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sábado, 1 de março de 2008


Como um cão, pacientemente te esperei.
Como eles, pacientemente aqui estou.
Com instinto animal, eu poderei surtar.
Atacar, revidar!

Mas, eu não surtarei.
Não atacarei, nem revidarei.
Agirei sempre de forma branda.
Apesar das explosões, falo sempre com o coração.
Mas ontem, quando te esperava...
Era de uma forma ardente.
Meio que sorrindo... Um sorriso quente.
Lindo!!!
E se fosse realmente um cão...
Envolver-te-ia com minhas patas.
Beijar-te-ia com loucas lambidas.
Afagar-te- ia!
Acenaria, p
ularia em ti!
Derrubar-te-ia com as patas dianteiras.
Bateria com elas em teu peito.
Derrubaria o que estivesse ao teu lado
Com meu rabo, todo, estabanado.
Impetuosamente, estabanadamente.
Mas, te derrubaria!
... E rolaríamos pelo chão.
E docemente, eu apoiaria meu focinho em teu peito.
E ficaria assim por longos minutos.
Em êxtase!
Apenas como os animais conseguem.
Apenas como os cães.
(outubro de 2007)
Esta foto é de um dos nobres seres da minha vida.
Esta foi e sempre será a minha fiel e inesquecível amiga Julie.
Saudades!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Sentimentos da natureza

Sentimentos que explodem
De forma natural.
Como um animal na defensiva.
Ou como a reação da natureza.
Intempestiva!

Como as águas de um rio que calmo fluía.
Até que um dia, em suas margens...
O lixo vai sendo, pelo homem, depositado.
O rio pede as suas mansas águas que,
contornem a ofensiva e mudem de lado.

É preciso seguir o fluxo.
Tenta o refluxo!
E... nada!
O homem nada respeita.
Assim segue, ele a persegue!

Situação então, da feliz natureza, desconhecida.
Qual a causa da enchente, desta explosão?
É irracionalidade do ser da natureza, perder
a razão?
Será que "ela" sente prazer em destruir?
Era tão fácil a água do rio fluir...

A natureza que, sempre, tudo anima.
Que dá vida a tudo que a envolve.
Não a culpem...
O enfoque é o próprio homem.

Pobre homem que a acompanha.
Que, por tantas vezes, a destrói.
Não mais engana
... Disfarça!

Da natureza, ele tira a graça.
Joga o entulho de mansinho.
Polui o rio devagarinho.
Aos poucos...
Mata!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ser poeta

A poesia é algo estranho.
Ela surge, não tem tamanho.
É na estrofe, é no verso...
Que o poeta mostra, todo o reverso.

Tem rimas ricas e rimas pobres.
O poeta usa palavras, nada encobre!
Fala de angústias e de suas loucuras.
De sua alegria e de sua ternura.

E neste enlevo do escrever.
Grita devaneios do seu querer.
Angústias que vem e que vão embora.
Ser poeta é nada mais ser: A alma toda...
Toda de fora.

( Minha visão sobre poetar )

domingo, 24 de fevereiro de 2008

As Rosas não falam ?

As Rosas falam sim!
... E, como falam!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Assim morrer



Havia uma floresta cheia de pássaros.
Lá, havia encanto e neste canto riachos.
Rios que, no mar desembocavam.
Ao lado de uma pedra, havia uma sereia.
Seu canto alegre, de repente, tornou tão triste.
Ela era de uma sensibilidade nata.
De anjos, incorporada.
A sereia foi vendo a sua floresta ser desfeita.
Toda transformada!
O verde ficou estranho.
Judiação sem tamanho, toda queimada.
Poluído, ficaram os rios, os riachos, toda a natureza.
Pássaros migraram!
Toda aquela beleza ficou em um tempo perdido.
A sereia balbuciava cantos sem sentido.
Ninguém entendia!
Ao lado daquela imóvel pedra...
Ela observava as águas que se misturavam
E caiam de forma indefinida.
E em um penhasco, ela quis ser cachoeira.
Sorriu de brincadeira, pensou na vida.
Observava as águas que caiam.
A mistura era estranha...
Idéias confusas, sentimentos mesclados.
Quem sabe?
... Se um declive na sereia- cachoeira houvesse.
E, assim como a água, ela pudesse.
Misturar-se toda, correr, fluir, viver.
Ou, cair bruscamente.
Descer rio abaixo
Despencar do penhasco.
E...
Morrer!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Confissão

