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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal- feliz ano novo

Desejo a todos um feliz Natal e um ano novo de muita saúde,
paz e harmonia.

domingo, 11 de novembro de 2012

Ao meu amor


Gostaria de viver um amor louco assim.
Quando a vida se afastasse de mim,
eu desejaria retornar para ficar a seu lado.
Desejaria voltar como um ser qualquer.
Nem que eu não voltasse humana,
novamente mulher,
mas como pulga para seu corpo habitar
E, assim, habitando você, novamente morrer.





 
Crédito da imagem- Google images

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O discurso do Rei

Ele não é nenhum Rei Jorge VI,

nem contratou um Lionel Logue

para ajudá-lo na fala

e superar a atual dificuldade.

Na verdade fonoaudiólogos, outros, o ajudaram.

Fiquei imaginando o dia...

Sei que, como todo bom GONÇALVES,

fez uso da palavra.

Emocionei-me a distância...

Aplaudi em pé, entre lágrimas Gonçalvinas...

O Discurso desse nosso REI

não ganhou os prêmios BAFTA

e tantos OSCARS...

nem como o melhor filme...

Mas, com certeza, teve o melhor roteiro.

CORAJOSO, FORTE,

ORIGINAL!!!

Obrigada meu irmão...

Você é um cara VALENTE!

E eu aprendo... aprendo...

Aprendo sempre com essa nossa FAMÍLIA.

Meu bem maior , minha preciosidade.

Tim tim pra você  meu irmão!!!

Um brinde enorme à sua vida.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Penitência e penitente.






Há de chegar o dia em que não haverá mais partida.

e que tua tristeza não mais me arrastará.

Faz do teu suplício meu cilício,

arame com pontas de ferro que minha carne pressiona

e impressiona quem triste me vê.

Quero crer que tuas marcas não ficarão em minha pele.

Tua tristeza me afeta tanto...

Como se um chicote pesado me ferisse,

golpeasse minhas costas violentamente.

Tua penitência faz-me penitente.



sábado, 6 de outubro de 2012

Queimadas

Você já viu animais fugindo?
Fogo subindo em labaredas?
E vem a fumaça...
depois o cisco,
o argueiro...
E suja a praça
e morre o bicho
e enche o bolso
o usineiro.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Buscas

E tenho me buscado...
Na estrada, antes alegre e poeirenta,
vejo o asfalto, a queimada da cana
nojenta.
Vejo pássaros voando,
animais correndo, do fogo fugindo.
E buscando-me onde me deixei,
eu também vou,
angustiada...
a procura de mim!


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Simplesmente despida

Se viver não é cumprir nenhum destino...
Vivo em desatino com a própria vida!
Chamam-me louca, eu não entendo.
Não compreendo a hipocrisia, a meia verdade.

A honestidade há de me acompanhar
até o fim de meus dias.
Haverei de chorar de alegria
e gritar bem alto a minha indignação.

Haverei de mostrar meus reais sentimentos,
como sempre tenho mostrado.
E que choque hipócritas vestidos de santos!

Haverei de rasgar o meu manto
até o dia em que eu morrer.
E assim, despida, mostrar o meu ser.



Crédito da imagem- Google images

sábado, 15 de setembro de 2012

Nada de novo

Pois é, nada de novo, nada escrito.
Tenho dito que o velho é melhor, mais prazeroso...
Tenho estado em um tempo gostoso,
onde a saudade, hoje, toma conta.
Nada...
 mais nada de novo.
Nada acabou de acontecer
ou que ainda não tenha sido divulgado.
A não ser a saudade
e o vazio que vive ao meu lado.
A minha casa primeira ficou tão vazia...
E os dias...
cheios de SAUDADE.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Chova chuva...


Se chover
 Quero da chuva me embriagar.
 Me molhar até cair...
E deixar grudado ao corpo o meu vestido.

Meus mamilos, intumescidos,
 deixarei expostos,
 voltados para o céu em forma de prece.
 Ninguém merece esse calor,
essa secura...
E se alguém aparecer com graça,
 querendo me cobrir...
 Ah... vai ter que rolar e cair,
 comigo, na chuva.


