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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já foi coberto de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía."

Luís de Camões

Feliz 2011 para todos nós.
Com carinho
Fátima

sábado, 25 de dezembro de 2010

Noite feliz









Quisera
Senhor,
neste Natal
armar uma ár-
vore dentro do
meu coração e nela
pendurar, em vez de
presentes, os nomes de
todos os meus amigos! Os
amigos de longe e de perto. Os
antigos e os mais recentes. Os que
vejo cada dia e os que raramente encon-
tro.Os sempre lembrados e os que, às vezes,
ficam esquecidos.Os constantes e os intermi-
tentes.Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei ou, sem querer,me ma-
goaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles
de quem não me são conhecidas a não ser as aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos jovens e meus amigos velhinhos. Meus amigos
homens feitos e as crianças, minhas amiguinhas.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que
já passaram pela minha
vida. Aqueles a quem eu
conheço sem me conhecerem e
aqueles que me conhecem sem eu os
conhecer. Que me admiram e
me estimam sem eu saber, que eu estimo
e admiro sem lhes dar a entender.
Uma árvore de raízes
muito profundas,para que os seus nomes
nunca mais sejam arrancados do meu coração.
De ramos muito extensos
para que novos nomes, vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos existentes. De sombra muito
agradável para que nossa amizade seja um momento
de repouso nas lutas da vida.



Este escrito não é meu, também não sei quem é o autor.
Mas esta árvore...
eu armei em meu coração.
Obrigada a vocês, amigos e familiares queridos,
que tão bem a ornaram.
Com carinho
Um Feliz Ano Novo a todos.
Fátima



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Velhice




Quando eu ficar velhinha,
não quero que fujam as palavras
nem que as pernas me descanse.
Quero que elas me canse
de tanto caminhar.
E quando chegar a hora
de eu ir embora
elas possam me levar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

NATAL DIGITAL



Eu não disse que as coisas mudaram?
Como diz o final desta mensagem:
os tempos mudam, mas os sentimentos continuam os mesmos.
Um Feliz Natal
E um Ano Novo de muita paz e harmonia
para você e família.
Com carinho
da Maraláxia

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal


O Natal está tristemente vestido.
Sinto perder o sentido
Do verdadeiro motivo da comemoração:
JESUS!
Até a luz do pisca
pisca triste.
E nas árvores não mais existem cartões amontoados .
Hoje, por pessoas solitárias, os votos de boas festas são teclados.
Com "enters" enviados por e-mail.
E no seio da família falta o abraço...
A oração!
Do sapato na janela perdeu-se a ilusão.
E o Natal se veste triste, de pouca luz.
E eu me procuro menina
no menino Jesus.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um poema


Passei pelo blog " arroz queimado "
Escrevi um comentário e transporto aqui em poema:

Vi lá tanto desejo...
Beijos que voavam perdidos.
Imaginei além de um esvoaçar de vestido...
Vermelho!
Um sorriso no espelho,
uma malícia no olhar.
Um coração enorme de se desejar.
Porque além da aparência é preciso amar!
Meus sonhos voaram com aquele poema.
Cujo tema, a carne, às vezes maltrata.
Deixando uma dor que tortura... Mata!
"Em noites abafadas de lençóis úmidos e pranto contido"
Também, angustiada, me reviro no leito.
E minhas mãos buscam mãos
que me toquem fundo no peito...
O meu coração!
E em meio ao silêncio e a escuridão
me atrevo...
e escrevo...
Um poema.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A matança do porco

O capado gordo
A faca afiada
A corda na mão.

O laço
E o golpe certeiro
no coração.

É o porco que morre
É o sangue que escorre.

No fogão a lenha
o tacho com água fervente.
E o sangue, ainda quente, a cozer.
Louro e sal!

Enquanto o pobre animal
Com o fogo, na palha de milho, é chamuscado.
Depois dos pelos queimados.
É rapado e lavado.

E começa a dissecação:
Sai os miúdos
Em seguida o unto
As tripas
E o coração.

O serviço é dividido:
Na maquininha a carne é moída.
Enquanto a tripa é limpa
para ensacar as lingüiças.

Passadas no fubá, pimenta do reino e sal,
no varal são penduradas.
Com espinho de laranjeira são furadas
para pingar a gordura.

E, com doçura, a carne é repartida.
Um pedaço para cada vizinho ajudante.
A divisão dos quadrantes.

A gordura é derretida.
E em latas de vinte litros é dividida.
E as pancettas enroladas
na gordura ficam armazenadas.

É a carne
É o couro
É a lingüiça
O torresmo
O toucinho
O chouriço
E coitado do bicho.

Detalhe:
Sentir compaixão do porco não podia.
Senão ele não morria!

Lenda?
Não sei...
Essas MULHERES eram corajosas!
Entre elas – um porco
E uma...
Duas Rosas!
Uma pequenina.
Usava tranças!

Hoje traz na lembrança
O florido manchado do vestido.
E o óinc mais sentido de um porco:
ÓINCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC!!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Se essa rua fosse minha


Culpa por falhas
que podem ser suas.
Recrimina Deus!
Não permite que a anime.
Nem que afague os cabelos seus.

Se eu pudesse,
não só a rua, com pedras de brilhante,
eu ladrilharia
para você passar.
Mas, tudo, eu daria
para não a ver chorar.

Não chore não, menina.
A vida ensina.
Tenha certeza!
Haverá de ver a beleza
quando tudo passar.

Há de salvar muitas vidas.
Há de muitos neonatos salvar!
Tenho muito orgulho de você.
Não me faça, também, chorar.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dor plangente


Vejo-te doente, presa em tua cama.
Teu rosto cansado e triste... plangente!
Punge a dor que teu coração sente.

Sem ovelhas
e sem pastor
a vida vai te levando.

Tuas ovelhas não tem sentimentos definidos.
Em tua louca doutrina ficaram perdidas,
incapazes de atitudes de ternura.

Vejo-te abandonada em ti mesma.
Como gado preso na planura...
Pastando!

Apiedo-me de tuas sandices sem sentido.
Não mais te culpo, já te culpei!
Nessa pastagem de loucura
também pastei!

Estás prestes a partir.
E eu sinto, sinto muito...
Já te perdoei.
Abençoa-me...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Vinho Rosa


Como dizia Mário Lago:
" Fiz um acordo de coexistência pacifica com o tempo:
nem ele me persegue nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra."
E assim vou vivendo
Cada vez mais de encontro ao tempo.
Vivendo cada momento como se fosse a primeira... A última vez!
Loucura?
Ternura misturada à sensatez.
E em plena embriaguês, de mim, eu vivo.

Passado, todos esses anos,
por vários estágios, alguns desenganos...
Nada como deixar- se embriagar
como a um bom vinho.

Da infância a saudade
Curtindo a juventude até atingir a maturidade...
(nunca alcançada!)
Sentir-se no auge, com a consciência plena dos defeitos.
E obter o equilíbrio perfeito entre taninos e o buquê de aromas.

Sentir orgulho do caráter de um A.G, da própria personalidade.
Não carregar rótulos no verso, nenhuma indicação de validade.
Sentir- se bebível, cada vez mais no ponto!
Não causar enjôo, nem desaponto.

Isto é vida!
Tim... TIM!
Vivas, todos, hoje, para mim!

Obrigada...
Obrigada...
Pelos aplausos. ( Rs. Rs)

Bjsssssssssssssss