E no confessionário...
Ato de contrição minha filha!
Mas, padre...
Contração?
Não, ato de CONTRIÇÃO!!!
Bem, vou ver se lembro.
Confesso que pequei em pensamentos.... e, palavras... atos...
- AS AÇÕES!
O quê?!?! ... O Senhor quer as ações!?!?
Encolhi no banquinho, ao lado da minha mais fútil e dispendiosa aquisição da galeria Vittorio Emanuele, em Milão.
Agarrei-me a bolsa toda de pelica da Louis Vuitton, Luis Gutão, Louis sei lá o quê (adquirida em euros promocionais, é claro!).
Pensei... NÃO ABRO!
Suas ações, minha filha, ABRA!
O quê????
Isto! Abra e após ter aberto, eu darei as jaculatórias.
Nossa! Pensei... agora “ph... eu” de vez. Estou frita!
Abra o seu coração minha filha e liberte esta sua aprisionada alma.
Liberte todos estes seus pensamentos maliciosos e diga suas “ações pecaminosas”, se é que existem!
Ahhh ... Bem padre, eu estou aqui não só para aliviar minha alma, meus pensamentos libidinosos. Quero também, aliviar o meu corpo. Quero torná-lo livre para quando chegar o momento de a terra o cobrir, a cartilagem possa ser desfeita e liberar meus lindos e delicados ossos. Que, desarticulados, eles possam fluir livres do pecado. Leves e soltos!
Eu desejo ser um adubo digno de sob este solo repousar. Desejo, bem nutri-lo e assim florir.
Minha filha... O corpo, bem como todos os desejos, neste temporal passa. Mas, a alma perdura no eterno, no desconhecido. Cuide, pois de sua alma, o corpo...
Neste momento, lembrei- me de algumas passagens engraçadas lá da minha Maraláxia e desatei a rir, pensei: "Ta bom... Cuide da alma porque o corpo.... "
Que foi minha filha?
Nada não padre...
E continuou:
Pois bem, quem bem vive e crê, terá a vida eterna.
Mas, padre... eu creio e por crê-lo, aqui estou. Eu quero florir!
Vá, minha filha, se todo pecado fosse igual ao seu...
Eu a abençôo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Vá em paz!
Mas, padre... E a penitência?
Continue nutrindo o seu espaço com alegria e com sua vontade de viver, já é fértil adubagem.
Tenho a impressão que, ele gostaria mesmo de dizer : Vá pro inferno e não encha mais o saco!
Mas, ele é muito gente boa, é alguém que, eu amo de paixão, meu querido e sempre amigo. Meu confessor, muito querido mesmo! Ocupa um espaço enorme em meu coração. Um beijo, por guardar a sete chaves os meus mais terríveis segredos- pecados banais.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O rei e a nuvem de fumaça


Em um lugar muito distante havia um rei, uma rainha, príncipes e princesinhas.
Como todo rei, neste lugar, ele liderava e por muitas vezes incomodava. Aprendeu a desempenhar formalmente, todos os seus deveres.
Parecia deixar para a história seu trabalho bem feito e uma vida de insatisfações pessoais.
Irrequieto ele parecia descontente com alguns itens da vida e como alguns monarcas, ele parecia ser muito covarde. Não conseguia abdicar do trono e distante de seus súditos ele navegava e se comunicava através de uma aldeia global imensa. Submersa!
Certa vez, em uma dessas comunicações, ele recebeu um sinal estranho, um tanto primitivo. Não sabe ao certo se foi através de fumaça ou tambor, mas foi um sinal captado de forma diferente. Com certeza, jamais visto!
Sagaz e intrigante, ele tentou entrar neste mundo que, aparentemente o fascinava. O rei era astuto, crasso, não admitia nada inquiridor. Colocou, em alguns momentos, no ignore, estes sinais elementares. Buscava e buscava sinais mais abertos, mais acessíveis. Que coisa ridícula, tambores e fumaças! Mas, ele não parava de navegar e observar sinais através desta imensa aldeia global. Ele nada entendia de um mundinho tão restrito, onde a fumaça imperava e sons surdos de tambores ressoavam. Ridículo!
O rei permaneceu em sua monarquia por muitos e muitos anos. Como todo monarca, não queria abdicar do trono.
Viveu insatisfeito e, muitas vezes, triste. Não contratou nenhum Rufino para satisfazê-lo sexualmente, nem carregou franguinhos no bolso para saciar a sua fome, embora fosse um tanto guloso. Em outro lado do mundo, ainda, havia uma pequena fumaça, que às vezes dançava fazendo graça. O rei observava de longe e nada entendia, argumentava- resistente.
Até que, um dia, quando se questionava a saúde de um dos componentes da aldeia, a fumaça levantou e falou em tom de graça sobre a morte, pois os deuses que habitavam os seres desta aldeia eram muito felizes e muito atrapalhados, sempre, misturavam tudo. Faziam graça.
Noooossssa! O rei ficou muito zangado, não entendeu bem, julgou o sinal emitido como ofensivo e a cada mensagem de alegria que dançava no ar em forma de: OBAAA!
Ele ficava muito enfurecido!
Então, muito irritado, ele mudou de lado e novamente entrou (voltou) para o mundo global.
Estes sinais de fumaça eram emitidos de uma aldeia muito distante. Esta fumaça não o intrigava mais.
E, foi assim que este rei continuou o seu reinado,nesta busca incessante. Às vezes questionava a fumaça como errante.
Não... Ninguém entendeu estes estranhos sinais emitidos. Nem mesmo o sábio e respeitoso rei.
A vida passou e ele não conseguiu entender nada da graça que havia na fumaça. Nada entendeu, nada encontrou, mesmo porque ele estava totalmente perdido no reinado da vida. Mas, como todo rei, passou para a história!
Foi aclamado pela sua descendência, como todos os ilustres “reais” seres: pessoa honesta e cumpridora de deveres.
A fumaça continuou em um mundo perdido, em instintos e primitivos sinais. Dançava no ar, tentando alçar vôo mais alto, fazendo o mundo enxergar a beleza e a leveza de viver.
Tão fácil voar! Mas, como fumaça desmanchava-se toda. Espatifava no ar!
Dançou, dançou... e, nem tentou juntar-se as nuvens para ser transformada em chuva, nutrir o solo e, quem sabe, nascer a flor. Ficou no ar e no oba- oba... esfumaçou!
Era uma vez um rei e uma nuvem de fumaça.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Cores tristes

