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quarta-feira, 31 de março de 2010

Partícula de Deus



Enquanto tentam identificar a chamada “partícula de Deus”
(Bóson de Higgs) .
Eu vou tentar seguir minha semana santa.
Tentar ler o livro que conta a história de Jesus:

Conduziram-o à Pilatos.
E nesse primeiro ato,
por Pilatos Ele é interrogado e absolvido.
Mas foi investido por gritos vindos da multidão:
Não solta Ele não!
Não solta Ele não!

ELE alvoroça o povo por toda a Judéia.
Vem fazendo confusão
desde a Galiléia até aqui.
Pilatos perguntou se Ele era galileu.
E, então, a Herodes o remeteu.

Herodes passeava muito...
(como aquele político que você conheceu)
E naqueles dias estava em Jerusalém!
Quando Herodes viu Jesus ficou muito contente.
Olhou-o alegremente, um milagre esperando.
E foi interrogando Jesus.
Interrogou, interrogou...
E Ele nada respondeu!

Os sacerdotes e os escribas
acusavam-no com veemência.
E Jesus nem pediu clemência.
Nada!

Herodes e os seus soldados riram muito dele.
Depois vestiram Jesus com uma roupa resplandecente
e devolveram-o a Pilatos.
Pilatos, então, convocou sacerdotes, as autoridades e o povo,
Para justificar a soltura de Jesus.

Não havia nele culpa grave para a morte na Cruz.
Apenas iria castigá-lo e solta-lo.
Mas preferiram que soltasse Barrabás!
Crucifica-o... Crucifica-o...
E Jesus foi crucificado!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Procissão do meu sertão




"Que sol quente que tristeza
que foi feito da beleza
tão bonita de se olhar
que é de Deus
da Natureza
se esqueceram com certeza
da gente deste lugar
Olhe o padre com a vela na mão
tá chamando prá rezar
menino de pé no chão
já não sabe nem chorar
reza uma reza cumprida
p'ra ver se o céu saberá.
Mas a chuva não vem não
e esta dor no coração
Ai quando é que vai se acabar,
quando é que vai se acabar? "

Lembram desta música de Geralgo Vandré?

Só que aqui neste meu sertão é diferente.
Há muito verde pra se olhar!
É de Deus
da Natureza
Ninguém esquece com certeza
este lugar.
O sino bate:
É o padre chamando pra rezar.
Tem até menino de pé no chão!
Mas é pra promessa pagar.
Todos rezam e cantam na procissão.
Na frente vai a matraca!
E o povo acompanha com a vela na mão.

A verdade




Vou contar-lhes a verdade.
A mais pura verdade da minha vida:
Respiro minhas tias como se tivessem de partida.
Tenho tanto medo de perdê-las.
Se eu tivesse uma forma de detê-las.
Eu pediria que não me abandonassem.
Ou que de um penhasco me jogassem
no momento da despedida.

E se me perguntarem
porque escrevo assim de forma trágica.
Direi que sinto a aproximação de uma névoa misteriosa.
Que poe em risco o jardim da Rosa.
Vem de outra dimensão.
E eu me agarro ao que tenho
de mais sublime em meu coração:
Aquela casa, aquele lugar, minhas Tias!

Durmo impaciente, tenho sonhos agitados, pesadelos.
Por elas todo o meu amor, o meu maior zelo.
Acordo tropeçando em ruídos sonolentos.
E sinto tamanho tormento...
Abro a janela para poder respirar
E obter do dia a claridade.
Eis aqui a minha verdade:
Sinto medo!

Elas estão em mim.
Estou delas impregnada.
Eu não tenho para onde fugir.
Sou tão egoísta...
Sem elas eu não sou nada.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Pássaro ferido


Antes que a vida faça-me perdê-la.
Quero que saiba que passei a vida por querê-la
Como minha segunda mãe.
E, assim, deveria ter sido!

Hoje vejo-a como um pássaro ferido.
Perdido, sem plumagem!
Rodeada de animais indômitos.
Selvagens!

Ouço guizos de cascáveis.
Estendo-lhe a minha mão.
Antes que me piquem
Ou façam- lhe uma bobagem.

E, assim, na tentativa de salvá-la
Ou por um momento tê-la, também sou ferida.
Nessa sua floresta não há festa.
Não há vida.

