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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Brindei


As anoréxicas vacas.
Ao vôo dos cupins alados.
A chuva mansa caindo.

E brindando brinquei.
Sonhando e sorrindo
... Brindei!

Aos erros e acertos.
Aos meus queridos amigos.
Ao céu e estrelas cintilantes.

Brindei
A lucidez e a minha loucura.
E a todos os sonhos errantes.

Olhei pro céu todo nublado.
Cheio de estrelas artificiais.
Fogos cintilados!

Procurei uma estrela entre eles.
Apenas uma!
Misteriosamente oculta.

Nem neste dia, ela, aparece.
Me esquece, nublada se esconde.
Procurá-la, onde?

Bom que a chuva tenha vindo
... E que, tenha me enganado.
O céu permaneceu nublado.

Quem sabe?

Talvez ela, lá, estivesse
E se chuva não houvesse
... Eu vê-la pudesse.

Sorrindo permaneci.
Nada vi, me enganei!
Olhei pro céu e brindei.

Um brinde a você:
" Estrela escondida ".
Contida; apenas um sonho.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Jesus

Quem foste tu, menino diferente
que, em atitudes, fizeste germinar tão boa semente?
Ainda, hoje, falam do teu plantio.
Da tua força e da tua coragem.
Sentam a tua mesa e lêem tua mensagem.
Falam em teu nome!
E de teu corpo e sangue saciam a fome.
... E pecam!
Ainda, dizem ser santos e capazes de aliviar as dores.
E de absolver pecados; pobres pecadores!
Falam em nome da vida eterna e prometem o céu.
E existem mulheres que, em teu nome, ocultam a face sob o véu, o manto.
Quem és tu, ainda moço, profeta e santo?
Consta a história que, tua vinda foi anunciada por um anjo a Maria.
E com alegria ela te concebeu e José te aceitou e até o nome te deu.
E que, ainda jovem, foste morto na cruz.
Diz ter sido enviado por Deus para sofrer, morrer e na terra ser nossa luz.
Teu nome... Jesus!
Nada diz do teu tempo de ausência.
Tua mãe, com certeza, ao pai pedia clemência.
Sumiste em um período da vida.
Onde estiveste, onde andaste ou o que fizeste?
Às vezes parece que te encontro em tanta rebeldia.
Mas, crendo em ti, eu sinto coragem e alegria.
Quero crer!
Eu quero crer que foste e ainda és diferente.
Que vieste pra salvar a gente.
Eu quero crer porque eu preciso de tua luz.
Não sei se ao céu ela me conduz. Mas, eu te preciso!
Me ilumina...
Por favor, desta crença eu preciso.
Vem aqui, fica comigo!
Também preciso deste abrigo.
Jesus, acenda em nós a tua luz.
Em 2008 ilumina-nos.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Feliz 2008 e não esqueçam o gato

... E o tempo passa a uma velocidade incrível, já estamos em mais uma fração do tempo. Mais um ano!
Li que, há uma diferença entre à hora solar verdadeira e à hora solar média. Há uma equação do tempo.
Li li e sabe o que percebi?
Que, realmente, o tempo é intempestivo.
Será que é o "meu tempo" ou a vida parada do meu sertão que ficou agitada? Às vezes sinto como Gregor de " Metamorfose " diante deste mundo corrido.
Corro, corro, corro e tudo se mistura a grandeza de querer simplesmente ser, na mais pura essência e o compromisso de assumir as necessidades do viver e, por vezes, ter.
E por assim querer, um inseto!
Quantas vezes perdemos o verdadeiro sentido humano nesta correria.
O tempo urge e corremos. E ele não perdoa! Competitivo, ele corre mais ainda. E por falar nele, leiam esta fábula curta de Franz Kafka:
( Tradução de Torrieri Guimarães )
" Ai de mim! ", disse o rato, " o mundo vai ficando dia a dia mais estreito ". " Outrora, tão grande era que ganhei medo e corri, corri até que finalmente fiquei contente por ver aparecerem muros de ambos os lados do horizonte, mas estes altos muros correm tão rapidamente um ao encontro do outro que eis já no fim do percurso, vendo ao fundo a ratoeira em que irei cair ".
" Mas o que tens a fazer é mudar de direção ", disse o gato, devorando-o.

