Um dia, elas serão sombras em nossos sonhos.
Cenas em um cenário de saudades.
E desses momentos de felicidades
Como crianças...
E com passos lentos, emudecidos...
Vagaremos por esses momentos vividos.
Momentos mágicos, em nós, ocultos.
E veremos nossos próprios vultos
Como sombras esvaecidas no poente.
E se, doentes já, não pudermos almejar a aurora...
Que antes de irmos embora
Permita-nos lembranças desses dias risonhos.
Mesmo que nos chamem de loucos.
Momentos poucos, que sejam!
Permita-nos Deus o delírio ao sol poente
E a graça de vagarmos sorridentes em seus raios rubros.
E se ficarmos mudos,
Entre risos, devolva-nos o que da vida fez sentido.
Vagarmos, em lembranças, pelo sol poente.