Não situo
em nenhum tempo.
Sou a ucronia!
Sou um fantasma.
Ou uma manifestação divina.
Epifania!
Das catilinárias eu sou o discurso terceiro.
Não fui o primeiro
porque me escreveram atrasada.
Sou confusa, brincalhona.
Atrapalhada!
Sou o Dédalo da encruzilhada!
Na beleza do firmamento
Sou Ícaro
Vôo deslumbrada.
Sou o próprio labirinto nessa vida emaranhada.
Por isso eu digo que sou tudo.
E às vezes eu não sou nada.
3 comentários:
Será um auto-retrato,delicadamente colorido e suavemente musicado, certamente distorcido pelo espelho metafórico da poesia?
Parece-me que sim.
Aplausos.
Bj
Sempre me coloco assim.
Quando a angústia se apodera de mim.
Obrigada
Fátima
Passo para deixar um beijo e pedir que me leve com você nessa procura.
Pois se acharmos poderemos levar muito mais amigos.
Um super beijo e obrigada pela visita.
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