Ele era estranho...
tão estranho que a própria estranheza assustava.
Andava por cômodos sombrios e sentia frio ao próprio tato.
O fato é que era estranho.
Passou a vida assustando o próprio ser.
Conseguiu um único bem querer,
matou um amor sincero e puro
Era inseguro, trazia insegurança...
e viveu nessa matança...
tentando matar o que não aceitava.
Odiava...a própria existência!