Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
contador
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Fantasmas de um homem

Misturam à mente.
Formam um novelo confuso.
Obtuso.
Demente.
Freqüentes fantasmas
Nesse emaranhado
Desassossegado.
Corre... corre... corre...
Morre o homem
Sem ter nascido o menino.
Corre o beijo frouxo
libertino.
Morre o abraço.
Mergulhado no cansaço
Do abismo interior
Tamanha dor
Que dói mesmo sem ter sido
Pela vida machucado.
E, assim, se encerra.
Afunda, se enterra
Em impulsos mórbidos de morte.
Entregue à suposta má sorte...
No fosso o pescoço.
A corda.
Um pulo e...
Do sangue estagnado à poça.
É a fossa...
É a morte!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Além do oceano
domingo, 15 de agosto de 2010
Ilha de um Homem
Em mansas ondas o barco o levava.
E ele versejava pecados veniais
Desejos carnais subentendidos
Vestidos de homem.
Atracado o batel
Palavras insufladas rasgaram
Em relâmpagos no céu
E o marinheiro, de libido pulsante,
Na ilha despido
O normal.
Rolava na areia
em vagas doces de sal
Desejos
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Indelicadeza com as flores

Ando sem inspiração.
Ando sem versos,
meio sem prosa.
Será que começa a murchar a Rosa?
Estava observando o meu corpo.
Escultural, pela idade.
Olhei minhas mãos.
Sem nenhuma mancha, é verdade.
Mas percebo que o rosto...
Começa a sentir o desgosto do tempo.
Vejo algumas pétalas despetaladas.
E percebo que a vida é indelicada
com as flores.
domingo, 8 de agosto de 2010
Ao meu pai

Um Homem.
Preparou a terra.
Lançou a semente.
Doente, não colheu o fruto.
Nem regou a última flor.
Partiu.
O espírito se esvaiu do corpo
Como um sopro.
Para virar saudade.
Nós somos a verdade, eu e meus irmãos,
dos sonhos deste homem:
Nosso pai.
Hoje, no dia dos pais, escrevo versos.
E em cada verso que escrevo
Deixo um beijo
de amor.
E a minha dor
ainda criança.
Congelei em meu peito a lembrança.
Do último suspiro.
Do último sopro.
E do corpo morto
... na sala.
Um beijo, Pai.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Anjos meus
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Jeito estúpido de ser
Não compactuo com os seus desejos.
Nem mais desejo os carinhos seus.
Não concordo com o seu jeito de pensar.
Nem quero que concorde com os meus.
Caminharei ao seu lado.
Mesmo que fique calado
Torne-me uma estranha
E de minhas entranhas brote a indiferença.
Não compensa mudar o rumo agora.
Está quase na hora de ir embora.
E o amor é apenas um encanto.
Se me encantei ...
Agora me espanto
Com seu jeito estúpido de ser.