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domingo, 25 de abril de 2010

Mina das minas ocultas

De onde a palavra vem?
Se ela pode ser escrita ou falada?
" De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas?"
Diria Augusto.
Do anjos...
Augusto!

Custo a ser lavra da terra
Ou da pedra
Pintada, tangida...
Dançada, mimada...
Minada!

Na madrugada sou a mina
Das minas ocultas!
Quem me escuta são minhas palavras perdidas.
Perdidas no som do silêncio que ecoa.
No feixe das moléculas nervosas que voam.

Já sustentei Pilares da Criação.
Hoje sou planetária nebulosa em desintegração
Que, aos poucos, em hidrogênio, plasma e poeira
É transformada.

Sou a verdade, em palavras, escancarada.
Na madrugada sou invólucro brilhante
de plasma e gás
Disperso no ar.

3 comentários:

Nilson Barcelli disse...

"Na madrugada sou a mina
Das minas ocultas!"
A sua poesia é uma mina...
A palavra mina pode ter várias conotações. Tanto pode ser coisa que explode, que tem água, minérios ou um achado. Para não falhar, tomei como válidos todos os significados e, em qualquer caso, a sua poesia é mesmo um achado que nasce com muita energia da sua alma.
Querida amiga, boa semana.
Beijos.

Fátima disse...

Meu caro poeta, este poema eu escrevi em um comentário de " Um poema nosso de cada dia", do poeta Henrique Pedro, cuja poesia continha os versos:
" Custo a ser lavra da terra
Ou da pedra
pintada
tangida
dançada
minada"
Estes versos, de autoria dele, me inspiraram o poema.
MIMADA... é coisa da Maraláxia!
E mina, aqui no Brasil, também tem a conotação de menina.

Com carinho
Da Mina Mimada da Maraláxia

Frederico Salvo disse...

De onde vêm as palavras realmente não sei. Mas, seja lá de onde vieram as suas, estão belas. Parabéns e obrigado por sua presença lá no "Pistas de mim mesmo".
Beijos.