Do quintal olhei o céu.
Contei as estrelas!
As folhas do jardim balançavam
E eu pude vê-las na água.
Ondas formavam pela ação do vento.
Nenhum lamento ouvi.
Fiquei ali
Ondas formavam pela ação do vento.
Nenhum lamento ouvi.
Fiquei ali
Sozinha!
Admirando.
Senti o vento me beijando.
Senti meu corpo
Ao sopro divino flutuando.
A terra solta a meus pés
Vi um formigueiro.
Deixei que no quintal morada fizesse.
Se alguém merece renovar a terra
Deixei que no quintal morada fizesse.
Se alguém merece renovar a terra
são as formigas!
Tentei falar com elas.
Descobri que são surdas.
Fiquei, então, muda
Olhando o terreno.
O sereno...
As estrelas no firmamento.
As folhas, as flores do jardim balançando ao vento.
Que encantamento.
Que paz!
Que paz!
5 comentários:
Ai que delícia!!!!!!! Senti a paz daqui!!!!! Viva a tranquilidade e a nossa capacidade de apreciar as coisas simples da vida! Beijos,
Ana.
Saber agarrar um ou mais momentos e transformar isso em poesia, é a sua especialidade poética.
Gostei imenso do seu poema. Para além de ter ficado a saber que as formigas são surdas... vc é inimitável, querida amiga Fátima...
Boa semana, beijos.
Coitadas são surdas fuuuu...
Quem Fá???
as formigas!!!...por isso não sairam daí fuuuu hahahaha
Querida não consegui por uma foto minha no seu blog...mais tarde tento de nova
Bjs da nova seguidora,não mais anônima.
Linda a piscina
seu Blog é lindo e seus trabalhos são ótimos, um grande abraço.
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