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segunda-feira, 31 de março de 2008

Vôo rasante

Triste caminhar sozinho.
É como ave sem ninho.

É sobreviver sem ter onde ficar.
É o desertar!
Vôo rasante,
sem saber pra onde voar.

domingo, 30 de março de 2008

Baobá

Tentei procurar no verde a esperança.
O verde sumiu. Saí e, lá fora, eu esperei.
Na doçura do pôr do sol, eu mergulhei.
Adormeci!
...E, ao despertar da aurora.
Vi que até a seriema ia embora.
Entristeci.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Meus sais

De brincadeira, fluíram sorrisos.
Da seriedade, algumas verdades:
Eu nem sabia que minha alegria,
tão bem, escondia a melancolia
... Abafada em ais!
E, de mansinho, chegaram sais.
Salpicaram-me de carinho
... Florais!
Fluíram em essências.
Supriram pequenas carências.
Nada mais!
E, de brincadeira, banhei e me banho.
Imersa em sais, ainda, me assanho.
Meus ais, tão profundos, ficaram perdidos.
Em sais submergidos.
... Florais!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Gostaria

Gostaria que você viesse.
De uma maneira calma, serena.
Gostaria que viesse para falar, escutar
ou contar de uma viagem.

Que viesse de qualquer forma.
A qualquer tempo!
Que viesse como o vento
Quando presenteia o navegante com sua aragem.

E que, neste varadouro, fossemos apenas dois rios.
Nesta curta passagem, parte de uma bela paisagem.
Gostaria que você viesse como o vento,
a qualquer hora, a qualquer tempo.

terça-feira, 25 de março de 2008

Saber viver

Anjos da minha vida, transcrevo aqui,
" Saber viver " de CORA CORALINA

"Não sei... Se a vida é curta
ou longa demais pra nós.
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe
Braço que envolve
Palavra que conforta
Silêncio que respeita
Alegria que contagia
Lágrima que corre
Olhar que acaricia
Desejo que sacia
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
nem longa demais.
Mas, que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar"

segunda-feira, 17 de março de 2008

Graças pela graça da tua vida


Tia Linda

Qualquer coisa que eu diga é pouco
diante da grandeza de teu ser.
Renunciaste a tudo!
... Só pelo nosso bem querer.
Foste e é, o sentido do amor verdadeiro, desinteressado!
Por nós, deste a tua juventude.
És, ainda, a dedicação em plenitude.
Acolheste-nos como filhos.
Envolveste-nos com teus gestos de bondade.
Perdeste, todos, os bons momentos da tua mocidade.
Deste-nos o teu colo acolhedor.
Tornaste o nosso anjo zelador.
Ensinaste-nos com a tua simplicidade.
Ensinaste- nos a sermos bons
com teus gestos de humildade.
Eu tenho o maior orgulho de ti.
De ter o teu afeto.
Sabe por que tia Linda?
Por mais que nos esforçássemos...
Por mais que fossemos capazes e que sonhássemos...
Sem o teu suporte, nós não conseguiríamos!
Era um tempo diferente.
Um tempo em que sonhar, era para pouca gente.
Como sonhos alcançar, morando naquele pequeno lugar?
Era preciso um sonhador e tivemos um pai.
Um homem inteligente que, por nós, sonhou.
Era preciso uma companheira e nossa mãe, ele encontrou.
Era preciso um anjo da guarda e Deus te enviou.
Graças pela graça da tua vida em nossas vidas, tia!
Graças pelos teus 90 anos!
Obrigada e perdoe-nos.
Tomamos, todo, o teu tempo.
Viveste por nós !
Jamais esqueceremos.
A nossa eterna gratidão.

sexta-feira, 14 de março de 2008

A dança do ente

Ai que Miguel chato! O Zéca e eu estamos tentando fazê-lo dançar na festa da tia Linda. Olhem aí!
Mas, ele não quer mesmo e ainda, fica bravo. Azar!

quinta-feira, 13 de março de 2008

A DANÇA DOS ENTES

Por incrível que pareça, esta não sou eu!... É a Cidóca ensaiando meus habibs irmãozinhos para uma apresentação na festa de 90 anos da Tia Linda. Olhem como eles gritam "bunidinho": Farideeeeee!!!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Era lobo... que judiação!


Vi um vivente, era um cordeiro.
Passou depressa, muito ligeiro!
Veio a galope, montado em pelo.

E com deszelo, deixou cair
A sua máscara de pelo bom.
Caiu na grama, sujou o chão!

Passou depressa, veio a galope.
Saiu correndo, triscando o chão.
Não era gente, não era ovelha.
Era um lobo... que judiação!

terça-feira, 11 de março de 2008

O lenhador e a flor

Era uma vez uma floresta e um lenhador.
Na floresta havia árvores e havia flor.
O lenhador tinha um machado mal encabado,
de cabo curto mas, muito, afiado!
Ele tinha um olhar cansado
e cheirava a suor.
E o pior é que não distinguia
o mal que fazia
e causava dor.
Cortava árvores sem piedade.
Mas, na verdade, matava a flor.
Até que um dia, cortou uma árvore.
E, nesta árvore, havia um ninho.
E o passarinho desalojou.
O passarinho piou, piou...
Piou... piou...
Rodopiou!
E, de repente, da flor
viu a semente.
Botou no bico, voou... voou!
E em um lugar distante
... a flor brotou.

domingo, 9 de março de 2008

Lágrimas azuis

Estava lá e chorava.
Perguntei então, o porquê das lágrimas.
Continuou chorando e... nada!
Desejei, por um momento, o seu canto.
Para fazer do seu pranto, o meu consolo.
Vi do seu olho dois snifs que rolavam.
Em sua volta, estrelas cintilavam.
Em um imenso azul elas estavam
... Salpicadas!
Surpresa e em sentimentos dúbios,
com minhas incertezas, eu fiquei.
... Mergulhada!
Não podia fazer nada.
Calado, você chorava.
Triste eu fiquei
... na ausência da sua fala.
Perdida em meus sentimentos.
E por um momento, da minha vida,
excluí-lo eu pensei.
Já era madrugada!
Não podia fazer nada
... Deitei!
E, em águas profundas,
em um azul de lágrimas,
sem nenhuma estrela
... Eu mergulhei!

sábado, 8 de março de 2008

Uma Rosa de verdade


As rosas não calam.
Quando chegam, o impetuoso perfume,
em forma de fala, elas exalam.
Rosas falam!