Crédito da imagem: google images

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ébrio?



Não...
Eu não me tornei um ébrio
e na bebida nada busquei esquecer.

Confesso:
Já bebi para não enlouquecer.
para rir, dançar e não morrer.

Bebendo me encorajei !
Falei coisas que não devia,
ouvi coisas que não queria...
E, chorei!

Bebi
e bebo com moderação.
Não nado em ouro,
mas tenho alcova de algodão.

Quando quero fazer graça
escorrego no cetim.
Amigos nunca se afastaram de mim...
E tenho uma família maravilhosa!
Quando eu morrer
escreverão à minha campa:
Aqui ROSA 
a mais louca, a mais santa
Descansa em paz.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uvas passam

Gosto da chuva no rosto.
Do gosto do vinho tinto.
Sinto o corpo malhado,
molhado
 cansado
 sinto.
Diante da chuva...
Sou uva macerada.
Deixo-me molhar, ser pisada,
até que o cansaço me vença.
Deixo-me beber até a dormência
e pela chuva ser bebida.
Livre de toda carência,
pela vida ser vencida.
E eu bebo...
Bebo do vinho...
E me bebe a chuva...
E chupa da uva...
amassada! 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dama da noite

Sumi; às vezes eu sumo !
Gosto que perguntem por mim.
Enquanto perguntavam...
Plantava-me em outro jardim.

Entre outras plantas,
encontrei uma muito cheirosa.
Aparou meus espinhos e questionou,
chamando-me de Rosa.

" porque na defensiva assim?
 Para que tanto espinho...
Será que em seu caminho
tem tanta gente ruim? "

Olhei, envergonhada,
sem conhecer-me, a delicada,
curvava os galhos para mim.

Crédito da imagem- Google images

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Flores minhas

Tenho um amigo
que hoje me enviou flores.
Todas muito coloridas...
Menos as roxas!( disse senti-las tristes)

Bons jardineiros existem
e entre as flores tristes
sensíveis sentem.

Saudou-me pela volta
como se eu estivesse doente.
Ou se sumido houvesse.

Fiz uma prece
diante de tamanha poesia,
fiz poesia depois da prece.



Obrigada...

Obrigada, as flores são lindas...     Imagem do Google images.

Graças pela vida


Sim, eu me entristeço!
Eu me aborreço com futilidades.
 Sinto saudades de um tempo puro,
 onde o impuro era inverdade.
 Em minha cidade, antes vila pequena,
sonhou-se grande, veio a conquista.
De um dentista, de médio porte,
nasceram filhos de raça forte.
Cresci assim... cheia de graça:
 DANDO GRAÇAS PELA VIDA!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Abrindo janelas

Pedem-me para varrer este templo,
deixar de lamentos,
abrir janelas.
Acender velas e muito incenso.
E eu penso...
como deixar os mortos, que viveram comigo, no seu próprio limbo
 e enxugar as lágrimas e parar de me lamuriar.
Devo, pois, escrever versos?
 Mesmo sem rima, sem poesia?

De rimas pobres o blog sempre foi vestido!
De rimas vazias, sem sentido.
A última postagem fala sobre mãos
 e o meu coração veste uma angústia sem fim.

Ando ausente,
perdi uma pessoa muito querida!
Tenho vivido a morte
 e morrido a vida.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Essas mãos

" Poderias mergulhar como um só bloco no nada para onde vão os mortos: consolar-me-ia se me legasses as tuas mãos.
 Apenas as tuas mãos subsistiriam, separadas de ti, inexplicáveis como as dos deuses de mármore que se tornam pó e cal dos seus próprios túmulos.
Elas sobreviveriam aos teus actos, aos miseráveis corpos que acariciaram. Entre as coisas e ti, elas já não seriam intermediários: seriam elas próprias, transformadas em coisas.
Voltando a ser inocentes, pois tu já lá não estarias para fazer delas tuas cúmplices, tristes como galgos sem dono, desconcertadas como arcanjos a quem já nenhum deus dá ordens, as tuas mãos vãs repousariam sobre os joelhos das trevas.
As tuas mãos abertas, incapazes de dar ou de agarrar qualquer alegria, ter-me-iam deixado cair como uma boneca quebrada.
Beijo ao nível do pulso essas mãos indiferentes que a tua vontade já não afasta das minhas; acaricio a artéria azul, a coluna de sangue que outrora, incessante como o jacto de uma fonte, surgia do solo do teu coração.
 Com pequenos soluços satisfeitos, encosto a cabeça como uma criança, entre as palmas cheias de estrelas, de cruzes, de precipícios daquilo que foi o meu destino."