Você é frio, às vezes ausente.
Mas, quando aparece, aquece.
Desperta em mim sentimentos esquecidos.
Ensina e, ainda por cima, faz-me rever conhecimentos.
E, com algum lamento, vejo o meu tempo perdido.
Tento correr, ler e escrever o que vai à minha alma.
Nada me acalma, corro e atropelo.
Fala-me das limitações e do transtorno do amor.
E com tal dor os meus velhos conceitos você faz ruir.
Luto, tento de o meu mundo sair.
Eu não consigo!
Para amar alguém é preciso admirar.
Para viver bem com alguém é preciso respeitar.
Não sei bem o que acontece...
quando os bons sentimentos adormecem.
Quando a admiração é substituída por sentimentos outros.
Quando o ser supostamente amado fica no ausente.
Quando a tristeza substitui o contente.
Quando tudo o que estava à mão...

Foge do alcance, cai por terra,
emporcalha o chão.
Não há como proceder qualquer limpeza.
E é com tristeza que nesta tela...
Eu uso as cores mais tristes da aquarela.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Marley e eu

(Uma amiga comparou a minha impulsividade a de Marley e escrevi isto ao lê-lo, faz algum tempo) ... MARLEY e eu :
Pode ser que eu tenha alguma semelhança com ele sim. Impetuosa e nenhum modelo de perfeição. Movida por instintos! Pensante ao extremo. Mas, dificilmente centrada, explosiva em quase tudo. Os sentimentos a pele, demonstrados em minhas emoções e em minha alegria. Não consigo deter-me e nem tento, nem quero. Chego a explodir!
Olho e não olho para trás. Vivo as emoções de cada dia, a cada dia, impulsivamente. Quero viver! Corro de encontro ao tempo e mesmo contra o tempo. Vivo e pulo. Será que o meu latido seria este agito, este falar, falar neste sorriso esfuziante? Pura vivacidade, curiosidade e disposição adolescente. É... acredito que eu tenha muito de um quadrúpede.
Muitos de meus instintos são irracionais. Principalmente quando o referencial é viver, amar.
Acredito que sim! Sei que, se conservarmos a alegria da vida e a vontade de vivê-la, jamais nós seremos vencidos por tristezas, maldades, pelo silêncio que, às vezes, nos são impostos. Vivendo-a bem, nem a morte nos fará assustar. Nem este silêncio que soa sepulcral.
Impulsiva e feliz. Rebelde sim, às vezes. Mas, sorridente, ainda crente na vida. ... Se assim vivermos e crermos, melhor! Não importa o que a nossa face conta com o passar do tempo, o que importa realmente é o nosso estado de ser. A nossa alegria de viver. As rugas?

Que sejam de caretas, de micagens. De tanto rir.
É isto que ninguém pode perder ou deixar de ter, ser ou buscar. Sempre!
Busco e transmito minha alegria e meu descontentamento. Em alguns momentos, minha angústia. Transparência de ser!
Quero saborear da vida, todos os sabores. Usar, nela, todos os sentidos. Ver todas as cores. A vida é única, breve e linda! Tem que ser bem vivida.
Sinto vontade de vivê-la e vê-la assim e de continuar sendo assim.Tudo passa tão rápido...

Seria tão reprovável uma filosofia de vida assim?
Não dar importância a certas coisas, tal qual a própria política que, normalmente enoja e satirizamos? Ignoro tantas coisas... Autista, sim! Quando quero e, como, quero! Seria tamanha ignorância assim?
Gostaria mesmo de manter a filosofia do simples.
A filosofia do "SER", na mais pura essência. Juro!
E andar como sempre faço, descalça! Como as borboletas, além de voar, sentir sabores (o gosto) com os pés. Pés descalços. Torná-los cascudos de tanto tatear o chão, sentir a terra sob os meus pés. Mas, sentir!

Tal quais as patas de um cão.
Sim! Eu sou, talvez, um deles.
Farejo sonhos. Gosto de lati-los bem alto. Todos eles!
Meus abanos são em forma de alegria.

Estabanados sorrisos.
Enfim, eu quero latir e amar como os cães. Apenas isto!
Ilimitadamente, incondicionalmente... Apenas AMAR!
Ame você também, como os cães!
Uma latida para vocês!
AUUUUUUUUUUUUUUUU
COM CARINHO MEU ACENO
... MEU "ABANO"
... Meu agito de alegria e de dor.
10 DE OUTUBRO DE 2006