoso.
Cada vez que volto dele (delas)
Volto com a certeza
de que o domingo tem uma beleza
que me faz lembrar dos bons cheiros de domingo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pintura viva





Se eu fosse uma artista

eu pintaria o teu rosto com tal gosto...

que ninguém me superaria.

Usaria uma cor que não envelhecesse,

que não desbotasse!

Para quando eu te olhasse...

te sentisse viva.


Com carinho

de uma Rosa

para uma Rosa Maior

quinta-feira, 24 de março de 2011

Festa no céu hoje





Se um anjo houvesse,
que pudesse levar- lhe meu pensamento,
levaria minha saudade.

Quando no céu ele chegasse,
eu sei que pediria que ele voltasse para buscar-me
e levar- me aos seus braços.

Seu último momento de vida e seu último suspiro
eu não presenciei.
Mas ainda respiro o cheiro triste das flores que cobriam o seu corpo, quando eu regressei.

As suas mãos estavam frias sobrepostas ao peito.
Deitava seu corpo em um leito que não era aquecido.
Vestia vestido e não a camisola de flores feita pela senhora.

O terço em seus dedos entrelaçados.
E os seus olhos azuis cerrados
não olhavam as contas dos mistérios gloriosos.
Seus lábios imóveis e sua voz zelosa, ora ralhada ora engraçada,
não cochichavam as Ave-Marias.

Parecia tão distante...
Fiquei ao seu lado tentando entender.
Era a segunda vez que a morte me fazia perder:
Primeiro o papai, depois a senhora.
Era chegada à hora de outra separação
e a senhora ia embora.

Triste despedir de um corpo frio.
Vazio de um SER que eu tanto amei.
As almas boas voam alto, eu sei.
A SENHORA NÃO ESTAVA LÁ!

Guardei da senhora a melhor lembrança.
A MÃE da criança crescida.
A melhor Mãe da vida: MINHA MÃE!

Hoje, dia 24, seria seu aniversário.
No céu haverá festa, claro!
Estaremos juntos em pensamento.
Todos nós!

Saudades
E o nosso eterno carinho.
Seus filhos

terça-feira, 8 de março de 2011

O VALOR DE UMA MULHER



Em minha vida
Tenho MULHERES valiosas:
Lindas, Anas, Marias, Análias e Rosas.
Tenho por elas um amor infinito.
Aprendi com elas o que há de mais bonito:
Doação, amor, partilha.
Família!

Parabéns Mulheres, todas!
Nós merecemos... Somos o máximo, não somos?

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Adormece A MAJESTADE DO XINGU

Transcrevo o e-mail que enviei ao Dr. Moacyr Scliar, após uma postagem minha:
http://seriax.blogspot.com/2009/02/rei-salomao-e-rainha-de-sabarosa.html
E a resposta que ele me enviou, guardei-a com muito carinho.
Olhem a humildade desse homem!

E-mail que enviei:

Dr Moacyr

Com licença, posso contar-lhe um segredo?
Copiei sua idéia!
Li seu livro " A mulher que escreveu a Bíblia ", fiquei encantada.
Encantada mesmo!
Indiquei para Deus e o mundo.
Sempre fui encafifada com o rei Salomão, ele era safado, né?
Quando li o seu livro eu chorei de rir.
Parabéns!
Bem, eu tenho um blog- http://www.seriax.blogspot.com/
Um blog insignificante, diante da capacidade e sabedoria do senhor, mas nele eu escrevo o que vai a minha alma.
Quando li um outro livro do senhor- "A Majestade do Xingu", até anotei a página -84 , senti um alívio enorme, lá, o seu personagem diz que era um arrivista na literatura, o lápis que ele usava era impuro, usado não só para anotar mercadorias vendidas mas, também, para copiar os grandes escritores. Assim, copiei a sua idéia e escrevi em meu blog- " Rei Sabobão e a Rainha de SabáRosa."
Desculpe-me e obrigada, admiro-o, muito!
Lerei tudo do senhor, Dr. Moacyr, lerei sim!
E, quem sabe, um dia, eu copie mais idéias suas. Foi genial!
E o seu personagem, ainda, diz:
_" Parei e li! Li pavana, pavão, peculato, piparote... A diferença e significado das palavras."
Nossa, me identifiquei com o personagem, muito!

Chamo-me Rosa de Fátima (Fátima).
O tempo passou
e só agora me dei conta.
Nossa, como eu fui tonta...
Deveria ter lido mais!
Consciência, em tempo, dolorosa.
Pobre, ignorante, Rosa!

Mas, hoje, em seus livros me encontro.
E nem me desaponto!
Em algum momento sinto que, também,
houve lamento em sua vida.
Em seus personagens!

