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Mostrando postagens com marcador Minhas zueiras em poemas. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dos prazeres da carne


Ela o esperava nua em pelo,
com cabelos esvoaçados
e sorriso quase infantil.
E naquele olhar pueril
ele mergulhava.
Deixando-se beijar,
beijava.
Perdido em amores,
ele esquecia pudores
contidos naquele terno.
Era a erupção de um vulcão ao calor
do doce inferno,
culminando com uma explosão luminosa.
Balançando flores,
desfolhava rosas.
Caindo... caindo... caindo...
em um abismo profundo.
Depois do maior grito do mundo,
urrado de prazer.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Arquitetura de um corpo







Se eu pudesse refazer o projeto do meu corpo...
Nada eu mudaria!
Deixaria com as mesmas curvas,
sujeitas a perigosas ultrapassagens.

E se houvesse derrapagens...
aí, sim, eu sinalizaria:
Cuidado! à sua frente curva perigosa.
Reduza a marcha!



Imagem- Google images

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Furor uterino

Pobre menino, espremido na cama.
No colchão em chamas,
pela mulher é esmagado.

O ato termina.
Ela sai de cima.
Libera o coitado.

Assim é a vida da libertina perversa.
Mulher, nenhuma, para ela presta.
Uma santa de dia...
De noite vadia!

E segue...
Profana!
E esmaga o menino.
E rola na cama o furor uterino.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Merda

Diante de qualquer sujeira
Começam as explicações.
Inúmeras sugestões!

Foi só um deslize, uma crise...
Vai passar!
Calma, cuidado...
Não faça você, também, sujeira.
E nem pense na merda pisar.

Para o outro (a):

Já fez... enfrente de vez!
Lembre da história do passarinho.
Se, ainda, está quentinho...
Cale o bico!
Senão um gato você acordará.

Faça da sujeira boa adubagem.
Se a merda for de boa qualidade...
O jardim florescerá!

sábado, 17 de maio de 2008

Não era anjo...

Mas, não era anjo.
Não sei se era lobo ou louco.
Como lobo, uivava.
Como louco, sorria.
Ora aparecia e por mim babava
Ora sumia.

Vesti-me de louca e de ovelha.
Vestida de ovelha, escondida, eu o observava.
Vestida de louca , por ele, eu também babava.
E, também, sorria.
Ora eu aparecia...
Ora eu sumia.

Até que um dia,
sei lá, se lobo ou ovelha.
Se anjos ou loucos.
Momentos poucos de lucidez.
Pensei de vez:
Chega desta loucura!
Anjos não mais existem!
E se, ainda, loucos persistem.
Que, um deles, seja eu.

E, pensando bem:
Se, este normal, como louco fez.
Se... vestiu-se de lobo uma vez.
Acho que não é nenhum dos três:
Nem anjo, nem louco, nem lobo.
É bobo!