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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tragédia pilosa de um Deus Grego



Era Adão no paraíso das mulheres.
Quando corria mais parecia um cavalo manga larga marchador.
No alto, um planador
e o maior navio no oceano.
Teria sido médico, salvo engano.
Um Gulliver peludo perdido na praia.

Em seu peito eram tantas as extremidades pilosas...
Que se cada uma delas fosse transformada em caule
e do caule brotasse uma pequena rosa...
Seria um canteiro muito florido!

E apesar de ser muito exibido e forte.
Preso, seria levado a morte.
Sufocado,
por pequeninas e inofensivas rosas.

Ele era muito exibido...
Se achava o mais forte,
o mais peludo dos homens!




Imagem do Google images- O deus grego quando menino
JÁ ERA FORTE!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Deus grego






Ele era um deus grego
caminhava 10 km ao dia
e ainda fazia musculação.

Sua alimentação era equilibrada
e nadava de braçadas na imaginação.
E a ela dava trela...
Em função do vento manobrava as velas,
povoando de sonhos a embarcação.

Além do oceano aproava.
Remava
remava
remava...
Cada vez mais másculo amolecia o coração.

Era apaixonado pelo imaginado.
Transpunha mares buscando o desejado.
Não importava a direção.

Era um deus!À semelhança de Deus ele também criava.
E ao sopro divino, do divino vento, ele velejava...
Além do oceano.


( Imagem do Google imagens )

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Racional irracional

Se contasse ninguém acreditaria!
Que ela havia sido mordida
porque havia mordido o cachorro.
Ela era louca!

A orelha cartilaginosa,
mais um apêndice na pétala rosa,
estraçalhada!

O irracional racional zangado.
O racional irracional suturado.
Babavam... lado a lado!

Au au au
Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

sábado, 23 de abril de 2011

Escultor de chocolate

Desejo a todos vocês uma feliz Páscoa.
E que vocês se lambuzem de chocolate.
Esqueçam as calorias...
só um dia...





terça-feira, 19 de abril de 2011

Escultura de Ron Mueck



Mulheres, calma... calma...
Não se assanhem!
Homens, por favor, não questionem!
Isso é apenas uma obra de arte de
Ron Mueck (Melbourne, 1958) é um escultor australiano hiper-realista.
Ele utiliza efeitos especiais cinematográficos para criar obras de arte, se não fosse o tamanho de suas esculturas certamente seriam fáceis de serem confundidas com pessoas, tamanha perfeicão.
Vale a pena ver o restante das obras dele.

Boa semana santa a vocês.
Época de penitência...
não esqueçam...
JEJUEM!


Crédito da imagem- Google images

sábado, 16 de abril de 2011

Um escultor para uma pedra rosa

Imagino-o de cabelos anelados,
de dentes bem cuidados,
lábios superiores finos
e enormes olheiras assombreadas.

Pelas noites, acordada, a insônia eu percebo.
Vejo dedos finos manuseando um pincel
e imagino mãos fortes cinzelando...
Lapidando pedra bruta!

Imagino, do escultor, a sua luta interna.
Imagino as cores que o seu ser hiberna.
Imagino a cor da sua alma!

Imagino a calma do dedilhar blues ao violão.
E sinto a grandeza do coração em forma musicada.
E por suaves notas eu sou tocada.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bom final de semana




Eu, sem vocês, amigos da Maraláxia,
" Sou chama sem luz, jardim sem luar... "

Obrigada a todos!
com carinho
muitos sorrisos
e uma flor
rosa de Fátima


Crédito-http://mais.uol.com.br/view/1iltmo6cmy4p/karaoke-pra-surdo-e-mudo-04023964D0C18346?fullimage=1&types=A

Flor de meu ser


Minha querida

Do meu ventre foi a semente.
O nascer flor, prematura.
O cabelo enrolado, pétala despencada
na doce face da rebelde criatura.

Quão grande a semente...
Virou flor, vejo o fruto.
Cuida de seres doentes,
de neonatos a adultos.

Bendito o meu ventre,
que tão nobre semente acolheu.
Bendita semente que lutou pela vida
e sobreviveu!

Bendito o nosso Deus, minha querida,
que permitiu a sua vida!
Para que outras vidas fossem salvas.
Uma salva de palmas pra vc!

Você é a presença viva da existência
de Deus.
Obrigada, minha filha, e parabéns!

terça-feira, 12 de abril de 2011

CANTICO NEGRO



Cântico negro meu.

" Quando você vai embora
não faz noite o meu viver."
Meus passos me levam
à casa que me viu nascer.

Não adianta me censurar...
Minhas noites, longe, vão.
Meus passos me levam
aonde dita o coração.

Não vou por onde me dita,
sou dona de minhas vontades.
Não ouço quando me censura,
nem mais censuro suas vaidades.

