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quinta-feira, 28 de maio de 2009

BROTO LEGAL.wmv

E assim, nesse clima de magia, eu conheci o Lindo.
Em um baile " Funk " .
Lááá na nossa Maraláxiauma.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O tempo passa, os bichos crescem

Ainda bem que você não me chamou de gatinha.
E quando me vesti de coelhinha você achou graça.
É... o tempo passa!
E os bichos crescem, se transformam.

O bebezinho vira homem.
O bezerrinho, boi ou vaca.
Dificilmente um touro...
Às vezes uma anta, um cavalo.

E nessa alomorfia, do ursinho acaba a alegria
Quando se transforma em porco ou porca.
E o que tirava o fôlego, agora sufoca.
E os sonhos viram pesadelos.

Do cuidar ao desmazelo é um pulinho.
Legumes, não mais!
Nem mais meu chuchuzinho...
E o pé gelado que era aquecido pelo outro
Com tanto carinho...
Vira sofrimento ao simples tato.

E ao ver o retrato, que tristeza!
A beleza de outrora foi embora.
O que sobra então, agora, é a sabedoria.
Que surge com o tempo.
Não, não há lamento!

O casamento é bom. Muito! Agradeço a Deus pelo dia em que conheci o Lindo.
Peço a Deus sempre coragem e muita, MUIiiiTA PACIÊNCIA!
Porque se pedir que me dê forças... Ai , eu bato nele!
De brincadeirinha, claro!

domingo, 24 de maio de 2009

Hospício

Eles eram loucos, todos eram!
Cada qual era portador de um tipo de loucura, em maior ou menor grau. Deviam ser acorrentados, exorcizados ou até mesmo queimados como os bruxos da idade média. Mas, não!
Eles andavam livremente, infiltravam nos ambientes ditos normais, escolhiam suas presas e tentavam enlouquecê-las.
Aparentavam, inicialmente, normalidade, depois eles tentavam sugá-las com a ânsia dos vampiros esquizofrênicos para torná-las parte deles. E foi assim, que eu entrei em um hospício e conheci, de perto, um casal de loucos.

Não sei bem quem foi presa, quem foi predador.
Os dois eram loucos!
Um sustentava a loucura do outro.
Personalidade fragmentada, dissonante da realidade.

Maldosos, ardilosos!
Muito mais loucos do que supunha a própria loucura.
Tentei dissuadi-los. Em vão!
Mantive a calma, embora assustada.
Vi naqueles olhares o olhar do demônio cuspindo fogo.
E na voz demoníaca eu ouvi sons gritantes, que pareciam sair do fundo da garganta, esbarrando na língua vermelha, jorrando sangue de maldade em cada palavra proferida, tropeçando na face palatina dos enormes incisivos superiores. Horrível!

Gritavam tanto, tanto... e tão alto que, no canto da boca parecia espumar uma saliva grossa, manchada de sangue, de ódio.
Diante de tamanha loucura eu senti medo inicialmente, depois pena. Muita pena! Senti, de perto, o horror do calor do inferno, na chama de ódio que aflorava do coração daqueles dois.
Meu Deus... que pena!
Como pode haver paz em seres assim?
Como podem renegar a própria origem?
São loucos... eles são!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sonhe- me

Sonhe-me como se virgem eu fosse.
E, em tantas coisas, eu sou.
E sinta dessa virgindade o calor.

E quando sentir saudade...
Basta em mim pensar.
Tão somente dormir e comigo sonhar.

Se eu sou sonho, sonhe...
Eu estarei sempre no mesmo lugar:
Em seus sonhos!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Amizade

Não me siga talvez eu não seja um líder. Não ande à minha frente, talvez eu não te siga. Simplesmente ande ao meu lado e seja meu amigo. (Camus)

Aos meus amigos queridos

O que se espera nessa esfera é paz.
E eu espero em paz viver.
Para quando eu morrer viver em paz.

O que me apraz é a amizade.
Que nessa cidade eu encontrei.
O mundo tem relações abstratas, eu sei.

Mas, por onde passarmos devemos deixar algo bom.
Concreto!
Somos seres dependentes de afeto.

E assim as relações boas vão se desenvolvendo.
Sem querermos nada em troca, o bem vamos fazendo.
E, um dia, quando menos esperamos, acontece!
E um anjo bom aparece:
Um amigo!

Agradecimentos especiais a vocês, meus amigos, desse Horizonte imenso.
Sinto, aqui, o aconchego no coração de cada um de vocês.
E o calor do abraço nos braços seus.
Obrigada pelo carinho e amizade.
Eternamente grata!
Hoje em especial aos meus amigos:
Gustavo, Lúcio, Ricardo e Celso.

