
Ela o esperava nua em pelo,
com cabelos esvoaçados
e sorriso quase infantil.
E naquele olhar pueril
ele mergulhava.
Deixando-se beijar,
beijava.
Perdido em amores,
ele esquecia pudores
contidos naquele terno.
Era a erupção de um vulcão ao calor
do doce inferno,
culminando com uma explosão luminosa.
Balançando flores,
desfolhava rosas.
Caindo... caindo... caindo...
em um abismo profundo.
Depois do maior grito do mundo,
urrado de prazer.