Rodeada de animais indômitos selvagens.
Devoram a sua plumagem.
E me devoram.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Minha confissão














Esta semana eu li sobre o cisco que enxergamos no olho alheio e, às vezes, nem percebemos a trave que bloqueia a nossa própria visão.
Sei que não sou a perfeição humana, sou católica e essa semana é confissão. Não confesso!
E só irei à procissão porque faz parte da minha vida.
Sei lá se de minha crença, é tradição!
Estou cansada de ver a palhaçada da igreja.
Se o próprio orientador espiritual não procede como diz que devemos proceder, pensa diferente do que diz pensar...
Porque devo confessar pecados ridículos essa semana?
Padre:

"Li e-mails de piadas meio feios ...
Falei mal do Lula e da Dilma...
Falei que a minha sogra era meio chata...
Mostrei a língua para o meu marido... "
Que pecado?
E que poderes eles tem, da forma que estão, de absolver alguém?
A maioria parece estar bem longe de ser um Orígenes, de acreditar que o homem deva morrer pela fé e de ter senso de responsabilidade.

Orígenes fazia seu trabalho de catequista um ensinamento de vida. Mas CASTROU-SE e por isto não teve acesso ao sacerdócio. Claro, né? Castrado não podia assumir o sacerdócio!
Diz que o passado sempre volta e a história se repete, mas nesse caso, nós poderíamos mudar alguma coisa nessa história:
Que tal se, hoje, só fosse permitido padres castrados?
Ou libere essa turma para o casamento. Caramba!

Não há cristão que agüente a solidão. É muito sofrimento!
O homem não nasceu para ser só, é um ser provido de desejos, sensações naturais de vida.

... Pensei - escrevi!
Agora vou ver se tenho algo, aqui, em meu olho.
Sempre é um trabalho penoso dar conta dos nossos próprios ciscos e suportar a consciência incessante de nossos supostos males e fraquezas.
Enfim, vou fazer um exame de consciência e me confessar com Deus.
NELE eu quero e preciso crer.
Não é possível que até Ele seja uma farsa!
Perdoe- me se eu ofendi alguém.
Mas é isso aí.

terça-feira, 23 de março de 2010

Mães não morrem



Um espaço reservado para saudade.









Outro dia eu entrei em minha casa.
A casa onde eu nasci e de onde, eu creio, nunca saí.
A tia Anália, então com 94 anos, olhou-me diferente.
Disse estar contente por eu ter chegado com a minha mãe.
Perguntei-lhe, então, onde minha mãe estava.
Os olhos da tia Anália brilharam olhando em minha direção:
Sua mãe está ao seu lado!

Dizem que mães não morrem.
E eu quis crer que era verdade.
Dei vazão aquele momento mágico para matar saudade.
Vi um sorriso saudoso na face da Tia Anália.
A tia Linda, meio sorridente, como uma criança angustiada.
Pensando que a Anália, doente, pudesse estar atrapalhada.

Havia ali, entre nós, algo misterioso contido.
Estávamos entre o estreito limite da realidade
e ao que a Tia Anália nos induzia.
Levados pela magia nenhuma palavra foi dita.
Uma luz oculta, bendita, envolvia.
Tão suave quanto misteriosa:
Teria a Rosa se deslocado do jardim do céu
para vir buscar a irmã, minha tia?
Não, naquele momento só senti que ELA me protegia.


Alucinação?
Parecia verdade!
Era como se a eternidade permitisse
que fugisse para matar saudade.
Foram momentos de total enlevo e beleza.
Uma leve estranheza brotou em meu coração.
Senti minha mãe, por instantes, bem perto de mim.
Como um místico sopro.
Foi tão sublime...
Pena que foi só aquele momento.
Suave momento...
Logo os anjos invadiram o firmamento
E levaram a minha Mãe.



Foi em 24 de março de um ano distante
que nasceu no jardim da terra uma Rosa.
A nossa Rosa mãe.
Mas ela era uma Rosa diferente
Falante, sorridente.
De olhos azuis da cor do céu.
Ela floriu até o dia que Deus pediu
que ao jardim do céu ela voltasse.
Entraram em um acordo:
Mamae Rosa aceitou
desde que novas sementes Ele semeasse.
E Ele semeou:
Todos os seus netos.
E, agora, os bisnetos
em nosso jardim
E foi assim...
que Ela partiu.

domingo, 21 de março de 2010

Que curvas são essas?

Que curvas são essas?
São curvas que se apressam em se curvar.
Desenhando caminhos tortuosos
No caminho de quem sabe sinalizar.
São curvas que sombreiam sob o sol
E descansam sob o luar.
São curvas simplesmente

Que enlouquecem.
Enriquecem o lugar.

quarta-feira, 17 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

Mãos que oram










A nossa casa era bem modesta.
Quando passávamos pelo quarto central
As tábuas do piso balançavam.
E à noite eu sentia medo, muito medo!

A tia Linda, mesmo cansada,
ficava acordada esperando que eu dormisse.
Montava guarda com asas de anjo.
Quando eu soube dos arcanjos, fiquei imaginando:
Ela é um deles!

