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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Bom dia!

Estou aqui bem no Horizonte.
Não bloqueie o sol...
Nasce no leste, sabia?
Todos os dias... Todos!
Vou caminhar, eu p
osso vê-lo nascer.
As estrêlas já se foram por querer.

Acordei e estou saindo, agora, do hospício.
Vou de encontro ao sol, diz ser solstício.
Não sei.
É quase dezembro, se não for... falta pouco!
Vou correndo antes que algum louco
Acabe com ele também.

E não haverá brilho para mim.
Nem para ninguém!
Ouço pássaros...
Ouçam!
Eles me levam a algumas quimeras desejadas.
Vou caminhar sentindo a força do sol.
Para continuar me amando e ser amada.

Pela vida eu já sou abençoada!
Que mais posso querer?
Nada... Mais nada!
Só preciso correr.
Tem um louco querendo o meu sol esconder.
Bom dia!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Minha estranha loucura

O encontro

Não deixe que a façam de louca.
E nem que sua boca o amor profane.
Se, não sabem amar... Ame!
Ame... Ame muito e não reclame!

Até o dia em que as desilusões chegarem.
E você olhar para todos os lugares...
E não se encontrar.
Sente que enlouqueceu.

Não se desespere!
Calma, espere, comece a se procurar.
Nesse momento, eu lamento...
Mas, a chamarão de louca.

Não abre a boca!
Deixe... deixe...
E, mais uma vez, não se queixe.
O melhor da vida é se encontrar.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O circo

Era um circo.
E eu nem sabia.
Para participar da alegria
Entrei.
Participei da estréia.
Virei platéia...
Bati palmas...
Num misto de incredibilidade
e encantamento...
Eu me envolvi.

Achei, tanta, graça...
Tanta, graça...
Mas, tanta, graça!
Que virei palhaça!
Nunca mais saí.
E no circo...
Eu vivi.
E, nele, eu morri.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Rosa- dos- ventos


Quanto mais eu envelheço.
Quanto mais pareço, da vida, dispersar.
Ao tempo, nesse tempo, eu tento me agarrar.

Embora o tempo passe de forma, tão, breve...
Prometo deixar que me leve
Quando for o momento.

Serei a rosa- dos - ventos nos braços da morte.
Se eu tiver sorte, em sonhos, eu voarei.
E como rosa, no jardim do Horizonte, eu brotarei.

E para essa roda da vida, nessa roda gigante...
Nesse tempo gritante de loucura e brincadeira...
Retornarei na ventania ou na poeira.

E no silencio da madrugada...
Serei um sopro do que fui em vida.
Um pouco de tudo e, muito, do nada.

sábado, 22 de novembro de 2008

Análise






E eu estava, lá,
diante de Freud
E, na análise, eu o enlouquecia.
Perdida em momentos de euforia
e tristezas incausadas.
Deitada sobre almofadas eu dizia:
-Sou um pequeno ser vivente nessa terra...
A ciência encerra o meu ser de forma precisa.
Cisma em dizer que descendo de bactérias.
Outros dizem que sou matéria.
E eu aprendi que sou resultante do amor.
E por falar em amor, abomino a desigualdade, a injustiça.
O desamor a qualquer preço!
Sou o avesso do mundo, a alegria.
E se, em meus dias, eu rio e choro...
É por que sei que, entre a vida e a morte,
sou meteoro.

Gostaria de viver de forma intensa.
Nada, além daqui, compensa.
Pois, tudo, é incerto!
Sei que no momento certo, eu partirei.
Das crenças me falaram, ensinaram!
Sim, eu sei!
Mas,do que eu aprendi...
Algumas coisas não tenho mais, tanta, certeza!
Vivo a beleza, aqui, de meus dias.
Com minhas tristezas e minhas alegrias.
Mais nada!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Perdidas ilusões

Não me chame de amor
Nem de meu bem.
Se o querer bem é ser assim.
Afaste de mim o seu querer.

