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domingo, 28 de junho de 2009

Na varanda da Maraláxia

Vídeos primeiros da Maraláxia.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Um lobo

Tinha um jeito indecente.
Escancarado e imprudente vigiava com safadeza.
Explorava da mulher toda a beleza.
Até deixá-la nua.

E, quando conseguia, ele saia novamente pela rua.
Nova caça para o lobo, que não era bobo, nem mau.
Só que, para devorar mulheres,
não havia outro lobo igual.
Com aqueles horríveis dentes ele sorria.
Após cada ataque ele saia.
E pela rua novamente... Uivava o indecente.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Parabéns Carolina

Minha menina...
Seu sorriso, um dos mais lindos que conheci.
E tantos deles, pela distância, eu já perdi...
Que fico pensando de que vale essa jornada.

Desde o útero, tão, amada...
E eu mergulho nos mistérios desse mundo.
Quando em seus olhos fundos
Eu vejo a tristeza desenhada.

Não se preocupe...
A vida é um mistério!
Por, quase, nada.

E nesse dia, minha amada, desejo-lhe um mundo de magia.
Uma vida de alegria, de saúde e de esperança.
Nesse seu sorriso de criança encantada.

Você será sempre, por nós, a menina muito amada.
Você é linda de alma, você é linda!
Parabéns minha menina... Parabéns Carolina!

sábado, 20 de junho de 2009

Bálsamo

Viajou os teus em meus pensamentos.
Dos teus tormentos fez a minha vida.
Arrasta beijando meus pés.
Projeta em mim a fé de um pecador.
Tua dor quer que eu balsame.
Quer que eu te ame!
E por engano eu te amo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Menino passarinho

Menino passarinho...
Quer sair do ninho e não tem asas para voar.
Então, de lindos cânticos ele se põe a assoviar.
Para o mundo de sonhos alcançar.

Não passa de um menino passarinho.
Sem sair do ninho, de galho em galho quer pular.
E assovia tanto, tanto... para alcançar a flor.
Que de longe sentem em seu cântico a sua dor.

Da flor ele só quer sonhar o mel.
Depois matar a sede na fonte
E ter o vôo mais brilhante no céu.

Ir de encontro à uma estrela!
Por tanto querê-la assovia o coitadinho.
Não consegue voar do ninho. Coitado do passarinho!

domingo, 14 de junho de 2009

Teatro doido

Ato I
Runidos os seguintes artistas: três dentistas, um padre e uma Senhora, designada por ela própria, a chefe do grupo.
Com voz alta e descontrolada falavam,argumentavam fatos inúteis e babavam concorrendo a um maior desatino. Eu estava lá como coadjuvante da peça insana. Minha participação era quase nula, pouco falava, apenas observava. Eu era a platéia!
Como platéia eu não aplaudi, nem achei graça e também não chorei no final da peça. Só interferi quando um louco próximo se descontrolou e começou a babar. Não agüentei!
Defendi meu espaço, pulei da arquibancada e avancei no tabuleiro do menino do algodão doce que passava no meu imaginário enlouquecido. Agarrei um chumaço de algodão melado e tapei a boca do meu louco. Não conseguindo babar, ele começou a chorar. Coisa de louco!
Ficou decidido então que fosse interrompida a peça naquele comovente momento e que continuasse na residência dos idosos, desde que todos fingissem não ter havido o encontro anterior. Selaram o pacto, com um grito de guerra: EEEERRRRRRRRRRR
E partiram!
Chegando lá, na residência do casal, todos mentiram, fingiram o primeiro encontro. Detalhe: inclusive o padre! Aliás, nesse momento havia mais um padre e uma freira que participavam da encenação.

Ato II: Almoço - Arroz com macaúva e salada de coquinho e " garaná " . Louco adora GARANÁ! Sobremesa: Jatobá com geléia de jaca.
Virou uma pasta gosmenta na boca dos loucos e, assim melosos, conversaram com o casal de idosos. Ficou decidido então que, um dos loucos ficasse com o cartão de crédito do idoso desde que, não o mascasse, mordesse ou comesse. O outro levaria o carro do idoso. Eu, que estava na platéia, segui o segundo louco, não sabia se o carro e o louco chegariam ao lugar determinado, afinal o carro era velho e eram alguns quilômetros a serem percorridos. Saí correndo atrás dele quando ele saiu correndo com a direção na mão:
Buuuuuuuuuuuuuubibi!
Os padres e a freira sairam de cena nesse momento e os idosos ficaram.
Na estrada eu senti uma dor no peito e uma vontade imensa de voltar. Não fosse o louco que eu seguia...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

tribalistas - velha infancia

E viva o amor!

Meu namorado

Na juventude o afeto louco, irrefletido e cego.
Depois o que sustenta é o afeto raciocinado.
Embasado em uma razão convincente.
Penso que se têm mil razões para estar triste.
Têm-se mais mil razões para estar contente.
E assim, o afeto cego, desinteressado...
No coração fica guardado, aquilatado!
Sentimentos, às vezes, são irretribuídos.
Traídos ou pelo outro usado...
Mesmo assim sobram bons motivos para pensar.
E nisso eu tenho pensado!
Muita coisa aprende-se com o passado.
Filhos crescem e vão embora...
Sobram duas pessoas sob o mesmo teto.
Que importa o nome do afeto?
Amor engloba afeição, ternura, carinho...
Ninguém gosta de ficar sozinho!
E dos namorados enamorados...
Duas pessoas, lado a lado, caminham.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Indefinido encontro

Ando por aí e vivo.
Vivo como se a vida me pedisse para ficar.
E eu fico e não me desespero.
Da vida eu espero mais.

Sou cheia de princípios.
E sei que a vida tem começo, meio e fim.
Do começo eu já paguei o preço
Da minha inexperiência, da minha crença e ingenuidade.

Agora, nessa metade, eu espero o meu eterno encontro.
Sei que nesse ponto será o fim.
Então eu fujo...
Fujo de mim!

Se perguntarem por mim diga que eu vivo.
E pela vida afora eu vou.
Que de mim não sabe.
Pois nem eu sei onde estou.

sábado, 6 de junho de 2009

Leviana ternura

Leviana ternura
Me leva a um mundo sem fim.
Os sonhos assim me levam.
Perdida, bem longe de mim.

Da vida só tenho promessas.
Devaneios eu tenho em mim.
Me leva ternura, me leva..
Me leva a um lugar assim.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nau perigosa

Nau perigosa...
Guerreia no mar.
E ao atracar em terra
Encerra o disforme.

Sua fraqueza incorpora o homem.
Transforma o suave vento em tempestade.
O bem em maldade, a alegria em dor.

Seja como for... navega.
A tripulação não entrega.
E mesmo nas tristes noites
... Navega!