A sua voz...
Eu não sei que timbre tem.
Se rouca ou cristalina.
Se áspera ou suave.
Se aguda ou grave.
Se cálida também.
Cega eu tateei e vi seu rosto.
Insípida, eu senti o seu gosto.
Surda, a sua voz, agora, eu ouço.
Neste silencio...
Se rouca ou cristalina.
Se áspera ou suave.
Se aguda ou grave.
Se cálida também.
Cega eu tateei e vi seu rosto.
Insípida, eu senti o seu gosto.
Surda, a sua voz, agora, eu ouço.
Neste silencio...
Ela soa grave, rouca e forte.
Fria... como a morte!
3 comentários:
Ai Fatema, a sua voz eu sei que timbre tem.
Ai...como será a voz dela, heim?
Assinatura
Um exercísio poético belo e criativo. O amor virtual induz estas coisas bonitas e aparoxima-nos dos anjos.
Aplaudo
beijinho
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