Durante muito tempo eu fiquei imaginando como teria sido esse muro, essa separação e, agora, estive perto, vi cicatrizes apenas do que restou, um caminho de paralelepípedos demarcando a linha percorrida anteriormente por êle. Fiquei imaginando como teria sido e embora chovesse e fizesse frio, quis andar por lá, ver o muro restante de perto, fotografar, saber tudo, impossível imaginar tamanha bestialidade. O idealizador do muro foi Walter Ulbricht, chefe de Estado da República Democrática Alemã (RDA). O regime devia ser tão bom, tão bom, que ele precisou dessa muralha para impedir o êxodo de milhares de pessoas para o outro lado, o da República Federal da Alemanha. Vestígios do Muro estão lá, no chão, em acervos nos museus, em pedaços restantes. Cicatrizes, apenas, ficaram, para lembrar o que passou e, hoje, marcam a reunificação de Berlim.
Estas duas fotos é em Checkpoint Charlie, o mais famoso posto fronteiriço entre Leste e Oeste, por onde estrangeiros e diplomatas tinham de passar para chegar a Berlim Oriental. Em junho de 1990, o posto foi desativado. Acima de um casebre mantido até hoje, ainda com os holofotes que serviam para controle, há um alto mastro com retratos de dois soldados uniformizados: de um lado, voltado para Berlim Ocidental, um americano; de outro, voltado para Berlim Oriental, um russo. Ao lado, o museu Haus am Checkpoint Charlie, inaugurado em 1963 na última casa antes da fronteira. Enquanto o Muro existiu, a casa foi um dos principais pontos de apoio a fugitivos da RDA, onde fugas eram planejadas e avaliadas. Hoje, a casa é um museu sobre o Muro.
2 comentários:
Maralaxianos queridos do meu coração!
Que bom que nosso blog voltou a ativa, né?
Tia, tô adorando seus textos sobre a viagem, dá vontade de ir tb!
Miau, saudades de vc!
Tio Tó, no aniversário do meu pai todo mundo disse que faltava o irmão violeiro.... programe-se para o ano que vem, tá?
Beijos a todos e bom domingo.
Ana.
Progamaremos!
Enquanto o Tiotó canta a Tiafá espanta. Que tal,Miau?
Recitar... Recitar... poeminhas banais.
Sempre iguais.
Triviais!
Coisas do cotidiano.
Pobres rimas...
Fazer rir as primas.
Nada mais.
Beijos loucos, recheados de ternura, para vocês, em especial para o Manozé, meu companheiro de viagem. Parabéns a você e estou aguardando seu blog e seus poemas- "Sereiofo".
Com carinho meu
Sereiafa, irmã do "Sereiofozé".
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