Seguimos assim:
eu não obedeço
e você pensa que manda em mim!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A rosa e a pedra


Esta pedra vem de uma pedreira
de pedras irregulares.
Muito dura de ser lapidada...
Complicada a escultura!
Mesmo assim ela tentou.
As mãos machucadas sangraram.
Ela sangrou inteira!
Voltou na pedreira
e percebeu o que não havia percebido
quando se apaixonou por aquela pedra.
Todas as pedras eram assim,
não havia distinção, elas eram do mesmo bloco.
O que Michelângelo havia dito ela sabia...
E por isso ela tentava tirar da pedra o que podia.
Acreditava que dentro dela
algo belo se escondia.
Foram dias, meses, anos.
Puta engano!
pedra
pedrA
pedRA
peDRA
pEDRA
PEDRA!


E pensa que ela desistiu?
... persistente!
Ainda tenta salvar toda a pedreira dos acidentes
da natureza.
E para dar beleza aquele lugar frio
se (im) plantou lá inteira.
Coisa linda está a roseira!
no meio daquelas pedras frias,
tristes.

Com carinho de uma flor
Rosa de Fátima

sábado, 9 de abril de 2011

Pedra pedra


Ela tentou esculpir.
Descobrir o que havia
dentro daquela pedra bruta.
Foi uma luta,
uma grande empreitada!
Dentro da pedra não havia nada.
Era apenas uma pedra.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ao meu irmão



Debaixo de uma mangueira copada brincava o menino,
cujos sonhos pequeninos não tinham bem uma definição.
Seus irmãos tinham partido
dando um novo sentido aquela geração.

Na rua, como diria o irmão Antoninho ,
de terra batida,
nenhuma bicicleta perdida
de segunda ou terceira mão.

Palitos de sorvetes, da calçada do único bar da cidade,
bar do seu Hermínio,
eram cuidadosamente armazenados.
Quando a quantidade de palanques, palitos, era suficiente,
o curral era montado.

E demorava tempo...
Porque poucas pessoas tomavam sorvete.
E antes mesmo que ele derretesse
havia uma criança olhando aquele palito.

Feito o curral imaginário, de palitos de sorvete,
ele era povoado do gado de mangas verdes ou maduras.
E o gado-manga desfilava na planura da mangueira...
E de brincadeira, naquele piquete, era vacinado.
Lá mesmo o gado era comercializado
com folhas, de feijão guandu, amareladas.
Eram crianças felizes,
sem nenhum brinquedo industrializado.

O tempo passou.
O menino cresceu com todas as realizações
que um ser humano sonhante e batalhador tem direito.
Os palitos de sorvetes viraram palanques de verdade,
o gado- manga virou gado da raça Nelore,
gado da raça Brahma...
E em importantes construções civis o menino
levou distante o nome da pequena terra.
Títulos recebidos!

Nesse momento, meu irmão querido,
eu estou aqui em um intervalo do meu labor,
sou ainda a Rosa, nome da mamãe, nome de flor.
Não estou sentada sob a mangueira copada
e nem o papai está na calçada,
lendo o único jornal vindo para a cidade.
Crescemos, eis a verdade!
CRESCEMOS...
LITERALMENTE CRESCEMOS!
E meu abraço, hoje ausente,
é de orgulho, muito orgulho de você.
Parabéns Zéca!

Com carinho e duas flores
Uma vinda lá do céu

Rosa e rosa de Fátima



Na foto- eu e meu irmão.

domingo, 3 de abril de 2011

Cheiro de domingo

Sinto o cheiro do domingo diferente.
Sinto o cheiro do pão quente
e do adorno do leitão.
Sinto o cheiro do frango cozido.
Do milho, do quintal colhido,
assando na brasa do fogão.
Sinto o cheiro da salsinha, da cebolinha...
E, na salada de tomate, do manjericão.
Vejo o domingo tão antigo...
A mamãe e as tias na cozinha,
as trouxinhas do capeleti feito à mão.
Após a missa a mesa bem colocada,
os assentos nas posições tomadas.
O sinal da cruz, a oração.
Hoje, eu vejo o domingo diferente.
Visito meus amores tão cansados, tão doentes...
Sobreviventes! De uma geração onde nada era comprado.
Onde tudo era manuseado com amor.
O domingo tinha cheiro de saúde.
Hoje tem cheiro de dor.
Mesmo assim o domingo com elas, naquela casa,
tem um cheiro gostoso.
Cada vez que volto dele (delas)
Volto com a certeza
de que o domingo tem uma beleza
que me faz lembrar dos bons cheiros de domingo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pintura viva





Se eu fosse uma artista

eu pintaria o teu rosto com tal gosto...

que ninguém me superaria.

Usaria uma cor que não envelhecesse,

que não desbotasse!

Para quando eu te olhasse...

te sentisse viva.


Com carinho

de uma Rosa

para uma Rosa Maior