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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Um dia...
Eu irei por um caminho.
Estarei só!
Das minhas alegrias,
farão histórias.
Serei uma confusa
e alegre memória.
Mais nada!
E ninguém saberá,
exatamente, o que foi a minha vida,
ou o quê, vai à minha alma.
Ou o quê, tanto, me angustia,
ou porque, nada, me calma.
Sobrará apenas, minha confusa, alegria
Mais nada!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

SHE ; ELA ; ELLA by Elvis Costelo Charles Aznavour

Silêncio

Sábio silêncio, que eloqüente, fala mais que um discurso.
E nesta platéia, eu curso e vago em palavras.
Dizem que palavras são atitudes mortas, parcialmente concordo.
Mas, quando as palavras falam e eloqüentes expõem sentimentos, não são mortas. As minhas, não!
São ditas com o coração, expostas com a transparência da alma.
As palavras são usadas de tantas formas, até para dizer sobre o silêncio.
Palavras foram feitas para serem escritas e ditas, senão qual seria a função da escrita e da fala?
Cairíamos na lei do desuso. Mas, como tudo tem um "mas", vamos entender o silêncio. E não é que ele fala?
Além de esclarecedor, é estarrecedor.
O silêncio diz que você não é importante, não é necessário e que é indiferente. Ele diz o que ele pensa acerca de alguém. Pronto!
Para que usar os meios normais de comunicação? Hoje, o silenciar, para alguns, é ousar. O silêncio também é isso, sabiam? Ousemos então!
Fiquemos indiferentes a tudo que nos cerca e as pessoas também!
Mas, eu não consigo entrar nesta onda, eu morro se eu ficar calada.
Embora eu entenda muito bem o silêncio, sei muito bem o que ele fala.
E quando o silêncio assim me angustia, eu olho pro céu e me procuro...
E lá eu ouço a voz do silêncio que cintila.
Louca, ouço também as loucas estrelas.
Para vocês recordarem...

" Soneto XIII da Via Láctea "

" Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto.
E conversamos toda a noite,
enquanto A Via Láctea como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.”

Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido
Tem o que dizem,quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Soneto XIII da Via Láctea (Olavo Bilac, Poesias, 1985: 52)

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

É a vida

Caixa surpresa.
Um arsenal de guerra,
onde encerra um quebra-cabeça.
Juntar as peças e algo formar.
E pronto, eis o espanto!
Quebra-se o encanto.
Nada é diferente.
É a vida,
simplesmente.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Anjo... Plastia

Um colorido balão.
Magicamente inflado

De múltiplas cores!
A gordura é destruída.

A artéria desobstruída.

Tudo circula.
Flui amor nelas.
Sempre fluíram!
Nestes vasos...
Sempre floriram!

Um beijo doce e terno.
Que seja eterno o amor.
Os poemas e as poesias.
E que façam alegrias
da ternura que infinda.

Bendigo, ainda, o seu canto.
Que seja, sempre, nosso encanto.
Sua música em poesia, que fascina
E pela menina que em mim existe.
Por tudo de bom que, ainda, persiste,
agradeço a Deus pelo seu viver.
E por assim querer bendigo:
Por ter sido, sempre, meu amigo.
Por ter estado, sempre, comigo.
No meu chorar e no meu contente.
Por ser presente... em minha vida.
Obrigada, Toninho!

Meu irmão querido.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Um Templo Sagrado

Quando falo em buscas, é porque a vida é uma incessante busca.
A vida é muito mais, vai além do que pensamos ser ou do que supomos querer. E quando chega o momento do encontro, do suposto desejado, pode ser que, haja um desencontro. Mesmo assim, humanos que somos, continuamos buscando e é neste sentido que falo e assim exponho. Buscas tantas... Profissionais, de relacionamentos, afetivas, religiosas, educativas e outras mais. Exemplares, fortes, decisivas e sorridentes.
Nunca tristes, doentes, destrutivas.
E nesta vida, cheia de buscas, encontrei o único homem da minha vida, meu marido! Neste encontro, edifiquei o meu mais belo sonho em realidade. Construí um templo! E neste templo, perpetuarei, sempre!
A vida é cheia de incessantes buscas, vi que as teria para sempre. Isto é decorrente do Ser humano.
Deparei-me com um Ser mais apressado que o vento.
Lutei contra a maré, tentei enrolar o tempo e quando vi, eu também estava nela. Mareei, entre tantos questionamentos. Busquei também, as " buscas" tantas.