Sacanagem ou não...
Peço perdão pela sua idéia ter copiado.
Ficou tão engraçado...
"Rei sabobão e a rainha de SabáRosa. "
Obrigada!
Com carinho
Fátima
27/2/2009

E-mail resposta ( do Dr Moacyr Scliar)
"Prezada Fátima, muito obrigado por seu carinhoso e-mail, que me encheu de orgulho. Belas palavras! E seu blog é - e nisto vou contrariar sua modéstia - maravilhoso. O rei Sabobão e a rainha de SabáRosa aplaudiriam de pé! Continue brilhando e receba o abr.do Moacyr Scliar "
27/2/2009





Os grandes homens não morrem.
Com grande carinho e respeito.
Fátima

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Triste espera


Vejo-a mais cansada.
Mais calma
Mais calada.
Às vezes suspira,
pende de um lado.
Esquece alguns fatos,
lembra outros esquecidos.
Não incomoda mais com a gola do vestido
Com o soutien, a
posição da sua alça.
Não percebe que, descalça,
não alcança o chão.
E que suas mãos calejadas não mais cozem ,
não mais lavam.
Percebo que anda cansada...
Cansada de esperar.
E eu gostaria de pedir que não se canse...
que não vá.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dra. AnaLe


Minha querida

Mesmo que eu pintasse a cena.
Exagerasse nas cores
e de palavras ornasse um poema,
jamais eu conseguiria descrever o acontecimento.
Tamanha beleza... inexplicável emoção!
Absorvi o essencial.
Não faz mal que o inexplicável não seja explicado.
Não conseguiria!
Obrigada minha filha.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pão nosso de cada dia










Sinto a angústia da despedida.
O vazio dos assentos à mesa.
A incerteza no ano que inicia.

A presença de vocês em minha vida é muito marcante.
E nesses momentos meus, angustiantes,
recorro a crença aprendida.

Durante a vida vocês ensinaram os reais valores.
Presenciamos a luta.
Colhemos os louros, vocês as dores.

Quando partirem a "nossa casa" não será mais a mesma.
Na mesa não teremos o pão cilindrado, as massas, os assados.
Não sentiremos o calor da lenha no forno.
Os girassóis não darão ao jardim o mesmo adorno.

E eu confesso:
Sinto medo.
De pensar um arrepio.
Ao imaginar assentos vazios
a mesa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gente nova no pedaço


Às vezes não entendemos bem
Os desígnios do tempo
... Tempestade!
Às vezes nem há tempo ruim
E a verdade é que fazemos,
de simples ventanias, vendavais.

No jardim da vida permanece a rosa
Comovida, ouve uma voz luminosa
Atrás dos coqueirais:
Tia, minha mamãe vai ser mamãe-
falava a menina de cabelos encaracolados.

E todos os anjos e arcanjos, em repiques dobrados,
entoaram uma linda melodia.
Estrelas iluminaram o céu como se fosse dia.
Nenhuma nuvem, mais, pairou sobre a rosa.
Estava por vir à estrela mais luminosa,
vestida de união, paz e harmonia.

Sejam felizes, sempre!
Com carinho
Tia Fátima

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Seus passos em meus passos


Na academia
A alegria em meu rosto
Os movimentos em meu corpo
E o espelho a me mirar.

Na calçada
suas pernas tão cansadas...
Inertes!
De tanto, por nós, caminhar.

Somos parte de seu cansaço.
Venha comigo.
Dou-lhe meus passos.
Venha... Nesse espelho milagrar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Raça

Uma raça diferente
Dos ascendentes nenhum mal.
E a melhor característica animal
aos descendentes.

Fertilidade
Longevidade
E boa adaptabilidade.

Os machos dessa raça... Ah, os machos...
Possuem características masculinas
que vão do esqueleto vigoroso além.
Não há quem conteste a massa corporal,
o perímetro escrotal...

E as fêmeas apresentam traços marcados.
Com abdominal capacidade.
Condições leiteiras satisfatórias.
Úberes bem colocados.

Essa raça tem passadas equilibradas.
E se destaca por possuir enorme... coração.
Na caminhada

muita resistência e aptidão.

Na pastagem, da vida, harmonia geral.
Excelente conformação.
E em condições adversas é resistente ao extremo.
Uma raça que fixa terreno!

Sei que existem outras raças, assim, no mercado.
Que engordam bem...
Claro, em boas pastagens!
Mas essa raça...

Sobreviveu à estiagem!

Hoje parece tudo tão fácil...
Do interior, quase sertão, trilhas foram abertas (através desta)
para outras raças.
No pequeno vilarejo a pioneira.
Em um tempo que pampa e sertão não era brincadeira.

Por isso o orgulho da raça
E da sua maravilhosa criação.
Abençoada pelo Criador
desde a época do sertão.



Sejam, pois, abençoados todos vocês
Descendentes de um puro AG
(Rs . Rs)

domingo, 24 de outubro de 2010

Dia do dentista

Comemora-se o Dia do Dentista em 25 de outubro porque nesta data, em 1884, foi assinado o decreto 9.311 que criou os primeiro cursos de graduação de odontologia do Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia. Uma portaria do Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro.



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