Marguerite Yourcenar

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Anjos meus

Ando sem verso, sem muita prosa.
No jardim eu cuido da última rosa...
 plantada.
Lágrimas descuidadas
molham a flor.
E eu sorrio tristemente...
Porque o que o meu coração sente
é dor.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

De volta para casa

Pois é, minha querida, cada dia um passo e a gente nem percebe. Que pena, Tia Anália, eu já estou morrendo de saudades. Descanse em paz.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Minhas respostas





Preservo- me fogo no vulcão que incendeia.
Já fui sereia à espera das águas do mar.
Para um bom marinheiro...
a caixa de Pandora a decifrar.

Roubei do céu o segredo do fogo
e da água do oceano o segredo do mar.
Não escrevi nem recebi qualquer poema...
Nem minha pele soube mais o que é roçar.

Fiquei presa às audácias que recorda minha mente.
Tentei apagar-me fogo e pus-me a nadar.
Naufraguei meu corpo carente
a procura de carícias vindas do mar.

Não obtive as carícias que meu corpo pedia.
Do fogo, que ardia, sobrou cinza da lenha a queimar.
Nenhuma água em meu ondulado corpo...
nenhuma onda quis me ondular.


Crédito da imagem- Google images
( A maioria das vezes, nos blogs de poesias, faço comentários referente ao escrito em forma de poema, este foi um deles, não me lembro qual nem de quem.)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Descanso apenas


E morremos todos...
em uma morte silenciosa.
Uma Rosa?
Uma rosa em uma lápide fria.

A tumba vazia,
tão vazia quanto os sentimentos.
Nem mais uma palavra
nem mais um poema.

Falta de tema,
talvez,
talvez cansaço!

E a morte ocorre,
mas ninguém morre...
Descansa!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Insônia


Esse sono que de dia
bate em eterno cansaço
e que no início das madrugadas some
e que não mais vem...
É o mesmo sono que foge
das madrugadas de meu bem.
E ficamos os dois na cama
rolando ...
a espera do sono!



Crédito da imagem- Google images

quinta-feira, 22 de março de 2012

Água que te quero ÁGUA


Em minha rua vejo árvores podadas.
E nas áreas de preservação
vejo árvores
mendigando por uma fonte.
Vejo rios contaminados...
Contaminado vejo
meu Horizonte.

domingo, 18 de março de 2012

Tragédia em atos



Ele havia prometido:
daria fim a própria vida
depois de matá-la.
De que forma?
Não havia decidido!
De demônio vestido
tomaria a decisão.
Talvez a enforcasse
com as próprias mãos.
E, depois, daria fim
à vida.


Imagem- Google images

sábado, 3 de março de 2012

Auto retrato


Sou uma mistura
de alegria e tristeza...
Sou beleza
sou feiúra.
Sou um misto de tudo,
às vezes nada.
Sou madrugada quando anoitece,
noite quando amanhece
...Sou confusa!
Na reta sou obtusa.
Na direção sou a mão certa
na mão errada.
Sou a própria encruzilhada!
Tenho olhos grandes...
amendoados!
Profundos... muito profundos!
Como se minha alma fosse o mundo
e como se o mundo pudesse me enxergar assim...
Exatamente como ele é
e exatamente como eu sou:
Confusamente
confusos.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Poemas tristes



Meus poemas soam
tristemente.
Sou paisagem triste,
verde ausente...
em dias frios.
Sou rio!
Pelos meus olhos passam águas
e meu leito dissolve mágoas...
que me permite correr.
E, assim, tenho vivido...
de poemas tristes.
Cada vez mais tristemente!
E, no verde ausente,
sou mais uma flor
a morrer.