A primeira, nesta maré, um desafio!
Entrei nela, mudei meu rumo e viajei muito! Desafiei -a e com muito tato, encontrei o equilíbrio. Diante de tamanha busca, angustiante, chorei muito e continuei. Aqui estou e ainda buscando, claro!
Talvez porque, de repente, eu tenha me perdido um pouco nesta maré, ou o sol tenha se escondido enquanto eu mareava, ou tenha bebido água salgada demais, ou o vento tenha sido muito forte pra mim, ou ela muito alta, ou... ou... ou porque eu tenha aprendido a viver buscando sempre.

Aprendi que, o que queremos, está dentro de nós mesmos. E mesmo sabendo, continuo a buscar. Eu não posso aceitar a vida, sem fazer as pessoas que eu mais amo, felizes também.
Eu as quero bem!
Nada me intimida a não ser a própria vida e por isso a desafio, com o meu contente. Vou vivê-la sim!
E quero o meu edifício todo feliz também.

Viverei simplesmente assim.
Protegerei o que eu construí, sempre!

Neste alicerce, edifiquei a minha vida. Para sustentá-lo, busco e hei de buscar.Nunca o destruirei e nem permitirei que o façam, por isso tanto busco. Sustento este edifício, preservo-o, com muito amor. Busco apenas preservá-lo, mais nada!
Rego o jardim, para bem flori-lo.
Sou Rosa, não sou?
Neste templo, só amor.
Sempre!

domingo, 26 de agosto de 2007

Buscas

Já é quase madrugada.
Não tem pássaros, quase nada!
Nem sei o quê, tanto eu procuro.
Nesta busca, eu te encontrei.
E neste encontro, eu me perdi.
Fiquei, aqui, a procurar
e hoje eu volto a esperar.
Perdida... onde eu estou.
Questionando o que restou.
Onde eu posso me encontrar
... se nem sei, onde buscar?

sábado, 25 de agosto de 2007

Súplica

Vem... eu estou aqui!
Fantasiei-me de sereia
E na areia, quase me perdi.

Vem...
Sabe que, eu, estarei aqui.

Fui jardim,
virei pássaros

Beijei flores.
Andorinha, Beija-flores
... e nem me perdi.

Vem...
Vem, porque te espero
e hoje, eu te quero!
Angustio-me tanto,
faço-me encanto.
Vem...

E eu te procuro,
faz muito escuro, aqui.
Vem...
Antes que eu te esqueça
e alguém apareça.
E... me aqueça!
Vem...
Vem...
Vem!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Limites

Hoje, fui levar o meu contente, a uma amiga de sorriso doce.
Que a vida trouxe, de presente, dois filhos, lindos!
E desfiz-me em prantos.
Escrevo-lhes isto, para que observem limites dados.
Para que não carreguem, depois, pesados fardos.
Li, duas cartas a eles, endereçadas.
Do filho que hoje, interno, tenta sair do inferno...
Drogas!
Lá, um neto, que lhe trás afeto e muita doçura.
E nesta ternura ou loucura, extrema preocupação.
Meu Deus!
Moramos em um Horizonte, que até ontem, tranqüilo e manso.
E, neste remanso, vivíamos felizes, longe desta tortura.
Como se ilesos, nunca ficaríamos, nisto, presos.
Hoje, eu queria ter sido, o que sempre tentei ser:
Um abrigo!
Ter levado a eles, meus amigos, o meu contente.
O meu abraço forte, o meu colo quente.
Abraçar... abracei!
O meu contente... ficou perdido.
Meu coração ferido, eu não sei.
E no meu sorriso... eu chorei.
Muito!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Pássaro ferido