Supera todas as criaturas que conhecemos.
Deu-nos a sua juventude, toda a sua mocidade.
Hoje comemora 92 anos de idade e s
empre trabalhando!
Mesmo com dores ela vai se arrastando.
Artroses, câimbras que a impedem de dormir.
Percebo que a incomoda o olho lacrimoso, cansado.

Doem os seus pés!
E as mãos deformadas
a impedem de realizar trabalhos manuais
Mais delicados.

Estou aqui, agora, diante de uma tela.
E escrevo, falo DELA, com as mãos, quase, aveludadas.
E penso nas mãos que realizaram nossos sonhos,hoje disformes.
Santa é o seu nome, Tia, Imaculada!


E a sua, a nossa história, remete-me a uma outra história.
A de ALBRECHT DÜRER.
No século XV, em uma pequena aldeia , perto de Nüremberg, vivia uma família com vários filhos.
Para ter o que comer para todos, o pai trabalhava cerca de 18 horas diárias nas minas de carvão.
Dois de seus filhos tinham um sonho: queriam dedicar-se à pintura, mas sabiam que seu pai jamais poderia enviar os dois para estudar na Academia.
Depois de muita conversa, os dois irmãos chegaram a um acordo: lançariam uma moeda para tirar à sorte, e o perdedor trabalharia nas minas para pagar os estudos ao que ganhasse.

Ao terminar seus estudos, o ganhador pagaria então, com a venda de suas obras, os estudos ao que ficara em casa.
Assim, os dois irmãos poderiam ser artistas.
Lançaram a moeda num domingo ao sair da Igreja. Um deles, chamado Albrecht, ganhou, e foi estudar pintura em Nüremberg.
Então o outro irmão, Albert, começou o perigoso trabalho nas minas, onde permaneceu pelos próximos quatro anos para pagar os estudos de seu irmão, que desde o primeiro momento tornou-se, logo, um sucesso na Academia.
As gravuras de Albrecht, seus entalhes e seus óleos chegaram a ser muito melhores que os de muitos de seus professores. Quando se formou, já havia começado a ganhar consideráveis somas com as vendas de sua arte.
Quando o jovem artista regressou à sua aldeia,a família Dürer se reuniu para uma ceia festiva em sua homenagem.
Ao finalizar a memorável festa, Albrecht se pôs de pé em seu lugar de honra à mesa, e propôs um brinde à seu irmão querido, que tanto havia se sacrificado, trabalhando nas minas para que o seu sonho de estudar se tornasse uma realidade. E disse:
“Agora, meu irmão, chegou a tua vez. Agora podes ir a Nüremberg e perseguir teus sonhos, que eu me encarregarei de todos os teus gastos”.
Todos os olhos se voltaram, cheios de expectativa, para o lugar da mesa que ocupava seu irmão. Mas este, com o rosto molhado de lágrimas, se pôs de pé e disse suavemente:
“Não, irmão, não posso ir a Nüremberg. É muito tarde para mim. Estes quatro anos de trabalho nas minas destruíram minhas mãos. Cada osso de meus dedos se quebrou pelo menos uma vez, e a artrite em minha mão direita tem avançado tanto que me custou trabalho levantar o copo para o teu brinde.
Não poderia trabalhar com delicadas linhas ,com o compasso ou com o pergaminho, e não poderia manejar a pena nem o pincel. Não, irmão, para mim já é tarde. Mas estou feliz que minhas mãos disformes tenham servido para que as tuas agora tenham cumprido seu sonho”.


Deus a abençõe Tia, à Senhora e à Tia Anália.

Foi uma vida toda de trabalho, não apenas quatro anos.
Não houve tempo para vocês.
Não há mais tempo!
Suas mãos, hoje disformes, realizaram o sonho de meus pais
e os nossos sonhos.

Nossa eterna gratidão e para sempre o nosso amor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Amarga retórica de um cativo


Uma máquina em movimento.
Que de sofrimento não abastece.
Enlouquece!

Não busca o perigo, o risco.
Com a tristeza infundada quase morre.
Mas não foge, não corre.

É a razão, ela não nega!
Mas aos sonhos se entrega.
Sem transcender os limites da travessia.

A alegria é a grande aventura.
O lar, a família, é o santuário.
E quando tudo parece morrer

dá o arranque total.
Não é tão frágil quanto aparenta,

não é uma máquina normal.

Peregrina no deserto dos dias a dois.
E, depois, derrapa em uma barreira de gelo.
Mas não silencia!
Quebra a barreira sem que atrapalhe a travessia.

Poderia correr a toda velocidade.

Sair por aí.
Mas não!

Não é um modelo normal:
Tem corpo, alma, coração.

E o espírito que poderia ser livre
Fica aprisionado por uma única razão:
Proteger um santuário sagrado:
A família.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vinho Château

Soneto a um vinho château

Mais um ano, em sua vida, floresce.
E diz que não quer florescer!
Em meus braços frutados, eu sei.
Você espera morrer.