Se sofrer é o que fascina.
Pensa que ama!
Não sabe amar... Amor não domina.
Não domina nada!

Não sabe nada... Nada, mais sabe!
E nem percebe que nada mais quero.
Que nada mais espero.
Tamanha dor!

Nem mesmo a flor que, tanto, amo.
Nem mais a quero, nem a reclamo.
Não quero nada, não sou mais nada!
Eu não sou sua!

Sei lá se fui.
Se, fui um dia!
Tamanha dor, minha agonia.
Sou de ninguém!

Vou mais além!
O que pensa que viveu...
E se, pensa que eu vivi...
Morreu... Morri!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Encontro de turma






30 anos!
Quase uma vida.
E, a cada despedida,
a certeza de um novo encontro.
De repente o tempo corre.
E na ânsia de não nos perdermos, agarramos o passado.
Nunca estive tão perto de vocês!

É como se me agarrasse a um tempo perdido.
De volta ao passado resgatando, da vida, o sentido.
E em todos os meus discursos, dos encontros, eu digo:
EU DEVERIA TER APROVEITADO MAIS !
Deveria ter feito farra, ter ido mais ao diretório.
Com o tempo eu percebi que é tudo, muito, transitório.

A menina centrada, estudiosa...
Para alguns de vocês, ainda, a mesma Rosa...
Hoje, encontra-se saudosa desses tempos idos.
Sei que, nada, foi perdido!

Hoje, eu sou a profissional respeitada.
Meio doida e um pouco engraçada.
Mas, com a certeza de que, da vida, não se leva nada!
O que realmente conta é a amizade, a lealdade...
E os revejo, sempre, com ternura e muita saudade.

Vivi, nesses dias, momentos maravilhosos.
E percebi que estamos, todos, muito saudosos.
Mais ou menos iguais!
A história é muito parecida, nem menos, nem mais!

Todos com os mesmos anseios, os mesmos receios.
As mesmas angústias e medos, a mesma certeza:
ENVELHECEMOS!
Ficamos mais esquecidos...
Alguns não apareceram, doentes, deprimidos...

Lembrei de duas pessoas em meu breve discurso.
E deixo, aqui, duas linhas para a saudade:
Maria Devanir
Tamanduá

Em algum lugar, de paz, hão de estar.
Nesse ponto no infinito, um dia, todos nós iremos nos encontrar.
... Não chorem!
Mas, esse encontro, nesse ponto...
Espero que demore!

Com carinho, em nome da nossa turma de Odontologia da Unesp de Araraquara.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Schubert - Serenade

Chuva rosa



Chove e a chuva me envolve.
Magicamente, ela me leva a um lugar
Onde, ainda, lembro e sinto o cheiro
daquela terra molhada.
Que se desfazia em barro,
a escorregar pela calçada.

E a enxurrada...
desembocava em um riacho.
E, hoje, acho que ouço a sua voz,
enérgica e brincalhona.
Corajosa!
Cuidado com a enchente!
- Dizia a mamãe Rosa.

E a chuva caía...
e a gente se escondia no perigo.
Não havia abrigo para a molecada.
Que, na chuvarada, brincava nas águas sujas da enxurrada.

Saudades dessa chuva envolvente.
Hoje, no mormaço quente
do asfalto, ainda, sinto o cheiro bom da nossa terra molhada.
Agora a chuva cai.
Fico calada!
Sei que, nela, você está.

Seja em forma de gotas milagrosas...
Seja como um anjo...
Como Rosa...
Eu sinto a sua presença!

Sei que, nela, está a me falar de amor, perdão...
Nada de mágoas!
E, nessas águas, envolvida por você eu vou.
Para sempre.
Com o seu amor.

sábado, 8 de novembro de 2008

Anjos meus

Gostaria de estar aí, fiquei dividida!
Como esquecer os valores que me ensinaram na vida?
Minhas tias!
Não poderia deixá-las.