Ana Cláudia

Para falar de Ana.
Falo de olhos amendoados.
De olhos que olham de lado.
Sorrateiramente desconfiados.

Para falar de Ana...
Falo de Ana Cláudia, nome completo.
Falo de gargalhadas.
Falo da graça do afeto.

Da Ana mãe de Ana.
Falo da Ana Laura.
Que parece a minha Ana que reclama.
Ana Laura que Ana Claúdia ama.

De olhar também desconfiado!
Olha de lado.
Cabelos anelados.
Meio despenteados.

Ana filha,Ana mãe.
Na família muitas mais.
Todas são especiais.
Diferentes ou iguais.

Inicio Ana com A do final.
Termino Ana com A inicial.
Tudo vira Ana.
Tudo fica igual.

A
N
A

Todas são muito especiais!
Mas, como hoje é seu aniversário Ana – Ana cláudia.
Parabéns a você.
Sempre com o meu carinho.

sábado, 16 de maio de 2009

Galhos secos- Os mais belos!

Para minhas Tias- Mães

O encanto um dia houvera.
No canto houve a primavera.
Do mesmo canto voou o encanto.
Sobrou inverno dessa quimera.

Do outono fez o sertão.
Verão não houve, nunca mais não.
Acabou o encanto que um dia houvera.
Verão não houve, nem primavera.

O que sobrou da bela estação?
Só galhos secos.
Brotam mais não!

Então eu olho meus galhos secos.
Penso na chama, sai do fogão.
Dele vem tanto calor...
Cuido dos galhos com o meu amor.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mulher a caminho

No rosto, o cansaço.
No braço, a pequena mala.
A mão embala a lágrima caída.
E, na plataforma, o corpo em forma, desordena.
E recupera!

A mulher que espera pensa na vida.
Abriga no peito a ferida.
Ouve assovios...
Ignora!

Carros passam...
Vão embora!
Sozinha na rodovia.
Calma, ainda é dia!

E a mulher não se desespera.
Olha para o céu. Lá, um de seus anjos mora.
Ferido, outro anjo, agora.
E a mulher, a caminho, chora.

( Km 124 )

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fernando Pessoa e eu

Não concordo com Fernando Pessoa.
Quando dizia que:
“ O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”

Não!

Um poeta não finge, não mente!
Um poeta, que se preza, não despreza sentimentos.
O poeta coloca em frases lamento e dor.

Seja como for, ele escreve.
E se atreve a colocar em versos o reverso.
Autêntico, atrevido!
Se para alguém passar despercebido, h
aja ouvido para escutar.

Se o poeta se poe a declamar em versos.
O que lhe vai à alma, nada o acalma!
Escreve transparente...
Não, ele não mente!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Amigos, apesar dos suínos


E se, um dia, me perguntarem o que vale na vida, eu não demorarei a responder que, uma das preciosidades da minha vida, são os amigos.
Gosto tanto deles...
Que em um jantar... Vai que a leitoa espirra, né?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Soneto dançante

Obrigada pela lembrança, que não se cansa de me lembrar.
Agradeço a dança que não consegue me cansar.
Quando o meu corpo em movimento,
ao som da música, como o vento, tão bem consegue me levar.

Ao som do rock, do samba eu danço.
Sapateio!
E assim, no meio, em uma festa eu me vejo, sempre, a pular.
Salvem-se todos, se por acaso, em alguém eu pisar.

A energia contagia quem perto, de mim, chegar.
E, no balanço, eu não me canso.
Quero mais é balançar!

E cessa a música e eu grito bis!
Tamanha a graça, tamanha a dança...
Faz-me feliz!

(Respondendo ao comentário da Ana.)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

CAVALGADA - ROBERTO CARLOS

Cavalgada

Quantas noites, meu irmão,
eu sonhei que cavalgava por estradas coloridas.
Sozinha eu me vi!
E, nessas noites, me
descolori.

Sonhei com um anjo, um demônio, um ser qualquer!
Que viesse do nada.
Mas que, na madrugada, me fizesse companhia.

E a madrugada chegava triste...
Vazia!
E, vazia, eu esperava amanhecer o dia.

E, assim, eu chorei.
E desesperada eu busquei e encontrei nada!
Enquanto as estrelas mudavam de lugar, eu as observava.

Não usei meus beijos como açoites!
E, nas noites, eu senti medo e, muito, frio.
Sabia que chegaria a madrugada.
E triste seria a solitária cavalgada.