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Mostrando postagens com marcador Poesias minhas-Maraláxia. Mostrar todas as postagens
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domingo, 1 de março de 2009

Encanto


Sim, ela encanta!
E o sol a ilumina
quando levanta.

Luminosa, transparente...
De ar sorridente
Ela passa o dia.

Como se, para ser feliz fizesse parte
o jogo da alegria.
E, por onde passa, contagia!

Pela vida, apaixonada!
E fica, nela, aprisionada.
Com medo de perder-se, dela, um dia.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Arcano

O amor...
Como contradiz!
Diz que faz feliz
E, só, sabe sofrer.

Inspira nobres pensamentos.
E de doces momentos...
Traz saudades.
Sabe doer!

Sentimento humano.
Ilusório, engano?
Divino?
... Arcano!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Luz cintilante

Ouvi um som surdo.
E, no espaço mudo,
Vi uma luz verde acender.
Assustei!

Um contraponto!
E, em uma explosão...
Estrelas azuis vieram
Ao meu encontro.

Senti medo.
Pensei fugir!
Medo de me aproximar.
Não sabia se poderia ousar.

A mesma luz que cintilava.
A qualquer momento, poderia explodir.
Machucar!
Fiquei paralisada, nem saí do lugar.

Fiquei olhando, olhando...
Como se, de longe, eu pudesse tocá-la.
Não queria que queimasse
e nem que apagasse.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cometas

Em um espaço limitado,
moviam-se astros,
por estrelas, cintilados.

Quando a estrela do dia
o sol, se escondia,
ninguém via.
Quando percebia, já era madrugada.

Houve noites tão brilhantes.
Sob o radiante brilho de uma estrela.
Feliz o astro que, de longe, pudesse vê-la.

Não havia nuvens e nem noites frias.
E, mesmo se houvesse ninguém via.
Ou via em forma de poema, poesia.

Não havia momento de espera nesta esfera.
O movimento de rotação da terra nem apercebia.
Este espaço renovava,
nada, se perdia!
A noite cintilava
como se fosse dia.

De repente, uma explosão!
Mexeu, toda, a feliz constelação.
Aconteceu algo estranho.
Passou rápido!

E na cauda de enorme tamanho...
Um escrito em fraca luminosidade:
Aqui, deixo rastro de saudade.

Era um cometa... passou!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Tato, eis a questão!

Cega... tateei seu rosto.
Percorri-o, levemente.
A cada detalhe, sutilmente!
Senti docemente a espessura da sua pele.
Sulcos, poucos!
Apenas imaginando...
Com meus dedos, eu, o percorri, tateando.
Ao imaginá-lo, sorri!
Toquei seus lábios, mordi-os!
Senti o seu gosto e beijei o seu rosto.
Tateei seus ombros.
Na sua camisa... os botões!
Desabotoei-os.
Senti o seu peito, seus pelos poucos.
E sobre o seu corpo...
meus delicados dedos, em cada pelo, deslizando.
O que eu queria, enxergando.
Suavemente lhe tocando.
Simples fato, apenas tato!
Quimeras inimagináveis, em sonhos palpáveis.
Infinita luz...
que meus dedos enxergam e a você, conduz.
Corpo e mente iluminada.
Sua forma magnífica, inacabada.
Você não existe e, eu, tateei nada!
Isto é parte da minha sensibilidade.
Só um ser cego, como eu, alcança.
Fantasias permissíveis apenas,
para esta louca criança.
... e ainda me pergunta:
- Porque eu insisto?
Porque... porque... porque...
Eu inexisto!

sábado, 14 de julho de 2007

Meu jardim, meu jardineiro












" Volto ao jardim...
Com a certeza de que não vou chorar."
Volto para dizer que voltei para ficar.
Aliás, nunca saí deste florido lugar.

Você foi meu único jardineiro.
Com defeitos, nunca quis lhe dispensar.
Fui plantada como rosa,
para no mesmo jardim perpetuar.

Com os Colibris me identifiquei.
Ao vê-los, pólen transportar.
Um deles eu me tornei,
ao começar me machucar.

De batimentos cardíacos acelerados,
comecei a pairar no ar.
E pelas madrugadas, a néctar procurar.
Perdi muita energia e não pude descansar.

Voei alto em imaginários jardins
e outras flores eu tentei beijar.
Mas, como Colibri...
voei e revoei para cá.

Não pairei em jardim cuidado,
nem mesmo para borboletear.
Nasci rosa, virei beija- flor,
só por lhe amar.