Neste jardim, eu deixo de ser flor.
Para ser pássaro e voar a minha dor.
Talvez... um sabiá!
Meu pranto encanto, hei de calar!
Paro, só agora, de cantar.
Eu, quero-quero e irei me transformar!
Ou poderei ser um triste rouxinol.
E cantar na chuva ou reger ao sol.
Ou um Pintassilgo!
Pintassilgo... eu não consigo ser!
O bico, eu não fecho, até morrer.
Com a ortodontia, já me casei...
Do casamento, quase, eu cansei...
Pássaro cosmopolita, eu pensei...
Uma Andorinha!
Ando tão sozinha...
Eu quero sair e voar por aí.
Voar para, outros, lugares.
Alçar vôo em novos ares.
Voar bem alto, aos pares!
Cantar, bem longe, daqui.
Cantar por onde, eu for.
Cantar alto o meu amor.
O que me assombra... Cortar entre os ares.
E sendo assim...
De outras águas, eu beberei e outras flores, eu beijarei.
De outro néctar, sedutor, eu provarei.
E quando eu retornar a este jardim deserto... Eu o polinizarei!
Com pólen, de lindas flores, de todas as cores!
Será o jardim mais colorido, o jardim da rosa... merecido!
Honrosa rosa, em seu real sentido.
Tentando, sempre, ser ou melhor ter sido.
Rosa, apenas uma rosa – flor.
Sempre, lembrada, ao falar de amor.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Semeadora de sonhos



Era uma vez...
Um terreno fértil e um pouco deserto.
E uma semeadora de nome flor.
Semeava sonhos, ao semear amor.
Certa vez, contratou um jardineiro.
O terreno, antes deserto, com o jardineiro por perto... brotou, todinho, em flor.
E a semeadora, toda dengosa, semeou amor.
Mas, logo depois...
Veio a ausência de água ou de adubagem.
Ou a semeadora, semeou bobagem.
Ou então, o jardineiro fugiu, sumiu!
As plantas, todas, entristeceram.
De repente, quase todas, morreram.
Os pássaros emudeceram.
Sementes, eles, não podem mais transmutar.
E sem o jardineiro, por perto, novas flores... ela não pode mais plantar.
Só ficou uma roseira no lugar!
Despetalada, desfolhada e triste.
Retratando a realidade que existe:
Nada é eterno!
Nem mesmo o céu, nem mesmo o inferno.
Nem mesmo as alegrias ou as dores.
Nem mesmo a eternitude, das sonhadas, flores.
A vida é assim!
Fim do imaginário jardim.
Apenas uma rosa, despetalada e... triste.
É isto, que neste jardim, existe.

domingo, 19 de agosto de 2007

Minha amiga...

Olha eu... light!
Olha o que a vida, ainda, nos trouxe:
ALGODÃO DOCE !

Minha amiga...
Tão amiga, que me chama de Mami.
Talvez, por tê-la, um pouco, segurado.
Abraçado quando... eu nem sei.
Abracei, segurei,
e com ela, muito chorei.
Gostaria de, nunca, tê-lo feito.
E eu nem sei se... fiz isto, direito.
Ontem a vi comemorar.
Não teve como, não me emocionar.
Chorei e dancei tanto...
Pra voltar o riso e esquecer o pranto.
Que fosse eterno aquele momento.
Mas, nada é eterno.
Nem a alegria, nem o sofrimento.
Oitenta anos, de seu pai!
O importante não é, só, ter vivido.
É realmente ter sido!
E é o que o seu pai foi e continua sendo.
Dignamente viveu e continua vivendo.
O que ele fez?
Vocês bem sabem, a cidade toda sabe!
Não é apenas um homem, é um grande Homem.
Um médico exemplar, um marido e pai amoroso.
Um sorriso gostoso, glorioso!
Bom, ao seu lado, estar.
Muito bom, com vocês ontem, comemorar.
Fiquei emocionada e muito feliz!
Minha amiga, um pouco filha, Lis.
Parabéns a vocês!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Tela gloriosa

Se eu fosse uma artista famosa,
eu pintaria uma tela gloriosa.
Eu pintaria!
Uma tela linda, muito colorida!
Com as mais belas cores da vida.
Colocá-la-ia emoldurada,
em moldura prata ou dourada.
Totalmente protegida,
das intempéries, da vida.
Não deixaria que a tocassem,
e nem, que a fotografassem.
Para, as cores, não desbotar.
Eu a protegeria!
Seria a mais bela tela.
Minha arte gloriosa...
A mais valiosa!
Eu colocaria, nela, toda minha ternura.
A expressão real do meu amor, nesta pintura.
Daria, a ela, o meu mais nobre sentido.
O meu melhor colorido.
Eu a eternizaria!
Seria, a minha, mais nobre tela.
Minha obra de arte, mais singela:
Minhas filhas!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Um gigante na caverna

Algo esquecido...
Que adormecido esconde,
um gigante não sei de onde.

