Olho o céu e, nada, encontro.
E, neste ponto, me desconcerto.
Não acho certo e, ainda, ciente
fico descrente ao olhar a terra.
Lá, a vida encerra!
Restos descansam, me desaponto.
Lá, te encontro e me desespero.
Cadê minha crença, onde a perdi?
Desde que nasci, fizeste-me crer na alma
Cadê teu espírito, cadê o eterno que acalma?
Cadê o que te animava e que te dava vida?
Perdi, nada encontro desde a tua partida.
Sinto a ausência do teu último expiro.
Ainda respiro tua força em teu sofrimento.
Ainda há tormento de não ter-te olhado.
De não ter-te afagado no último momento.
Foi-se o dia, o trabalho levou-me distante.
Poderias ter me beijado momentos antes.
Já havias partido quando eu cheguei.
Não tive teu último beijo, só eu te beijei!
Sete anos de saudades
E, neste ponto, me desconcerto.
Não acho certo e, ainda, ciente
fico descrente ao olhar a terra.
Lá, a vida encerra!
Restos descansam, me desaponto.
Lá, te encontro e me desespero.
Cadê minha crença, onde a perdi?
Desde que nasci, fizeste-me crer na alma
Cadê teu espírito, cadê o eterno que acalma?
Cadê o que te animava e que te dava vida?
Perdi, nada encontro desde a tua partida.
Sinto a ausência do teu último expiro.
Ainda respiro tua força em teu sofrimento.
Ainda há tormento de não ter-te olhado.
De não ter-te afagado no último momento.
Foi-se o dia, o trabalho levou-me distante.
Poderias ter me beijado momentos antes.
Já havias partido quando eu cheguei.
Não tive teu último beijo, só eu te beijei!
Sete anos de saudades
7 comentários:
Tia, que coisa mais linda... vc escreve muito bem sobre a vovó. Tb sinto saudade daquela alegria, daquele olhar. Mas a morte não existe, é só um recomeço. Creia nisso! Beijos, Ana.
É minha amiga,vc sabia...chorei sim...esse foi um ano triste demais p/ mim ,p/ nós e em cada palavra sua senti na pele essa grande dor que me acompanha e que me deixou"perdida"nesse mundo.
Mas me lembro de sua mãe com muito carinho e saudade...7 anos.
Lindas suas palavras.
Tia, li de novo esse texto........
Como é lindo o que vc escreveu, muito bonito mesmo.
Beijos e parabéns mais uma vez!
Ana.
Pois é... uma Formosa distanciou-me da Rosa.
Ou, foram duas Rosas separadas por uma Formosa?
Uma Rosa expirou. Em um outro espaço floresceu.
Outra Rosa, nesta Formosa, não mais apareceu.
Pra Rosa vivente - Formosa morreu.
Usou como defesa todos os seus espinhos.
Para este trabalho, cortou o caminho.
E o lindo formoso passou a ir sozinho.
Era uma vez duas Rosas, um lindo formoso e uma Formosa.
Bjs da sobrevivente rosa
Lindo muito legal e bem escrito.
Ah, então é por isso que vc não veio mais pra Formosa, tia? O lindo disse que vc vai voltar a ir pra lá com ele. Tô duvidando.................
Beijos, Ana.
SÓ AGORA LÍ ESSA MARAVILHA. SÃO MINHAS AS TUAS PALAVRAS.
MANOTÓ
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