
Não fique bravo comigo.
Afunda-se este chão.
Nem marque a quilometragem.
Sacanagem!
Só saio do Horizonte.
E pego a estrada.
Em busca de paz.
Afundo esta estrada!
Buracos no encostamento.
Nenhum sofrimento.
Desde que me traga pra cá.
Estou aqui em Maraláxia.
Entorto a roda.
Furo o pneu.
Dá o que deu.
Estou nem aí.
Desde que, eu esteja aqui.
Que calmaria, que silêncio.
Você nem para, pra ver.
Não curte, nem olha.
Que pena!
Ouça comigo.
Ouça estes pássaros.
Entre neste compasso.
Como nas nossas danças.
Nas danças antigas.
Ouça comigo.
Olhe lá, entre no ritmo.
Olhe o quanto é bonito.
Que paz!
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