Eu conheci uma Rosa, de verdade!
Era bonita, sábia, honesta...
Engraçada!
Às vezes eu vejo que, eu tenho muito dela!
E dela eu me pinto
...
Atrapalhada!

Passo batido em algumas descrenças.
Na vida eu relevo supostas ofensas.
Finjo não ver e, ainda, peço desculpas.
E quando culpada de algo que eu nem fiz.
Mesmo assim eu brinco de feliz.

Rosas não são todas iguais.
Eu conheci uma Rosa, de verdade!
Ela era, muito, especial.
Qual a cor que ela tinha?
Prefiro não dizer...
Porque a última cor que, dela, eu vi...
Era triste e me fez sofrer.

No jardim da minha vida.
Ela foi a Rosa mais colorida.
De olhos azuis da cor do infinito.
Ainda, hoje, espelho-me neles, vale a pena!
Desta Rosa eu sou a Rosa pequena.

Ela era muito engraçada.
Das Rosas a mais sábia.
A mais atrapalhada!
Ela era uma Rosa...
De verdade!

sexta-feira, 7 de março de 2008

O caçador de pipas

Quem já leu o caçador de pipas de Khaled Hosseini sabe o quanto é bom.
Bom para pensarmos sobre a vida no Afeganistão.
Duas crianças: Amir e Hassan, um relacionamento envolvente do começo ao fim. Comovente!
O filme está aí para quem quiser assisti-lo. Mas, o livro é bem melhor, mais completo.
Gostei da definição de pecado, de acordo com baba, pai de Amir.
Quando ele diz que, só existe um pecado. Apenas um!
Esse pecado é o de roubar.

Qualquer outro pecado é apenas uma variante do roubo.
- Quando você mata um homem, está roubando uma vida.
- Está roubando da esposa o direito de ter um marido.
- Roubando dos filhos, o direito de ter pai.

- Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade.
- Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça.
-Não há ato mais infame do que roubar, ele diz a Amir.
Um homem não se apropria do que não é seu, seja uma vida ou uma fatia de naan...

Definiu o pecado de uma forma que, impressionou-me e muito!
Realmente o roubar engloba tudo.
Leiam o livro e aproveitem para chorar, caso queiram!
Assistindo o filme não esqueçam, além da pipoca, levem o lencinho de papel. Para as mulheres, aviso importante:
-Sem maquiagem, por favor!
Porque vai borrar!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Cata- ventos


O vento às vezes é forte e procuramos abrigos.
Que, nem sempre abrigam.
Cata-ventos!
Isso!
... Vou construí-los, muitos deles!
Todos enormes.
Coloridos!
Como se, de repente, um jardim...
Deles, ficasse florido.
Transformarei ventos em energia.
Captarei água de todo e qualquer pranto.
Agradecerei e me apegarei ao dileto santo.
Das lágrimas, eu farei uma fonte.
Onde jorrará água para um rio.
E, no rio terá uma ponte de paz e de alegria.
Que, em sintonia com a alegria, eu poderei passar.
E as plantas do jardim da Rosa, irrigar.
E, tudo, ficará perfeito.
Poderei ver direito o colorido da ventania.
Os cata-ventos girando... girando... girando...
Todos, muito bem coloridos, como pirulitos floridos.
O vento passando e, todos, em festa dançando.
Zonzos, girando... girando... girando...
Vou morrer de rir do efeito da ventania.
Que, passa!
E, o vento todo sem graça, sem saber qual é a graça.

segunda-feira, 3 de março de 2008

sábado, 1 de março de 2008


Como um cão, pacientemente te esperei.
Como eles, pacientemente aqui estou.
Com instinto animal, eu poderei surtar.
Atacar, revidar!

Mas, eu não surtarei.
Não atacarei, nem revidarei.
Agirei sempre de forma branda.
Apesar das explosões, falo sempre com o coração.
Mas ontem, quando te esperava...
Era de uma forma ardente.
Meio que sorrindo... Um sorriso quente.
Lindo!!!
E se fosse realmente um cão...
Envolver-te-ia com minhas patas.
Beijar-te-ia com loucas lambidas.
Afagar-te- ia!
Acenaria, p
ularia em ti!
Derrubar-te-ia com as patas dianteiras.
Bateria com elas em teu peito.
Derrubaria o que estivesse ao teu lado
Com meu rabo, todo, estabanado.
Impetuosamente, estabanadamente.
Mas, te derrubaria!
... E rolaríamos pelo chão.
E docemente, eu apoiaria meu focinho em teu peito.
E ficaria assim por longos minutos.
Em êxtase!
Apenas como os animais conseguem.
Apenas como os cães.
(outubro de 2007)
Esta foto é de um dos nobres seres da minha vida.
Esta foi e sempre será a minha fiel e inesquecível amiga Julie.
Saudades!