Metáforas apenas,
coisas pequenas.

Passei a mão.
E senti pulsar.
Parecia pular.
Tic... Tacteei.
Palpei... peguei!
Gigante, palpável.

Parado, o colosso!
Belo fidalgo,
portador de algo...
Grande e... grosso!
Um Rolex, no bolso.
Chic, o moço!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A fábula da formiga

E por falar em Platão, cavernas...
Falarei de coisas mais simples,
embora complexas, internas.
Formigas!
Falo de uma adocicada formiga...
Que, em um imenso muro, se abriga.
Olha pros lados, apenas um doce,
que a vida lhe trouxe.
E... ao comê-lo, descobre:
Marmelada!
Não serve pra nada.
Acabou!
E a formiga, coitada,
tenta nova, escalada:
O muro!
Mas, faz tanto escuro.
Está meio velha e cansada.
Não aprecia, quase nada.
Triste golpe, a marmelada!
Nem cavar, tenta,
já não agüenta.
Resolve sair do escuro,
escalar o muro!
Coitada, da formiga...
Só vê o doce, da vida.
Nunca, provou outro doce,
só a marmelada, que o mundo, trouxe.
Enclausurada, o muro à sua volta.
Nada, na formiga, revolta.
Ela, ainda é, toda doçura.
E nesta candura, sempre, afobada.
Adocicada... coitada!
O muro, não escalou.
E, a terra, não cavou.
Nenhum doce, mais, encontrou.
Nem procurou, nem tentou!
Coitada, da formiga.
Só soube adocicar a vida.
No mesmo formigueiro, ficou.
E... a Marmelada, acabou!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Uma rosa na caverna

Durante todo este tempo, na caverna.
Perdida, entre belas sombras, interna.
Acorrentada no fantasioso.
E neste mundo maravilhoso, o tudo, imaginado.
Nada, é o tudo, porque o tudo, de fora, é pecado.
A felicidade plena, ignorância serena.
Pobre pequena!
Apenas uma rosa, no jardim da caverna.
Uma beleza pura, ainda interna.
E o universo de conhecimentos, no esquecimento.
Pobre criança... brincando.
Entre sombras, passando.
E a criança, brilhante e sorridente,
um belo dia, vê um brilho diferente.
Uma luz, um ar forte e quente.
Algo brilhante, contagiante.
Uma luz que a persegue,
e neste brilho, ela segue. Sai!
Raios luminosos partem em sua direção,
como se, generosos, lhe estendessem a mão.
Sente medo e nem pede arrego, segue apenas.
Pobre pequena.
Mente encurtada, pálida, desbotada.
Pobre rosa desfolhada, despetalada.
Na caverna, apenas uma tola menina,
olhando pra cima, entre sombras, sorridente.
Poliana da caverna, brincando de contente.
A claridade... meu Deus!
Quanto a assusta!
E a voz da razão, a chama.
Ela, não reclama, escuta!
Sair da caverna, dos sentidos primários,
e perder seus lindos imaginários.
Que claridade é esta?
Que a aflige, segue e persegue?
Que ofusca tanto a mente
e deixa triste, este contente?
Será que a quer?
Pobre menina, despertando mulher.
Uma rosa apenas.
Antes, serena!
Ainda, na caverna...
pequena!

Um pai querido, meu marido!

Logo cedo, ouço sua voz, triste.
Que loucura, a sua vida consiste.
Sozinho!
Sai do ninho em busca de alimento.
Corre, pra aliviar, o seu, sofrimento.
Não recebeu nosso abraço.
E quando volta...
traz o seu cansaço!
Sabe que me encontra, aqui,
sempre a lhe esperar.
E que sempre e sempre...
eu vou lhe amar.
Do jeito que você é.
Voe... voe... voe pra onde quiser.
Você é meu marido...
E eu, serei sempre, sua mulher!
Sei o quanto me ama.
Sempre me amou e ainda, me quer.
Quer saber?
Eu também amo você!
Amor, não se lê.
Amor... se sente!
Amor... é o que une a gente.

