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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Minhas respostas





Preservo- me fogo no vulcão que incendeia.
Já fui sereia à espera das águas do mar.
Para um bom marinheiro...
a caixa de Pandora a decifrar.

Roubei do céu o segredo do fogo
e da água do oceano o segredo do mar.
Não escrevi nem recebi qualquer poema...
Nem minha pele soube mais o que é roçar.

Fiquei presa às audácias que recorda minha mente.
Tentei apagar-me fogo e pus-me a nadar.
Naufraguei meu corpo carente
a procura de carícias vindas do mar.

Não obtive as carícias que meu corpo pedia.
Do fogo, que ardia, sobrou cinza da lenha a queimar.
Nenhuma água em meu ondulado corpo...
nenhuma onda quis me ondular.


Crédito da imagem- Google images
( A maioria das vezes, nos blogs de poesias, faço comentários referente ao escrito em forma de poema, este foi um deles, não me lembro qual nem de quem.)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Descanso apenas


E morremos todos...
em uma morte silenciosa.
Uma Rosa?
Uma rosa em uma lápide fria.

A tumba vazia,
tão vazia quanto os sentimentos.
Nem mais uma palavra
nem mais um poema.

Falta de tema,
talvez,
talvez cansaço!

E a morte ocorre,
mas ninguém morre...
Descansa!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Insônia


Esse sono que de dia
bate em eterno cansaço
e que no início das madrugadas some
e que não mais vem...
É o mesmo sono que foge
das madrugadas de meu bem.
E ficamos os dois na cama
rolando ...
a espera do sono!



Crédito da imagem- Google images

quinta-feira, 22 de março de 2012

Água que te quero ÁGUA


Em minha rua vejo árvores podadas.
E nas áreas de preservação
vejo árvores
mendigando por uma fonte.
Vejo rios contaminados...
Contaminado vejo
meu Horizonte.

domingo, 18 de março de 2012

Tragédia em atos



Ele havia prometido:
daria fim a própria vida
depois de matá-la.
De que forma?
Não havia decidido!
De demônio vestido
tomaria a decisão.
Talvez a enforcasse
com as próprias mãos.
E, depois, daria fim
à vida.


Imagem- Google images

sábado, 3 de março de 2012

Auto retrato


Sou uma mistura
de alegria e tristeza...
Sou beleza
sou feiúra.
Sou um misto de tudo,
às vezes nada.
Sou madrugada quando anoitece,
noite quando amanhece
...Sou confusa!
Na reta sou obtusa.
Na direção sou a mão certa
na mão errada.
Sou a própria encruzilhada!
Tenho olhos grandes...
amendoados!
Profundos... muito profundos!
Como se minha alma fosse o mundo
e como se o mundo pudesse me enxergar assim...
Exatamente como ele é
e exatamente como eu sou:
Confusamente
confusos.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Poemas tristes



Meus poemas soam
tristemente.
Sou paisagem triste,
verde ausente...
em dias frios.
Sou rio!
Pelos meus olhos passam águas
e meu leito dissolve mágoas...
que me permite correr.
E, assim, tenho vivido...
de poemas tristes.
Cada vez mais tristemente!
E, no verde ausente,
sou mais uma flor
a morrer.








Crédito da imagem- Rui Pires
http://lamegoimage.blogspot.com

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Idade da razão

Enveredas pelo caminho da razão...
E eu pelo caminho do Nada.
Talvez eu morra amanhã...
e como louca serei lembrada.

Se a existência
vem antes da essência...
talvez a loucura
seja superior à sanidade.

A idade da razão...
que importa?
Estando morta...
NADA!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Poeta


O poeta escreve o que sente.
O que vem à mente, o que vai à alma.

Escreve desde pássaros que gorjeiam
às flores que floreiam os jardins.

De margaridas à orquídeas,
rosas à jasmins.
Em versos descreve a própria essência,
desde pequenas carências às maiores emoções.
E quando se cala, em introspecção,
busca explicação para o inexplicável.
E as questões se multiplicam...
E, silencioso, justifica
a inquietude dos pássaros,
as murchas flores nos jardins...
Desde jasmins
às ROSAS.


Crédito da imagem- Google images