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domingo, 18 de maio de 2008

Pra matar saudade


Não só na camiseta estampada.
Mas, com coração enorme, desmanchando em coraçãozinho. Lá, você estava!
Neste lugar que encanta...
você brincava.
Este lugar nunca deixou dúvidas, nem muita saudade.
Por que passa o tempo, aumenta a idade e ele é nosso ainda.
Todos nós sabemos onde se encontra.
É um lugar que nunca desapontou, nem desaponta.
Até a arquitetura mantida, continua fiel em nossa vida.
Os mesmos janelões, as mesmas portas.
O mesmo quarto da vovó Rosa, a mesma cama.
As flores e os frutos no enorme quintal.
E, ainda, roupas no varal.
Alguns já se foram.
Mas, muitos outros chegaram, sempre em forma de amor.
Deus tem sido generoso.
É gostoso ver as crianças brincando
e querendo morar neste paraíso.
Pra viver bem, viu o que é preciso?
Não é preciso muito.
Quase nada!
É só ensinar a amar
E fazer do amor, morada.
Esta porta, feito mesa, vocês brincavam.
De flores do nosso jardim, vocês a ornamentavam.
É... minha querida Ana.
Alguns já foram e outros estão indo embora
... Agora!
Triste esta despedida, triste este ir.
Ver alguém que amamos partir.
Que pena!
Mas, ainda, somos afortunados.
Temos ao nosso lado, esta preciosidade.
O mesmo lugar da infância, pra matar saudade.

Parabéns Ana Cláudia!
Felicidades, muitos anos de vida!
Gostaria de não vê-la chorar.
Mas, chore... Sei que vai chorar!
Um beijo!

sábado, 17 de maio de 2008

Não era anjo...

Mas, não era anjo.
Não sei se era lobo ou louco.
Como lobo, uivava.
Como louco, sorria.
Ora aparecia e por mim babava
Ora sumia.

Vesti-me de louca e de ovelha.
Vestida de ovelha, escondida, eu o observava.
Vestida de louca , por ele, eu também babava.
E, também, sorria.
Ora eu aparecia...
Ora eu sumia.

Até que um dia,
sei lá, se lobo ou ovelha.
Se anjos ou loucos.
Momentos poucos de lucidez.
Pensei de vez:
Chega desta loucura!
Anjos não mais existem!
E se, ainda, loucos persistem.
Que, um deles, seja eu.

E, pensando bem:
Se, este normal, como louco fez.
Se... vestiu-se de lobo uma vez.
Acho que não é nenhum dos três:
Nem anjo, nem louco, nem lobo.
É bobo!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Soneto a um anjo

Era um anjo, eu sei que era anjo.
Mas, mal sua asa eu via.
Só sei que, quando aparecia...
Era motivo de graça, magia.

Voávamos para lugares distantes.
Ofegantes, buscávamos entre as estrelas
O que havíamos perdido.
O que havia ficado, em um espaço, esquecido.

Não me perguntem o sexo.
Nunca vi, não sei.
Só sei que, com este anjo, sonhei.

Como todo anjo, assexuado!
Permaneceu ao meu lado.
E, com ele, voei.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Desfiladeiro

Às vezes, dá vontade de pegar uma estrada e...
ir embora!
Até perder de vista.
E, se perguntarem
o porquê da fugida da dentista...
Digam que:
um dia, para se encontrar,
tentou mudar de lugar.
Na bagagem, não levava nada.
Só a angústia do momento.
Turbilhão em pensamento.
Mais nada!
Saiu pela estrada.
Como se procurasse um desfiladeiro.
Pra subir bem alto e jogar o corpo inteiro.
...
Mais nada!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ser Mãe


Dizem que o importante é o plantio. Pois é, a semente foi boa. Tenho colhido o que há de melhor. Tenho aprendido muito com a colheita destes bons frutos.
Olhe isso Carolina!
Desde pequena, preocupada com a justiça!
No verso desta cartinha há o endereço de seu primo ( " sua ... casa é na cidade tal, rua, número e telefone" ) e faz um apelo ao Ibama- que tome as devidas providências. Para que ele, não faça mais isto. E assim você cresceu, sensível.
À caminho da justiça!








Obrigada por existir e por ter permitido em minha vida, muitas alegrias.
Ser Mãe não é padecer em um paraíso. Ser mãe é somente preciso... SER MÃE!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ser Mãe...





Que bom que tenha tido vontade de viver. E eu quis, tanto, que você vivesse!!
E Deus fez com que vivesse
para que você salvasse muitas, outras, vidas.

E você viveu Ana letícia! Para a alegria de todos nós.
Agradeço a Deus pela sua vida e pela graça de ser sua mãe.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Só...
Sempre só!
Mesmo em sonhos, pensamentos.

... Só!
E quando imagina estar com alguém...
Não há mais ninguém
Além do só!
Apenas projetam-se desejos.
E, nestes ensejos,
de projeto em projeto...
Estará por certo

... Só!
Definitivamente só!

sábado, 3 de maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Sísifos- Parabéns!

Parabéns trabalhadores!
Incansáveis seres no rochedo de Sísifo.

A mitologia grega se repete negra.
Condenados pela sede do ter que consome
De maneira incessante, trabalha o homem.
Seres teimosos, talvez errantes.
Dão a vida à própria sorte.
E, quando vêem já estão à morte.
Carregam eternamente uma pedra.
Tão pesada que nem se agüenta.
E, ao chegar à vertente, ela despenca.
Mal a pedra atinge o cume, volta a cair pelo seu próprio peso e o trabalho recomeça. Homens Sísifos tentam o trabalho honesto e deparam diante do cansaço, por vezes, em vão. Infrutífero!
E, sobe com a pedra e, carrega a pedra...
E, quando pensam estar chegando lá, eis que rola a bendita e começa tudo de novo... Injustiças, impostos mils, desigualdades, sacanagens todas!

E, ainda por cima, o consumismo.
E, dá-lhe pedra! E, lá vai carregar pedra...
O melhor seria estar na pedra e, como homem da pedra... Quem sabe?
Parabéns trabalhadores, qualificação na qual me incluo. Agentes de esforços baldados e nem sempre úteis! Temos a consciência do suor sem fim, com cargas tributárias pesadas para nós, agentes do trabalho honesto. Cumprimos doridas penas.
Coisa pesada, mais pesada que o próprio peso da teimosa pedra. E, vamos nós!
Obstinados, teimosos, honestos!