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quinta-feira, 29 de maio de 2008

*** Meu doce Vampiro***

Vampiros

Com dente saltado e olho avermelhado
O vampiro espreita a presa a sacrificar.
Lança- se sobre ela, toca em seu pescoço
Tendo por gosto, a arte de chupar.

Na comissura labial, sangue!
Em forma de saliva a jorrar.
Inicia o ritual da canibalização.

O suor na mão, o rosto, o olhar.
E o fatídico beijo, simulando desejo
Faz da boca, o canino saltar.

Avança sobre a presa.
Joga-a no chão, na mesa, em qualquer lugar!
Oferece - a aos deuses como um objeto.
Sem nenhum afeto!

Vampiros... Vampiros...
Cheios de desejos!
Apoderam-se das almas.
Com mordidas, chupadas e beijos.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ímpar perfeito

E bem antes de tudo isto, alguém já dizia.
Que na divisão se perdia.
A diferença é feita mediante opostos.
Sei lá se atraem ou distraem.
Digamos que o querer de uma união

causa divisão ou subtrai.
Talvez este querer ser par é que complica.
A matemática explica tamanha imperfeição.
O ser ímpar é que impõe esta questão.
Perfeito!

O par, supostamente perfeito,
deveria ser ímpar e nunca par.
Com todo o respeito eu diria Ímpar Perfeito!
Com o indivisível que se tem direito.
O ímpar impondo limites à divisão por dois.
Mas, também, o ímpar é estranho.
Por que se nove fosse o nosso tamanho
Poderíamos ser divididos não por dois,
mas por um, menos um, por nós mesmos e por três ou menos três. Então, nem mais nem menos!
Mais uma vez eu mudo o esquema, mudo o rumo do poema. Já que estamos insatisfeitos...
Que tal não designarmos um casal de
Par imperfeito, nem Ímpar perfeito?
Que tal primos perfeitos?
Com todo o indivisível que se tem direito.
Ou pelo divisível que merece respeito...
Por ele mesmo e por um
(ou por - 1 ou por - seu oposto).
Casal primo!
Claro... claro!
Faz sentido, pense comigo:
Se o número ímpar inteiro é primo...
Ímpar inteiro!
Este é o casal verdadeiro:

Ímpar!


E, não diga: Par!
Por favor, é sério! Não estou jogando.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Tapete mágico

Era uma vez, um tapete, um homem e uma mulher.
O homem apareceu e o tapete, gentilmente, ele estendeu.
A mulher quando viu o tapete, feito veludo na passarela.
Pensou que fosse pra ela e agradeceu.

Sentou nele pra sua textura, ela sentir.
Não sabia que era mágico.
E ele começou, suavemente, com ela a subir.

O tapete subiu tão alto. Mas, tão alto...
Que, num sobressalto, a mulher começou a sonhar.
E das tristezas rir.

Riu tanto, voou tanto, sonhou tanto, que começou a cair.
Até que um dia, de tanto voar e chocalhar de alegria, desceu.
O homem do tapete, não era mais aquele homem.
Aquele homem, desapareceu.

A mulher que sonhava sentada...
Ficou, então, apavorada.
E, no tapete, de pé postou.
Olhou, olhou de lado e o procurou.

Ele estava lá, como sempre, escondido!
Ela pensou que tivesse morrido, sumido.
Mas, ele só queria, mais uma vez,
com a mulher e o tapete, brincar.

Puxou o tapete, só pra vê-la escorregar.
E no solavanco, parar de sonhar.
E foi assim que, a mulher caiu e e ele riu.
Riu muito, enrolou o tapete, todos os sonhos e...
Mais uma vez, sumiu!

Levou com ele, o tapete mágico.
Pensou causar algo trágico.
Mas, nada conseguiu!
Nenhum dano soube causar.
O que ele não sabia era que...
Mulher não precisa de tapete pra sonhar.

E, foi assim...
E, é assim...
que um Homem e uma Mulher.
Vivem brincando com um tapete qualquer.

domingo, 25 de maio de 2008

Emília

Diz da minha escrita com ternura.
Diz das cores usadas em meus poemas.
Faço de comentários, também, temas.
Escrevo com tinta mesclada,
de boneca sapeca à imaculada.

Com cores de sapeca,
eu pinto a vida de moleca.

Quem me dera,
de Monteiro Lobato, eu fosse.
A boneca sapeca e doce:
Emília!
Falante e de pano.
Sem tristeza ou desengano.

Sou gente, sensível, sapeca.
Mas, longe, bem longe de ser boneca!
Falo muito, sem parar.
Mas, pra falar, nenhuma pílula eu engoli.
Nenhum Dr. Caramujo, conheci.