Com o sabor de frutas vermelhas, esperei por você.
Desejando que ao chegar à meia idade.
O melhor aroma pudesse exaurir
E o melhor vinho eu pudesse beber.

Chegou a idade e, com o tempo,
muito aroma foi perdido.
Sem que eu pudesse o bom vinho ter bebido.

Hoje eu ergo a taça do destino
Com a elegância dos taninos finos.
E sinto, amargo, o bouquet.

segunda-feira, 8 de março de 2010

DIA DA MULHER


Minhas mulheres, eternas mulheres.
Tão ternas, tão belas.
Não são mais aquelas ingênuas donzelas.

No Universo desponta a nova mulher.
É um novo tempo, é tudo moderno.
Com sol ou com chuva, no verão ou no inverno:
A matinal caminhada, a academia.

No café da manhã, já, as calorias:
Iogurte, leite desnatado,
frutas e cereais.
As mulheres, de hoje, não são mais iguais!

Trabalham de dia
E, de noite, ainda amam.
E, sobre o amado, elas rolam... rolam por cima.
Na cama dominam!

E colhem a semente,
que no ventre germina:
Menina ou menino.
No seio materno o leite divino.

Muitas coisas mudaram:
Não são mais, aquelas, ingênuas donzelas.
Mas continuam mulheres.
Tão ternas, tão belas.


Parabéns
MULHERES !
NÓS SOMOS
MA - RA- VI- LHO- SAS

quarta-feira, 3 de março de 2010

Rio Rosa e o afluente Negro
















Se eu sou rio...
Preocupo-me com o nível da minha água.
Tem chovido mas, com tal mágoa,
percebo um turbilhão de entulhos, em mim, depositados.

Minha fauna e flora comprometidas.
Faço o percurso pensando na vida
de peixes, em mim, nascidos.

Preocupo-me com um afluente.
Que de longo percurso vem cansado.
Deveria ter, comigo, desembocado
em um imenso... oceano.

Mas, por engano, culpou o leito.
Viu as margens cheias de defeitos.
Minhas flores tão silvestres.

Quis mudar o meu percurso.
Quis que eu fosse
do cerrado até o agreste.

Seria, então, eu o afluente.
Eu não podia mudar o meu percurso.
Deixar meus peixes.
Minha gente!

Quis seguir!
Mas não quis seguir sozinho.
Nem eu quis que assim fosse.
Para a minha água ele trouxe
Tanto barulho...
Quase espantou meus peixes.
Eu não deixei!

Fiquei triste...
Muito triste!
E, assim, muito tempo eu fiquei.
Resolvi, então, balançar minha água com mais força.
E minhas margens, quase, não alcancei.

Vi minhas flores, todas, tão tristes...
Tão rasteiras...
Jogar-me na ribanceira pensei.
Mas, quando vi meus peixes...
Em um fio de água...
Eu lutei!



Seguirão juntos, tenho certeza!
E desembocarão em um imenso oceano
todos os desenganos,
todas as diferenças.
E, nessa crença, seguirá o Rio Rosa.
E os peixes- netos serão prosa
E contarão aos peixes- bisnetos
Era uma vez um Rio Rosa.

terça-feira, 2 de março de 2010

Rio Ana

A Ana gostaria de ser um rio diferente.
Gostaria de ficar sob a sombra de árvores frondosas.
E quem sabe o rio Rosa pudesse, então, nela desaguar.
Levaria minhas flores comigo.
E a ela eu iria dar.
Depois, faríamos o percurso juntas.
Desaguaríamos, quem sabe, no mar.

Faríamos ondas enormes
Para quem gostasse de surfar.
E quando banhistas se aproximassem...
Nossas ondas, neles, iriam quebrar.

Balançaríamos navios...
E abrigaríamos muitos peixes diferentes.
E se, em nós, jogassem entulhos.
Devolveríamos num repente.

Baleias e sereias nós não deixaríamos ninguém pescar.
A nossa água seria tão linda,
Tão limpa...
Que o sol, as estrelas e a lua,
Em nós, iriam se espelhar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Se eu fosse rio





Às vezes eu penso que eu sou rio.
E sorrio!
Se eu fosse realmente um rio
Eu gostaria de ser um rio estreito.
Com as margens irregulares.
Cheias de defeitos.
Para nenhum pescador sentar.
Os peixes nadariam livres.
Em mim, ninguém haveria de pescar.
Minha água seria uma água limpa e pura.
E os pássaros, de mim, poderiam bebericar.
Me balançaria, para os lados, devagarinho.
Batendo minha água de mansinho.
Para as margens eu poder regar.
Nelas eu faria nascer flores silvestres diferentes.
E sendo de outro rio afluente.
Algumas das minhas flores eu iria levar.