Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
contador
sábado, 29 de setembro de 2007
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Sonhando ao som de Ravel
Sonho...
Sonho no embalo da dança.
Na hora de sonhar, sou mulher, sou criança.
E nesta dança... sou mulher
... Você quer?
Só pra dançar!
Sonho que você está comigo.
Sonho no embalo da dança.
Na hora de sonhar, sou mulher, sou criança.
E nesta dança... sou mulher
... Você quer?
Só pra dançar!
Sonho que você está comigo.
Fecho os olhos e vejo o céu.
Ao som do bolero de Ravel.
Resplandecente de luz,
cheio de estrelas cintilantes
Ao som do bolero de Ravel.
Resplandecente de luz,
cheio de estrelas cintilantes
... e sonho como antes.
Sinto o toque de suas mãos.
Sinto o calor do seu rosto junto ao meu.
Você e eu!
Sinto o calor do seu rosto junto ao meu.
Você e eu!
Ouço os anjos.
Que, do alto, cantam docemente.
E como antigamente, eu sinto seus lábios.
Seu beijo... desejo!
Ouço um canto e neste canto, me encanto.
O nosso corpo em leve movimento.
E neste envolvimento...
E como antigamente, eu sinto seus lábios.
Seu beijo... desejo!
Ouço um canto e neste canto, me encanto.
O nosso corpo em leve movimento.
E neste envolvimento...
seu braço em laço,
na minha cintura lança.
Docemente me embala e me balança.
Com um beijo me cala.
na minha cintura lança.
Docemente me embala e me balança.
Com um beijo me cala.
Nada fala!
E quando ouço a sua fala... é apenas um sussurrar.
E ao toque, a pele arrepiar.
Ao som dos anjos...
Melodias entoando, de forma magistral.
Encantamento celestial.
Doce envolvimento... doce laço.
E quando ouço a sua fala... é apenas um sussurrar.
E ao toque, a pele arrepiar.
Ao som dos anjos...
Melodias entoando, de forma magistral.
Encantamento celestial.
Doce envolvimento... doce laço.
Perdida em encantamento
... Em abraços.
...Em seus braços!
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Já ?
...Amarrado, de mãos atadas,
amordaçado em um canto?
Você já gritou bem alto,
e ninguém ouviu o seu pranto?
... Já?
É assim que, por vezes, eu sinto.
E por mais que eu tente,
ou que eu lamente...
Tudo se perde no infinito grito.
Abafado, sufocado.
Perdido...
no vago!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Heterônimos ou Homônimos?
Escrevendo poesias,
com vários pseudônimos.
Brincando compararam-me
ao Fernando Pessoa,
pelos muitos heterônimos.
Sou Rosa Pessoa.
Sou Ricardo Reis.
Alberto Caieiro.
Sou Leão e às vezes cordeiro.
Sou rosa.
Sou um jardim inteiro!
Sou rio, mar e sou sereia.
Sou brincadeira e seriedade.
Não sou de mentira,
com vários pseudônimos.
Brincando compararam-me
ao Fernando Pessoa,
pelos muitos heterônimos.
Sou Rosa Pessoa.
Sou Ricardo Reis.
Alberto Caieiro.
Sou Leão e às vezes cordeiro.
Sou rosa.
Sou um jardim inteiro!
Sou rio, mar e sou sereia.
Sou brincadeira e seriedade.
Não sou de mentira,
sou de verdade!
Sou brisa, calmaria, vendaval.
Chuva leve, temporal.
Sou multifacetada!
Sou tudo e sou nada.
Heterônimos?
Sou anjo, nunca demônio!
Sou só uma rosa.
Única palavra, muitos homônimos!
O sentido da rosa é diverso.
Assim eu falo e nada calo.
Escrevo o verso.
Sou brisa, calmaria, vendaval.
Chuva leve, temporal.
Sou multifacetada!
Sou tudo e sou nada.
Heterônimos?
Sou anjo, nunca demônio!
Sou só uma rosa.
Única palavra, muitos homônimos!
O sentido da rosa é diverso.
Assim eu falo e nada calo.
Escrevo o verso.
Tempestade
O vento lá fora,
parece excitado.
Murmurante, balança.
E em solidário lamento,
tenta suavizar
parece excitado.
Murmurante, balança.
E em solidário lamento,
tenta suavizar
o que dói, aqui dentro.
Nada consegue!
Não há vento,
que esta dor carregue.
Tempestade!
Nada consegue!
Não há vento,
que esta dor carregue.
Tempestade!
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Comentários
Estes comentários do blog...
São muito engraçados!
Uns, dizem que sou louca.
Criticam e de mim discordam.
Tudo eu levo em brincadeira.
Elogiam meus escritos quando triste.
Outros riem das minhas asneiras.
De Assum preto já me chamaram.
Notas musicais já me mandaram.
Beijos sonoros.
Sugerem-me pinico florido de margarida.
E desejam que pássaros canoros cubram minha vida.
Alguns assinam, outros se escondem
em assinadas assinaturas.
Doces criaturas!
Sei que é graça.
Bom... assim a vida passa.
Escrevem Credo em Cruz,
dependendo da postagem.
Mas, em todas estas mensagens...
