Pela janela aberta
no muro negro da vida.
Veem-se flores coloridas.
Sente-se o cheiro silvestre.
Parecida com o agreste.
De tosca e rude
Ela se veste:
Impulsiva!
Não lapidada nem polida
Deixa o azul do infinito entrar em seu coração
E revestida de ilusão
no muro negro da vida.
Veem-se flores coloridas.
Sente-se o cheiro silvestre.
Parecida com o agreste.
De tosca e rude
Ela se veste:
Impulsiva!
Não lapidada nem polida
Deixa o azul do infinito entrar em seu coração
E revestida de ilusão
ela segue.
Um comentário:
Hoje ofereci as cores da minha paleta
A uma amiga na sua dor
Ouvi seu choro ao meu ouvido
No fatalismo do desamor
Hoje o sono acordou-me
A nostalgia agitou suas asas cinzentas
Esqueci no acordar o ultimo abraço
E contei as nuvens que eram tantas
Doce beijo
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