domingo, 12 de agosto de 2007

Pais meus

Pais que aqui não estão...
Hudson, Junior e papai Sebastião.
Pensei em levar-lhes uma flor.
Pro céu eu olhei e, pra vocês, eu orei.
Eu sei... que estão na mesa do Senhor!
Sem tristezas ou qualquer dor.
O papai na calçada do céu,
com o Hudson e o Júnior,
olhando o Neto, no playcéu, a brincar.
Fazendo graça, vendo o tempo passar.
Morrendo de rir, da nossa vida agitada.
Dando belas gargalhadas!
Esperando a gente, pra vida, acordar.
Esperando a gente chegar.
Mas, a gente, não vai não!
Aqui está tão bom...
Deixa a gente correr.
E, de trabalhar, morrer.
Deixa vai... deixa...
Deixou Pais, aqui, pra mim.
Está bom assim!
Está, muito bem, representado.
Fique sossegado!
Ainda o admiro muito!
Você, nunca, me deixou.
Sempre foi, muito, inteligente!
Deu-me, Pais, de presente.
O Zéca, o Toninho e o Miguel.
Eles recebem, ordem sua, aí do céu.
Sempre me ajudaram.
Ensinam e me iluminam.
E me enche o Saco, também!
Mas, pra não dar rolo...
Às vezes, digo - Amém!
Por estes Pais...
Eu morro de paixão.
Claro, são meus irmãos!
Obrigada Pais.
Amo vocês!
Parabéns!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Amantes meus

Que coisa estranha...
Esta descriminação tamanha, com certas palavras.
A palavra amante é um exemplo.
Assusta, vira um tormento.
Quando dita, soa como maldita.
Qualquer um assusta, quando esta palavra escuta.
Amante... eu sou e tenho amante!
Sou amante da vida, da minha profissão.
Faço dos fios de níquel titânio, amantes, em minhas mãos.
Sou amante de tanta coisa, acho graça!
Amante... que tolice!
Amante é o que ama, aprecia.
É o que vive a vida com alegria.
É um termo que designa amoroso.
Poderia ser dito gostoso, não fosse o extraconjugal.
Mas, não faz mal.
Fico horas curtindo, estes amantes, meus.
E você... já pensou nos seus?
Palavras apenas, e de palavras, eu faço poemas.
Amante é uma delas!
Soa-me doce, porque amantes, me trouxe.
Você, que agora me lê, é um deles.
Diga-me, seja sincero, meu caro leitor.
Sou sua amante ou não sou?
Ou você é meu amante, não sei.
Entra aqui pra que?
Não é pra me ver!
Então porque?
E se o faz, é porque a Maraláxia o satisfaz.
...e você me lê!
Viu?
Amante é você!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Tato, eis a questão!

Cega... tateei seu rosto.
Percorri-o, levemente.
A cada detalhe, sutilmente!
Senti docemente a espessura da sua pele.
Sulcos, poucos!
Apenas imaginando...
Com meus dedos, eu, o percorri, tateando.
Ao imaginá-lo, sorri!
Toquei seus lábios, mordi-os!
Senti o seu gosto e beijei o seu rosto.
Tateei seus ombros.
Na sua camisa... os botões!
Desabotoei-os.
Senti o seu peito, seus pelos poucos.
E sobre o seu corpo...
meus delicados dedos, em cada pelo, deslizando.
O que eu queria, enxergando.
Suavemente lhe tocando.
Simples fato, apenas tato!
Quimeras inimagináveis, em sonhos palpáveis.
Infinita luz...
que meus dedos enxergam e a você, conduz.
Corpo e mente iluminada.
Sua forma magnífica, inacabada.
Você não existe e, eu, tateei nada!
Isto é parte da minha sensibilidade.
Só um ser cego, como eu, alcança.
Fantasias permissíveis apenas,
para esta louca criança.
... e ainda me pergunta:
- Porque eu insisto?
Porque... porque... porque...
Eu inexisto!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A árvore e os pássaros

Agradeço a árvore que avizinha.
Cujos galhos, em meu muro, se aninham.
Caem sobre as minhas flores e as arranham.
E de delicados olores, elas, assanham.
Outros sobem em direção ao céu.
Desordenados, em excêntrico romantismo.
Pássaros, em seus galhos, também se aninham.
Voam, sobrevoam e, neles, eu vejo brincar.
Pulam, cantam e parecem, neles, balançar.
Saem de lá e de, minha água, vêm bebericar.
Fiquei lá fora, agora, apenas para observar.
Meu Deus, como são lindos!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Poeta Feitosa

Ao ler-te... e pouco eu li!
Enobreci!
Pobre de mim por ser assim.
Longe, bem longe...
Muito longe de ti!

