Durante todo este tempo, na caverna.
Perdida, entre belas sombras, interna.
Acorrentada no fantasioso.
E neste mundo maravilhoso, o tudo, imaginado.
Nada, é o tudo, porque o tudo, de fora, é pecado.
A felicidade plena, ignorância serena.
Pobre pequena!
Apenas uma rosa, no jardim da caverna.
Uma beleza pura, ainda interna.
E o universo de conhecimentos, no esquecimento.
Pobre criança... brincando.
Entre sombras, passando.
E a criança, brilhante e sorridente,
um belo dia, vê um brilho diferente.
Uma luz, um ar forte e quente.
Algo brilhante, contagiante.
Uma luz que a persegue,
e neste brilho, ela segue. Sai!
Raios luminosos partem em sua direção,
como se, generosos, lhe estendessem a mão.
Sente medo e nem pede arrego, segue apenas.
Pobre pequena.
Mente encurtada, pálida, desbotada.
Pobre rosa desfolhada, despetalada.
Na caverna, apenas uma tola menina,
olhando pra cima, entre sombras, sorridente.
Poliana da caverna, brincando de contente.
A claridade... meu Deus!
Quanto a assusta!
E a voz da razão, a chama.
Ela, não reclama, escuta!
Sair da caverna, dos sentidos primários,
e perder seus lindos imaginários.
Que claridade é esta?
Que a aflige, segue e persegue?
Que ofusca tanto a mente
e deixa triste, este contente?
Será que a quer?
Pobre menina, despertando mulher.
Uma rosa apenas.
Antes, serena!
Ainda, na caverna...
pequena!
Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
Um comentário:
Não se apequinha, Óh linda rosinha!
Voce já é uma flor. Não cresça, apenas Floresça no jardim da maraláxia.
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