A tia Anália, tia Linda, que graça!
Quando elas passam fito-as bem.
Fico imaginando que a vida vai muito...
Muito além do que se vê.
Fico tentando entender o que faz um ser humano ser assim.
Ser anjo, como elas, está muito distante de mim.

Vou curti-las enquanto eu puder.
Por quanto mais tempo eu terei esse presente?
Com elas, para elas, não haverá meu triste lamento.
Estarei por perto!
Porque sei que, no momento certo, tudo irá acabar.
Aqui, eu deverei estar.
E, desta vez, eu estarei.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dia de campo

Em um lugar lindo... elevado!
Entrecortado por verdes vales
Nele, encaixado.
Trago guardado, em minha memória, maluquices!
Das nossas risadas... criancices!
Boas lembranças de um dia de campo.

Sei lá, quais foram as suas expectativas.
Se movido pelo encanto desse lugar,
de, tantas, promessas...
Sem pressa, mas inteligente.
Em um mundo diferente, você pôs-se a aventurar.
Corajoso, saiu do pequeno lugar!
Deixou um canto pequeno
E em outro plano terreno...
Sonhos seus, talvez, a concretizar.

Engraçado...
Ou, das graças da mamãe o provedor.
O produtor do feijão nosso de cada dia.
E, hoje, no seu dia... Mais um dia de campo!
E eu fico, aqui, no meu canto .... Sozinha!
Opção minha. Vôo a um lugar alto
Nesse planalto eu, também, posso voar
... Sonho!
Por isso eu fiquei.
Preciso trabalhar!

Acredito que, ainda, tenho bons motivos para sonhar.
Quero estar com você o ano que vem
Não conte para o Lindo, para ninguém!
Esse é um sonho meu.
Seu aniversário, ano que vem no Leste Europeu!
Vamos?
Fechado!

Zéca parabéns!
Saudades do ano passado: Buda’s bar...
Valeu! E, o Lindo perdeu
... Azar!
Posso confessar uma coisa?
Acho que, hoje, vou chorar.
( Estou chorando! )

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Descansarei em paz

Quando eu morrer.
Enterrem o meu corpo.
E revejam meu escrito.
E se louca fui, falem!
Eu permito.

Mas, se vocês lerem bem...
Verão que, também, têm.
Um pouco da minha loucura.

E diante da minha sepultura...
Peço que lembrem o meu poema.
E, na despedida, usem como tema.
Minhas inúteis palavras.

E se, durante a minha vida,
eu não soube bem usá-las.
Que faça uso, delas, alguém.
Que, em mim, saiba jogá-las.

Descansarei em paz.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quando eu morrer

Sorrio!
Sorrio por tudo e choro por nada.
E se choro e rio, as vezes, sou censurada.

Escancarada, doida varrida!
E se viver pela vida é seriedade...
Meu Deus, que palhaçada é essa falsa verdade!

Vi seres sérios escondidos.
Vi seres polidos safados.
Descobri segredos terríveis guardados.

Rio pela vida afora.
E quando eu for embora...
Quero que falem e riem de mim.


E, sendo assim, eu quero flores. Muitas delas!
Que toquem, do nosso Brasil, a aquarela.
E que me levem a cova escura,
balançando com ternura.

E sobre a minha sepultura...
Quero que escrevam bem grande:
AQUI JAZ UMA LOUCURA.

domingo, 2 de novembro de 2008

Dia de finados




Restos mortais descansam
Onde vivos não cansam de, tanto, perturbar.
Constroem verdadeiros monumentos.
Enfeitam e, quase, incendeiam.
De, tanta, vela queimar.

Não quero velas, nem nada!
Eu quero sossego nessa morada.
Caso queiram, flores podem plantar.
Em um jardim de paz eu quero estar.

E nem precisa muita reza!
Um ser que se preza, nessa terra, planta.
E, quando parte, com Jesus descansa.
Na alegria que a colheita, no paraíso, traz.
E em plenitude, com Ele, vive

Em um reino de glória e paz.