Crédito da imagem- Rui Pires
http://lamegoimage.blogspot.com

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Idade da razão

Enveredas pelo caminho da razão...
E eu pelo caminho do Nada.
Talvez eu morra amanhã...
e como louca serei lembrada.

Se a existência
vem antes da essência...
talvez a loucura
seja superior à sanidade.

A idade da razão...
que importa?
Estando morta...
NADA!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Poeta


O poeta escreve o que sente.
O que vem à mente, o que vai à alma.

Escreve desde pássaros que gorjeiam
às flores que floreiam os jardins.

De margaridas à orquídeas,
rosas à jasmins.
Em versos descreve a própria essência,
desde pequenas carências às maiores emoções.
E quando se cala, em introspecção,
busca explicação para o inexplicável.
E as questões se multiplicam...
E, silencioso, justifica
a inquietude dos pássaros,
as murchas flores nos jardins...
Desde jasmins
às ROSAS.


Crédito da imagem- Google images

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Desencanto do silêncio


Meu querido,
sei que se encontra na solidão das palavras
e do entendimento...
e o meu lamento é esse, só esse:
o meu lamento é por você e por todos nós!
As coisas acontecem com tamanha velocidade...
Vejo uma cidade e um menino...
Um menino correndo e sonhando
e, sonhando, crescendo.
E me surpreendo
com o que faz o tempo.
E eu canto
o desencanto
do silêncio.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Olhando à distância



Já foste dono dos meus pensamentos,
nos momentos de minha contemplação
tão distante.
Já não te amo como antes...
Não mais...

como antes!



Imagem- Google images

sábado, 28 de janeiro de 2012

Oração




SENHOR
Vejo-te no amanhecer.
No orvalho...
No olhar dos meus amigos.
Quero estar contigo
até o fim dos meus dias.
Mas, hoje, eu não consigo entender
e nem te ver no silêncio do meu irmão.
Deste a ele o milagre da vida
e eu TE peço
o milagre da recuperação.




Imagem- Google images.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Desesperança


Nunca perdi o rumo.
Talvez por isso, em mim,
não tenha se encontrado.
Fui para você o desejo,
a desesperança
do desejado.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Palavras minhas




Às vezes a palavra some.
Parece caída ao poço.
É a palavra perdida.
É o fosso.

É a palavra sem forma.
Sem sede sem nome.
Com fome!
... de silêncio.









imagem- Google images

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O grito






Haverá o dia em que todos os meus gritos
ficarão resumidos em um único gemido.
E vocês entenderão o sentido
do grito.






Imagem do Google images " O grito de Edvard Munch " para ilustrar.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Misericórdia


Misericórdia Senhor...
Misericórdia!
Cala esse ser cuja fala cansa.
E, de ser mansa, está cansada.
Abatida como uma ovelha sem pastor.
Tamanha angústia,
tamanha dor.
Misericórdia Senhor...
Misericórdia!

Imagem do Google images.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Cálice da vida

Quando o cálice da vida secou...
ficaram ambos sós.
Ele, com o palato atrésico,
deixou cair a dentadura,
quando viu, com quê doçura,
a amada ajeitava o peito caído.
No, largo vestido, ela parecia mais magra.
E ele parecia arrependido
por não tê-la admirado antes.
Ela não era mais aquela,
mas continuava tão bela...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

AVC ( A V o C ê)




Ao meu irmão


E você amanheceu diferente.
Com a fala embolada
e a mão dormente.

Com a graça calada
e os passos mais lentos.
Mais emotivo!

Talvez você tenha que aprender tudo de novo.
Talvez tenha que ensinar-nos o que há de novo.
E mais uma vez vamos ouvi-lo...
Mesmo que em gestos.

Que importa que palavras sejam trocadas
e algumas esquecidas?
O importante é a sua vida,
aqui, entre nós!