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Mostrando postagens com marcador Momentos nostálgicos na Maraláxia- poemas meus. Mostrar todas as postagens
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domingo, 30 de abril de 2017

Poema para um cego


Sou borboleta
beijando flores.
Matizada de belas cores,
pintando alegria para você.

Sou flor,
por você colhida,
Sou a flor da sua vida!
Só, você, não vê.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Inconcebível ser


Eis que se depara com alguém sem nome.
Cujo homem, no corpo minguado,
foi traçado errado,
no momento da concepção.


(site da imagem- novaemoderna.blogspot.com)

terça-feira, 27 de julho de 2010

O mal da Rosa

Luas sinistras invadem o céu.
Na dor ameaçadora
Que no corpo se encontra.
Desaponta a estrela
Cadente.
Mal ilumina a Rosa.
Tão pálida...
Doente!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Velho jogo novo


Gostaria que você e viesse como antigamente.
Que viesse, simplesmente, para me escutar.
Que sentasse na sua cadeira de balanço
E que se pusesse a balançar
Nos sonhos mais loucos.
Que não foram poucos!
Para se jogar.
Vamos
Jogar,
de novo?
Tenho jogo novo.
Deixe-me mostrar!
Basta você aparecer como antigamente
Sentar na cadeira de balanço e me escutar.
As regras são tão fáceis, venha... Você vai gostar.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal



Sinto que estou envelhecendo.
As luzes do Natal,
com algumas pessoas que amo,
vão se apagando.
E a
pinga que o peru anda tomando...
Não embebeda mais!


Os assados, da ceia, perderam o sabor,
tal qual o meu grande amor.
Não mais, como antes, o presenteio.
Nem a árvore, que com presentes rodeio,
anda piscando mais.
Os natais não são mais iguais!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Indefinido encontro

Ando por aí e vivo.
Vivo como se a vida me pedisse para ficar.
E eu fico e não me desespero.
Da vida eu espero mais.

Sou cheia de princípios.
E sei que a vida tem começo, meio e fim.
Do começo eu já paguei o preço
Da minha inexperiência, da minha crença e ingenuidade.

Agora, nessa metade, eu espero o meu eterno encontro.
Sei que nesse ponto será o fim.
Então eu fujo...
Fujo de mim!

Se perguntarem por mim diga que eu vivo.
E pela vida afora eu vou.
Que de mim não sabe.
Pois nem eu sei onde estou.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Modinha da Rosa



Era uma Rosa na janela.
Uma Rosa, tão, pequena...
Que na certeza dos seus sonhos...
Sempre foi Rosa serena.

Se pudesse eu rolaria.
Eu rolaria a mesma cena.
Resgataria essa menina
Mais uma vez essa pequena.

Como o vento delicado, eu voaria na janela.
Para soprar o seu vestido e chegar bem perto dela.
Tocar sua pele macia e vê-la corar toda singela.
Só para recordar o verdadeiro sentido,
do esvoaçante vestido de retalhos.
Só para dar a ela mais caminhos.
Mostrar a ela mais atalhos.

Ah... se eu pudesse!
Se eu pudesse eu rolaria, eu rolaria a mesma cena.
E a Rosa, tão pequena, eu cresceria sem mazela.
Nem se fosse para deixá-la e
nfeitando uma janela.

Essa Rosa, a pequena, cresceu toda, ainda, singela.
E quando olha no etéreo encontra, ainda muitos, traços dela.
Nesse olho que sorri e nessa fala, tão, sem trela.
É a mesma Rosa que cresceu e que, ainda, sonha na janela.

Ah... rosa Rosa, entre as flores, a mais bela!