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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fernando Pessoa e a fusao de heterônimos

Pedi permissão!
Diretamente do Blog Piauí Herald:
"Fernando Pessoa anuncia a fusão de heterônimos"




Flagrado na Ilha de Caras, Fernando Pessoa disse que está bem mais leve depois que passou a ser um só. “Além de mala, aquele Alberto Caeiro não pegava ninguém.”
LISBOA – Em pronunciamento que pegou de surpresa o mercado editorial, o poeta e investidor Fernando Pessoa anunciou ontem a fusão dos seus heterônimos. Com o enxugamento, as marcas Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro passam a fazer parte da holding Fernando Pessoa S.A. “É uma reengenharia”, explicou o assessor e empresário Mario Sá Carneiro, acrescentando que “de uns tempos para cá ficou claro que era preciso fazer um streamlining na nossa operação se quiséssemos sobreviver num ambiente poético cada vez mais competitivo.” Pessoa confessou que a decisão foi tomada “de coração pesado”, mas o seu CFO não lhe deu alternativas. “Drummond sempre foi um só. A operação dele é enxutinha. Como competir?”, indagou. O poeta chegou a pensar em terceirizar os heterônimos através de um call-center em Goa, mas questões de gramática e semântica acabaram inviabilizando as negociações. “Eles não usam mesóclise”, explicou Pessoa.
A notícia dividiu o mercado editorial. Luiz Schwarcz, editor da Companhia das Letras, disse que a eliminação dos heterônimos ajudará a diminuir os custos de marketing: “O brasileiro médio sabe quem é Fernando Pessoa. Mas as marcas Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro nunca chegaram a se firmar.” Já a Central Única dos Poetas, sindicado ligado à CUT, declarou, em nota, que a medida é “mais um exemplo da brutalidade do mercado”, e confirmou para amanhã uma greve de 48 horas, na qual nenhum poeta fará rimas e Gilberto Gil dirá coisas compreensíveis.
Mario Sá Carneiro declarou que, uma vez consolidada a fusão, a holding Fernando Pessoa S.A. pretende adquirir as marcas T. S. Eliot, Albert Camus, Jean Paul Sartre e Friedrich Nietzsche. “E claro, no futuro, se tivermos bala, toda a obra poética de José Sarney.”

Da categoria: Cultura
Este sensacional texto foi extraído do site
thepiauiherald.com.br
http://www.revistapiaui.com.br/herald/post_138/Fernando_Pessoa_anuncia_fusao_de_heteronimos.aspx

Obrigada pela permissão, Cristina.
Muito legal!
com carinho
da Maraláxia

4 comentários:

hesseherre disse...

Não pedistes permissão a Fernando Pessoa mas se pedisses ele lha daria sem dúvida...não pedi permissão para colocar o capado no meu blog, porque não julguei que estavamos neste nivel....que pena, cara Fátima do versejar enquanto teclas, que dizes poesia em cada sentimento teu...
Preciso mesmo pedir-te?
Em tempo, com esta alteração teu blog mudou para algo de interesse geral, notastes? pois é, anjo...

hesseherre disse...

Adorei este apanhado da tríplice criação de pseudonimos de Pessoa...
mas ainda não me libertei daquela do porco executado segundo as premissas da fazenda...que ritmo, que hemingwayismo nos teus versos...parabens outra vez.

Fátima disse...

Claro que pedi permissão!
Quanto à foto do porco que pegou deste blog, não se preocupe, não é essa a questão!
Não me referi à origem da postagem e a "permissão" no sentido de alfinetá- lo.
Acredite!
Você, em seu blog, também se referiu à origem da foto. É isso!
Quanto ao comentário que fiz em seu blog, referindo-me a foto e ao seu escrito ( em forma de poema ) postarei aqui, qualquer dia desses. Agradeço seus escritos elogiosos em relação ao mesmo.

Era exatamente daquela forma, a matança.
Todos entravam na dança!
Eu era menina.
Ouvia o grito do porco.
De nada adiantava!

E quanto mais ele berrava...
Eu me escondia!
Minha carne tremia por dentro.
Era um lamento triste
o da morte
do porco!

Obrigada!
Sempre com carinho
Fátima

hesseherre disse...

PREFIRA SALSICHAS SADIA,
TEM 'S' DE SERGIO
E NÃO CHIAM...
CREDO!