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terça-feira, 2 de março de 2010

Rio Ana

A Ana gostaria de ser um rio diferente.
Gostaria de ficar sob a sombra de árvores frondosas.
E quem sabe o rio Rosa pudesse, então, nela desaguar.
Levaria minhas flores comigo.
E a ela eu iria dar.
Depois, faríamos o percurso juntas.
Desaguaríamos, quem sabe, no mar.

Faríamos ondas enormes
Para quem gostasse de surfar.
E quando banhistas se aproximassem...
Nossas ondas, neles, iriam quebrar.

Balançaríamos navios...
E abrigaríamos muitos peixes diferentes.
E se, em nós, jogassem entulhos.
Devolveríamos num repente.

Baleias e sereias nós não deixaríamos ninguém pescar.
A nossa água seria tão linda,
Tão limpa...
Que o sol, as estrelas e a lua,
Em nós, iriam se espelhar.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ai que coisa mais linda!!!!!!!!!!!!!! Eu amei!
Didi vc é muito especial pra mim... muito mesmo!
Beijos com todo carinho!
Ana.

Nilson Barcelli disse...

Fátima, o teu poema é magnífico. Muito criativo e bem escrito.
Gostei imenso, querida amiga.
Um beijo.

POETACARDS disse...

Olá Fátima, no blog de selos e prêmios você pode escolher o que quiser e levar para seu blog, somente peço que divulgue o link do meu no local onde você colocará em seu blog, bjs e bom dia!
http://galeriadopoeta.blogspot.com/2010/02/selo-mulher-2010.html

Sempre Que Penso... disse...

Nosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu queria morar bem em frente ao Rio Ana, ou poder passar fins de semana perto dele quando vier a existri...
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" Não vão sós, nem nos deixam sós...
Levam um pouco de nós mesmos, deixam um pouco delas mesmo."
Exupéry tem raçao, principalmente quando a pessoa não está tão longe assim...


bjoooooooooo
E obg!!!!