Eu sinto muito, muito carinho.
E é disso que é feito o meu ninho.
Voltem sempre aqui na Maraláxia.
Obrigada!
São muito engraçados!
Uns, dizem que sou louca.
Criticam e de mim discordam.
Tudo eu levo em brincadeira.
Elogiam meus escritos quando triste.
Outros riem das minhas asneiras.
De Assum preto já me chamaram.
Notas musicais já me mandaram.
Beijos sonoros.
Sugerem-me pinico florido de margarida.
E desejam que pássaros canoros cubram minha vida.
Alguns assinam, outros se escondem
em assinadas assinaturas.
Doces criaturas!
Sei que é graça.
Bom... assim a vida passa.
Escrevem Credo em Cruz,
dependendo da postagem.
Mas, em todas estas mensagens...
Eu sinto muito, muito carinho.
E é disso que é feito o meu ninho.
Voltem sempre aqui na Maraláxia.
Obrigada!
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
O sol daqui
Aqui, o sol também está bonito, como sempre.
Eu é que estou diferente.
Um sentimento triste e angustiante.
Não agora, já de antes, me povoa.
Coisa à toa!
Alguma coisa acontece.
E quando anoitece, meu coração chora.
Sinto vontade de voar, de ir embora.
Talvez, por observar e dar ouvidos a passarada.
E acordada na madrugada, eu penso sobre a vida.
E arrependida, de não ter voado, eu me entristeço.
Sei que muita coisa da vida...
Não, eu não mereço!
Mas, eu não sou um pássaro.
Não tenho asas e nem sei, como eles, voar.
Não tenho asas e nem sei, como eles, voar.
Fico sempre no mesmo lugar.
Se eu conseguisse...
Meu vôo seria lindo, o mais bonito.
Meu vôo seria lindo, o mais bonito.
Seria terno, louco, cósmico.
Infinito!
Infinito!
Afinal, eu sou uma estrela!
Nasci para brilhar como o sol.
Para aquecer e ser generosa.
Chamam-me louca...
Mas, sou apenas uma rosa.
Mas, sou apenas uma rosa.
Sim, eu serei lembrada como a passarada.
Alguém que tentou voar para salvar tudo.
Não conseguiu, não voou.
Nem salvou nada!
Nem salvou nada!
domingo, 23 de setembro de 2007
Hamlet
Dedico a todos os seres que se enganam, que se entristecem.
Que corroem internamente, sofrem, choram e em sorrisos se escondem. E que heroicamente ou covardemente se calam e... morrem.
À vocês: Hamlet, a tragédia da dúvida, do desespero, da solidão.
"Ser ou não ser... Eis a questão."
"Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer..., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência. Desta arte o natural frescor de nossa resolução definha sob a máscara do pensamento, e empresas momentosas se desviam da meta diante dessas reflexões, e até o nome de ação perdem."
"Hamlet, peça de teatro escrita por William Shakespeare numa data não confirmada entre 1600 e 1602. É uma de suas peças mais famosas sendo fonte da célebre citação: "Ser ou não ser, eis a questão" (Hamlet, ato III, cena I).
Que corroem internamente, sofrem, choram e em sorrisos se escondem. E que heroicamente ou covardemente se calam e... morrem.
À vocês: Hamlet, a tragédia da dúvida, do desespero, da solidão.
"Ser ou não ser... Eis a questão."
"Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer..., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência. Desta arte o natural frescor de nossa resolução definha sob a máscara do pensamento, e empresas momentosas se desviam da meta diante dessas reflexões, e até o nome de ação perdem."
"Hamlet, peça de teatro escrita por William Shakespeare numa data não confirmada entre 1600 e 1602. É uma de suas peças mais famosas sendo fonte da célebre citação: "Ser ou não ser, eis a questão" (Hamlet, ato III, cena I).
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Insônia
O descanso, tão sagrado.
Deita o corpo.
Vira-o de lado
e ele, desassossega.
Ao sono, não entrega.
Madrugada de silencio sepulcral.
Nem grilos mais têm.
Não os ouço!
O relógio silencioso.
De mansinho, muda a hora.
E com tal demora, da atmosfera ouço,
uma descarga de eletricidade.
Que com tal felicidade, a chuva trouxe.
Em um momento doce, entoou cantos.
Na minha janela, batucada.
Ficou pouco, mas comigo, acordada.
Esperei os pássaros, sabia que viriam.
Acabou-se a noite, a madrugada.
Eles chegaram!
E na minha janela, também cantaram.
Amanheceu!
Deita o corpo.
Vira-o de lado
e ele, desassossega.
Ao sono, não entrega.
Madrugada de silencio sepulcral.
Nem grilos mais têm.
Não os ouço!
O relógio silencioso.
De mansinho, muda a hora.
E com tal demora, da atmosfera ouço,
uma descarga de eletricidade.
Que com tal felicidade, a chuva trouxe.
Em um momento doce, entoou cantos.
Na minha janela, batucada.
Ficou pouco, mas comigo, acordada.
Esperei os pássaros, sabia que viriam.
Acabou-se a noite, a madrugada.
Eles chegaram!
E na minha janela, também cantaram.
Amanheceu!
Assinar:
Postagens (Atom)