Obrigada por ter colorido a minha poesia.
Não sabe exatamente o meu nome.
Nem sabe a minha realidade.
E deu lindas cores à minha personalidade.

Pois é, eu sou sensível!
Sou mesmo falante, agitada, atrapalhada.
Alegre, feliz e também triste.
E, em mim, a menina existe:
Birrenta, rebelde, teimosa.
Sou a síntese de uma Rosa.
Com todas as suas cores.

Também tenho espinhos...
causam dores.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pessoas e pessoas

Li que, existem dois tipos de escritos:
Aqueles que fazem sonhar e os que fazem pensar.
E pode ser que questione um terceiro:
Aqueles que não servem pra nada!
Não leia simplesmente!
Digo também que, creio na existência de variados tipos de leitores ou de pessoas. Os que passam pela vida apenas com o intuito de criticar. Mas, não conseguem sair do lugar, por que nada têm a acrescentar. E os que, sabiamente, fazem acontecer. Acrescentam!
Não consigo entender certos comentários ofensivos, com palavreados chulos, a troco de nada! Pelo simples fato de criticar.
Daria um bom tema para Immanuel Kant:

" Crítica da Idiotice Pura " ou
" Crítica da Razão Impura "!
Comecei a escrever, passar para o papel minhas angústias e incertezas, minhas tristezas e também minhas inúmeras alegrias. Sem medo!
Expondo-me, errando muito e aprendendo. Infelizmente, algumas pessoas têm o hábito de julgar às outras pelas suas próprias limitações. Às vezes até com crueldade. Não tem problema, de qualquer forma, eu não vou parar!
Junto- me aos que realmente tem história pra contar, aos que acrescentam, aos que não tem medo de errar e erram. Aos corajosos!
Aos que tem garra pra sair de um lugar comum, por que sabem que podem chegar e, chegam! Como um

"A. GONÇALVES ", coisas pra poucos.
Coisa pra MIM!
E, sendo assim, junto- me aos que tem alegria de viver, aos que tem coragem de aprender, ler, escrever e assinar. Aos que tem algo pra contar, acrescentar, aos que sabem criticar e argumentar. E, se não agrado...
Desculpe-me, minha intenção nunca foi ser ofensiva e nem magoar. Também, nunca escrevi com a intenção de surpreender, agradar.
Escrevi e escrevo pelo simples fato de escrever. Com coragem de expor sentimentos. Verdadeiros! Em escritos recheados de erros, de angústia e, às vezes, de muita dor. Será que, nenhum acerto?

Alguns acertos... Sim!!!
Desculpe-me, se não escrevo pra agradar...

Não escreva pra magoar... Respeite!
Perdoe- me, não quis ser ofensiva. Gostaria de não estar escrevendo assim.
Perdoe- me!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Fernando Pessoa - Grande Pessoa


Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúdica e rica,
E eu sou um mar de sargaço...
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.

domingo, 18 de maio de 2008

Pra matar saudade


Não só na camiseta estampada.
Mas, com coração enorme, desmanchando em coraçãozinho. Lá, você estava!
Neste lugar que encanta...
você brincava.
Este lugar nunca deixou dúvidas, nem muita saudade.
Por que passa o tempo, aumenta a idade e ele é nosso ainda.
Todos nós sabemos onde se encontra.
É um lugar que nunca desapontou, nem desaponta.
Até a arquitetura mantida, continua fiel em nossa vida.
Os mesmos janelões, as mesmas portas.
O mesmo quarto da vovó Rosa, a mesma cama.
As flores e os frutos no enorme quintal.
E, ainda, roupas no varal.
Alguns já se foram.
Mas, muitos outros chegaram, sempre em forma de amor.
Deus tem sido generoso.
É gostoso ver as crianças brincando
e querendo morar neste paraíso.
Pra viver bem, viu o que é preciso?
Não é preciso muito.
Quase nada!
É só ensinar a amar
E fazer do amor, morada.
Esta porta, feito mesa, vocês brincavam.
De flores do nosso jardim, vocês a ornamentavam.
É... minha querida Ana.
Alguns já foram e outros estão indo embora
... Agora!
Triste esta despedida, triste este ir.
Ver alguém que amamos partir.
Que pena!
Mas, ainda, somos afortunados.
Temos ao nosso lado, esta preciosidade.
O mesmo lugar da infância, pra matar saudade.

Parabéns Ana Cláudia!
Felicidades, muitos anos de vida!
Gostaria de não vê-la chorar.
Mas, chore... Sei que vai chorar!
Um beijo!