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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Vôo pro infinito

Felizes os que crêem!
A Maraláxia triste silencia.
Deve ter um vôo das nuvens pro infinito.
Eu quero crer que tenha um lugar pleno,
muito mais bonito.
Que não tenha falha humana.
Que não seja preciso esperar em aeroportos,
e que estes nossos governantes corruptos,
em outro lugar, bem longe, estejam mortos.
E que as pistas do nosso infinito, sejam boas.
Que não haja chuva ruim, nem garoa.
Que realmente haja este lugar eterno,
bem longe deste nosso inferno.
E que um dia, seremos todos, muito felizes.
Eu quero crer!

domingo, 24 de junho de 2007

Sabedoria para depois de amanhã- Nietzsche.

"Está em nossas mãos formar nosso temperamento como um jardim. Plantar vivências arrancar outras.
Fundar uma bela e tranqüila alameda de amizade, ter consciências de olhares discretos para a glória, manter prontos acessos para todos estes bons cantos do próprio jardim, e que ele não nos falte quando dele precisamos."
È... pois é! O pior é que, às vezes isso não ocorre. Que pena... que triste!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Minha floresta




















Nasci em uma floresta rica.
Lá, conheci árvores nobres da vida.
Realizei meus maiores sonhos.
Aprendi valores infinitos.
Verdadeira obra do criador.
Lá aprendi o verdadeiro sentido do amor.
Árvores de capacidade extrema.
De sombra serena.
Onde o belo é ilimitado e simples.
Árvores dispostas com simplicidade de estilo.
Lugar de deleite e devaneio. Um paraíso!
E agora é preciso, um balançar de troncos.
O desmoronar de um destes patamares de talento.
Aprendo, ainda mais, com "ais" deste sofrimento.
Tento ainda sorrir, fazer-me contente.
E carente, questiono o ser humano.
E com tal desengano vejo um carvalho tombar.
Nada posso fazer, nem mesmo o ajudar.
Ainda vivo desta sombra e dela me farto.
E neste aconchego, a Deus peço arrego:
-Ajude um destes carvalhos... por favor!
Que esta floresta tão bem ornamentou.
Esquecendo a própria vida, pra ser doação e amor.
Que viveu em plenitude de alma.
Que agora se aquieta e nada acalma.
Em prece eu peço, que me faça entender.
Esta indesejável conseqüência do viver.
Do muito trabalhar e assim sofrer, morrer!
É isso, apenas isso, que eu quero entender.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Triste aroma

Ela chega e resgata-nos de forma adversa.
Chega de mansinho ou bruscamente e vai roubando um a um, de forma estranha e misteriosa, cruel!
Meus pais, meu irmão, o filho e o neto de meu irmão, meu amigo, o pai de meu amigo, o marido de minha amiga, o filho de minha amiga... e agora eu sinto que de novo, ela ronda e nos sonda.
Deus, quais os mistérios que tudo isso envolve?
Eu não entendo e diante de tudo isso, eu me rendo.
Tenho muito medo desta ida. Triste partida!
De acordo com a crença, bendita doença que nos leva.
Leva-nos à morada do pai, como oferenda.
Quero crer novamente em Deus pai, que é todo poderoso.
Eu quero crer na dimensão deste eterno, neste despojar do corpo.
Nesta entrega total, neste fluir do espírito. Eu quero voltar a crer!
Dizem que é preciso alguns sofrimentos para a redenção eterna, para o gozo pleno do espírito.
E assim crentes, vivemos na esperança da alvorada serena, em dias de glória. Sublime transformação, ou destruição do orgânico, para a elevação da alma.
Alegre despertar no eterno. A verdadeira vida dispersa no invisível absoluto.
Dizem que, é preciso morrer pra poder viver, pra poder ter um remanso de paz, compensando assim, os infortúnios dos dias de lágrimas, das insatisfações terrenas.
Aprendi que, a nossa libertação e o bem fluir no eterno, está ligado aos nossos atos aqui na terra e dependendo deles, seremos felizes no tabernáculo do Pai, em comunhão do espírito.
Eu quero e preciso voltar a crer!
Mas, devo confessar que, eu não gosto do cheiro da morte.
Gostaria de vê-la como esperança de vida, como gozo pleno, algo sereno.
Mas, eu não a entendo e não gosto quando a vejo rondar.
Não gosto da saudade, da separação, que ela faz.
Sinto medo desta ida, triste e dolorosa partida.
Não consigo entendê-la. Não posso amá-la, nem mesmo aceitá-la.
Não posso!
Triste aroma... triste essência!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Guardião de palavras

Eis que surge de meus escritos, um guardião.
Como um lampião, cheio de lampejo.
Com muito gracejo e senso crítico.
Bendiz os meus escritos.
Louvado seja!
Do nada emergindo, minhas palavras seduzindo.
Guardião de minhas palavras.
Faz minhas palavras sacudirem.
Exaurirem de forma desconexa e plena.
Agressivas e serenas.
Desconexas... mas tristes ou contentes.
Fluem normalmente, do meu jeito de ser.
E por assim querer, elas se perdem.
Minhas palavras perdem o sentido.
Perde em mim, o maior abrigo.
A tosse dele se apodera.
E a palavra nele degenera.
Cansaço e dor abdominal.
Olheiras intensas, noites mal dormidas.
Palavras todas, corrompidas.
Triste fim da minha palavra escrita.
Fica o mal escrito, o mal redigido.
Minhas palavras pobres, sem sentido.
Fica aqui o inaudito, o pior de meu escrito.
Melhor deixar de lado.
Deixo aqui, um espaço vago.
O meu todo inacabado.
Eu sou o próprio vago.
E as palavras... Coitadas.
Estão aqui contidas,
Em mim perdidas. .

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Nietzsche

Pra vocês um pequeno trecho de "Nietzsche".
"Eu aprecio deveras hábitos que tem pouca duração; são de um valor inestimável se quisermos aprender a conhecer muitas coisas , muitos estados ,sondar toda a suavidade e amargura. Possuo uma natureza que é feita de hábitos breves, mesmo nas necessidades da saúde física e, de uma maneira geral, tão longe quanto posso ver nela, de alto a baixo dos seus apetites. Imagino sempre comigo que este ou aquela coisa vai satisfazer-me para sempre - uma vez que o próprio hábito breve acredita na eternidade, nesta fé da paixão; imagino que sou invejável por ter descoberto tal objeto; devoro-o de manhã e a noite, e ele espalha em mim uma satisfação, cujas delícias me penetram até a medula dos ossos, não posso desejar mais nada sem comparar, desprezar, ou odiar. E então, um belo dia, aí está: o hábito acabou o seu tempo; o objeto querido deixa-me então, não sob o efeito do meu fastio, mas em paz saciado de mim e eu dele, como se ambos nos devêssemos gratidão e estendemo-nos as mãos para nos despedirmos."

terça-feira, 15 de maio de 2007

Tic-tac

Música do silêncio me invade.
E como me calo?
O tic-tac de um relógio insano.
Droga!
Vou tirá-lo daqui!
Nem grilos... Acreditam nisso?
E eu com isso?
O lamento de uma coruja ao longe.
E o meu pensamento foge em companhia.
Nenhum mugido, nenhum latido.
Um gemido... Dos meus muitos ais.
A lua... Nem a vi!
E as estrelas?
Sempre saio para vê-las.
Olho-as, pra ver se nelas eu me encontro.
Desaponto... Não me encontro!