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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ébrio?



Não...
Eu não me tornei um ébrio
e na bebida nada busquei esquecer.

Confesso:
Já bebi para não enlouquecer.
para rir, dançar e não morrer.

Bebendo me encorajei !
Falei coisas que não devia,
ouvi coisas que não queria...
E, chorei!

Bebi
e bebo com moderação.
Não nado em ouro,
mas tenho alcova de algodão.

Quando quero fazer graça
escorrego no cetim.
Amigos nunca se afastaram de mim...
E tenho uma família maravilhosa!
Quando eu morrer
escreverão à minha campa:
Aqui ROSA 
a mais louca, a mais santa
Descansa em paz.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uvas passam

Gosto da chuva no rosto.
Do gosto do vinho tinto.
Sinto o corpo malhado,
molhado
 cansado
 sinto.
Diante da chuva...
Sou uva macerada.
Deixo-me molhar, ser pisada,
até que o cansaço me vença.
Deixo-me beber até a dormência
e pela chuva ser bebida.
Livre de toda carência,
pela vida ser vencida.
E eu bebo...
Bebo do vinho...
E me bebe a chuva...
E chupa da uva...
amassada! 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dama da noite

Sumi; às vezes eu sumo !
Gosto que perguntem por mim.
Enquanto perguntavam...
Plantava-me em outro jardim.

Entre outras plantas,
encontrei uma muito cheirosa.
Aparou meus espinhos e questionou,
chamando-me de Rosa.

" porque na defensiva assim?
 Para que tanto espinho...
Será que em seu caminho
tem tanta gente ruim? "

Olhei, envergonhada,
sem conhecer-me, a delicada,
curvava os galhos para mim.

Crédito da imagem- Google images

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Flores minhas

Tenho um amigo
que hoje me enviou flores.
Todas muito coloridas...
Menos as roxas!( disse senti-las tristes)

Bons jardineiros existem
e entre as flores tristes
sensíveis sentem.

Saudou-me pela volta
como se eu estivesse doente.
Ou se sumido houvesse.

Fiz uma prece
diante de tamanha poesia,
fiz poesia depois da prece.



Obrigada...

Obrigada, as flores são lindas...     Imagem do Google images.

Graças pela vida


Sim, eu me entristeço!
Eu me aborreço com futilidades.
 Sinto saudades de um tempo puro,
 onde o impuro era inverdade.
 Em minha cidade, antes vila pequena,
sonhou-se grande, veio a conquista.
De um dentista, de médio porte,
nasceram filhos de raça forte.
Cresci assim... cheia de graça:
 DANDO GRAÇAS PELA VIDA!