Destilado em poemas
Deste lado
Quando a tristeza eu pressinto.
No absinto eu curo a mágoa.
E nessa água...
Não há quem alegre não fique.
Nesse alambique tem alegria.
Quem sabe um dia...
Todos retornem
Deste lado
Quando a tristeza eu pressinto.
No absinto eu curo a mágoa.
E nessa água...
Não há quem alegre não fique.
Nesse alambique tem alegria.
Quem sabe um dia...
Todos retornem
para trabalhar deste lado.
Aí, então, abrirei as portas
Aí, então, abrirei as portas
em quartos fechados.
Já chorei, já sofri, senti frio...
Sofri baques!
Aqueci-me em Whiskes e conhaques.
Bebi Barack.
Não foi Obama!
Sofri e chorei como quem ama.
E nessa lama...
Já chorei, já sofri, senti frio...
Sofri baques!
Aqueci-me em Whiskes e conhaques.
Bebi Barack.
Não foi Obama!
Sofri e chorei como quem ama.
E nessa lama...
O destilado!
Numa golada enchia a boca
De Maria louca à repreensão.
Quase paulada...
Numa golada enchia a boca
De Maria louca à repreensão.
Quase paulada...
O safanão!
E na tequila, na grappa, no rum...
No Steinhäger , no Gim...
E foi assim
Que eu bebi e que chorei.
E chorando encontrei-me deste lado!
Estava guardado.
E na tequila, na grappa, no rum...
No Steinhäger , no Gim...
E foi assim
Que eu bebi e que chorei.
E chorando encontrei-me deste lado!
Estava guardado.
Estava latente.
Na aguardente...
Na aguardente...
Meu outro lado!
Escondido procurando abrigo
Escondido procurando abrigo
... no Destilado!
2 comentários:
Tia "doidinha", ficou bacana, surpreendente! Vamos brindar: tim...tim, saúde!... para todos nós!
Paulo Miau
Tim... Tim.
Saúde em poemas!
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