A tua história e a tua poesia...
Cada frase que de ti, eu lia...
Cada detalhe da tua vida,
e tão pouco eu sei!
É tudo o que me comove.
É o que sempre, eu admirei!

Sei que estou muito distante,
sou apenas uma poetisa errante.
De rimas pobres, sentimentos nobres.
Mas, longe... bem longe...
Muito longe de ti!

Quem dera um dia,
melhor eu fosse.
E pudesse ver-te...
e sorrir-te doce.
Quem sabe?

E esta Rosa...
Em versos e prosa.
Amiga apenas...
pequena rosa... Nobre Feitosa!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A magia da lua

A lua tem um mágico efeito.
Despertar amores imperfeitos.
Saia na rua e olhe pro céu
Observe a lua!
Sonhe com alguém
Não importa com quem!
Com alguém que nem imagine.
E que mesmo distante, ilumine.
Tente, olhe!
Ela tem poderes mágicos
Desfaz momentos trágicos.
Sonhe!
Deixe-se levar pela imaginação.
Deixe-a povoar o seu coração.
Deixe...
Fique por ela entorpecido
e enlouquecido, pense em mim!
Eu também estarei assim...
Na rua, olhando pra lua.
Pensando em você!
E pergunta-me:
- Pra que?
Pra nada!
Só pra não morrer.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Pai

Há muitos e muitos anos atrás, em um dia longínquo e triste, eu o vi partir.
Ainda menina, sentada a seu lado, na cama, eu o vi conversar com seus pais, já falecidos.
Formaram-se em mim amontoados de argumentações após sua tosse estranha, seu engasgar e súbito parar.

Um som que jamais esqueci!
Logo em seguida, um silêncio mortal, você havia partido não sei pra onde.
Ao assistir o filme " O Labirinto do Fauno " eu pensei:
- Será que um dia, eu o encontrarei e ainda serei sua princesa em algum lugar?
Será que encontrarei quem realmente me amou de verdade, meus pais?
Será que vocês me esperam, neste lugar de suposta magia?
Quais foram as provas a mim impostas?
Engolir sapos para ver as árvores bem florescerem?
Não saborear frutos proibidos. Mas, ser servil em banquetes e dá-los em forma de doces e permissíveis sobremesas?
Saber receber com alegria todas as pessoas; amá-las e se necessário perdoá-las, como vocês sempre me ensinaram?
Dar meu próprio sangue a favor de inocentes?
Há muito e muito tempo, em um lugar pequeno, nascia uma menina fora de época.
Rodeada de irmãos maiores, cresceu em um ambiente muito pobre e com muito amor, onde não havia mentiras, nem dor.
Nada buscava, porque nada mais precisava. Mas, após sua partida tudo a angustiava!
Sonhava com um céu azul e cheio de estrelas e jurou que um dia seria uma delas.
Seria igual a você, uma " estrela dentista " e que por todos, seria vista.
Você parecia alimentar este sonho distante e esta menina que você chamou de rosa flor, tentou ser brilhante.
Neste jardim,hoje, há uma rosa triste.
Quero minha imortalidade, no meu eu de verdade.
Cansei das mentiras dos humanos, odeio desenganos!
Não posso em pedras negras florir, uma rosa sua não foi feita pra fingir.
Quero reinar em seu reino um dia, com justiça e bondade.
Quero deixar rastros bons, aos que me conheceram de verdade. Sei que deixarei!
Assim como nunca o esquecerei. Obrigada pai... Saudades!
Nesta data, você partia. Sem saber o que estava acontecendo,

eu o olhava... e você dormia!
Esperei que você acordasse e que me abraçasse...

Você continuou dormindo.
Um dia, em seu reino, serei novamente sua princesa.