Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
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segunda-feira, 15 de março de 2010
Amarga retórica de um cativo
Uma máquina em movimento.
Que de sofrimento não abastece.
Enlouquece!
Não busca o perigo, o risco.
Com a tristeza infundada quase morre.
Mas não foge, não corre.
É a razão, ela não nega!
Mas aos sonhos se entrega.
Sem transcender os limites da travessia.
A alegria é a grande aventura.
O lar, a família, é o santuário.
E quando tudo parece morrer
dá o arranque total.
Não é tão frágil quanto aparenta,
não é uma máquina normal.
Peregrina no deserto dos dias a dois.
E, depois, derrapa em uma barreira de gelo.
Mas não silencia!
Quebra a barreira sem que atrapalhe a travessia.
Poderia correr a toda velocidade.
Sair por aí.
Mas não!
Não é um modelo normal:
Tem corpo, alma, coração.
E o espírito que poderia ser livre
Fica aprisionado por uma única razão:
Proteger um santuário sagrado:
A família.
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5 comentários:
Um poema formalmente belo e, em substancia, com uma boa causa. Haverá razão maior, na vida?
Aplausos.
Bj
Gostei,
É difícil ser uma "máquina" ter uma potência e não poder acelerar rumo à novas aventuras. Mas a manutenção de nossa ofícina vale mais a pena, pois os anos passam os modelos ficam ultrapassados, mas tendo nossa aconchegante garagem podemos pelos menos conservar a carcaça mesmo que o motor não funcione muito bem. bjs e bom dia!
Nas asas do vento, trouxe-te um poema:
"As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas...."
Eugénio de Andrade
Adorei visitar-te e de ler as tuas belas palavras.
Parabens
Bj
Luis
Lindo de morrer.......Na garagem de meu falecido Pai, havia uma máquina assim. Falhava,falhava,mas,era tão estimada porque guardava lembranças boas. Que saudades daqule tempo daquela máquina...Sônia Salles.
Sim, as palavras são cristais.
E algumas ferem como um punhal.
Às vezes incendeiam!
Outras caem como orvalho apenas.
De forma leve, serena.
O problema é o uso indevido, impulsivo, impensado delas.
Eu sou uma cópia infiel do Criador.
Com elas já causei dor.
Fiquei, depois, a pensar na vida.
Mas já havia feito a ferida.
Havia machucado.
É preciso cuidado com o uso das palavras, eu sei.
Nunca me perdoei por ter ferido
uma das pessoas que eu mais amo.
E sempre amarei.
Obrigada a todos.
São sempre bem- vindos.
Com carinho
Fátima
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