Feliz Ano Novo à vocês, queridos amigos e visitantes da Maraláxia.
Desejo que, vivam felizes nesta nova fração do tempo- 2008.
Tenham felizes dias neste tempo absurdo que nos atropela a cada fração de segundo.
E não esqueçam o gato!
Ou não vivam como ratos.
Feliz tempo na vida de todos nós, simplesmente humanos.
Beijos intempestivos da Maraláxia.

sábado, 22 de dezembro de 2007

O saco do Papai Noel


Verde, que te quero verde.
De janeiro a janeiro, o ano inteiro!
Você é luz e no natal é a esperança de Jesus.
Comemoramos o menino vindo lá do céu.
Sem barba branca e sem roupa vermelha.
Apenas anunciando sua chegada, uma estrela.
Ela iluminava a direção e o caminho do Salvador.
Um presente, aqui na terra, do Senhor:
Seu filho por doação!
Promessa de vida eterna e de salvação.
Natal comemora Jesus!
Abraço o pinheiro na verde esperança desta luz.
Olho em direção ao alto, até onde o meu olhar alcança.
Olho para a rua, vejo o Papai Noel e muita criança.
É... comemora-se o natal.
Consumismo, compras desmedidas.
Olho os meus natais, lá, do passado...
vejo o meu Papai Noel pobre e cansado.
Olho o natal atual... o detonador de cartão de crédito.
Olho para o céu:
Lá vem ele, o safado do Papai Noel.
Que saco! Gifs - Flash - Fotos e Videos Para seu Orkut

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Mensagem de Natal

Mensagem de Natal

Quero ser estrela... árvore...
Caminho!
Mas, madeira pra bercinho...
NÃO!
Aqueço, de longe, em meu coração.
Posso ser desajeitado e alegre caminho.
Mas, eu não quero ser um caminho sozinho.
Quero ser percorrido por amigos verdadeiros.
Não só no Natal, mas o ano inteiro.
Eu quero a felicidade com vocês!
Quero este cantinho...
Quero ser uma pedrinha, uma pedrona ... um pedregulho!
Quero ser muito barulho:
no caminho... na floresta...
Quero ser, com vocês, pura festa.
Feliz Natal!

domingo, 16 de dezembro de 2007

A Sereia do Horizonte

Há um horizonte de uma sereia.
Onde não há mar e nem areia.
Um horizonte no mato, caipira.
Também no mato, a lenda inspira.

Neste lugar, não há Orfeu nem lira.
A sereia do mato quase nem canta.
Somente encanta com seu contorno.
E causa transtorno quando anoitece.

Caminha luminosa com sua alvura.
É estrela, dando beleza e luz à lua.
Passa cheia de graça, cheia de curvas.
Que, de tão alvas e bem delineadas...
até parecem ser prateadas.

Neste horizonte, ela encanta.
E, neste mato, ninguém canta.
Não adormece e nem aborrece.
Não tem Orfeu
... nada!
Só tem Sereia, toda escamada.

Neste mato, deste Horizonte...
Não tem navio, nem navegante.
Só tem uma fonte!
Nem tem mar e nem tem areia.
Neste canto, não tem nem canto.
Só tem o encanto de uma sereia
.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Despedida

Vá, pode ir agora.
E quando voltar...
eu estarei em algum lugar do passado.
Tudo estará acabado!
No céu, a estrela luminosa.
No jardim, a rosa.
E no mar e na areia, não só morre Orfeu
Mas, também, a Sereia.
Acaba a graça!
Do circo da vida, a palhaça.
Vá, pode ir!
Mas, antes de partir, deixe o que tirou de mim.
Que seja assim o seu tormento.
Que seja esta a sua agonia.
Quero, de volta, todos os momentos.
Que seriam dedicados aos que me amaram um dia.
Vá, pode ir!
Já me fez esperar, chegou à minha hora de sair.
Agora eu serei passado.
Tudo estará acabado.
Vá... pode ir!
Eu não estou aqui e nem aí.
Sumi por aí.
Tchau!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Foscas estrelas

Não sei se eram pássaros.
Voavam!
Não sei se eram peixes.
Nadavam!
Não sei se eram estrelas.
Brilhavam!
Não sei se eram humanos.
Amavam!
Voavam mas, sempre, ao redor do ninho.
Nadavam, sempre, em um pequeno aquário.
E eram estrelas neste imaginário.
Amavam como seres humanos.
Contestavam todos os desenganos.
E não mudavam nada!
Só sonhavam planos.
E voaram...
E nadaram...
E como estrelas... apagaram!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

APAE

Vi o teu rosto, lá, estampado
e meus olhos, de lágrimas, encharcados.
Chorei ... e chorei muito!
Vi homens de rostos endurecidos,
com lágrimas, também, amolecidos.
Senhor eu sei que me chamaste.
Fui convidada para estar lá!
Sei que tu me amas.
Por tudo que a vida dá.
Mas, às vezes eu te contesto.
Senhor ...
Onde estavas naquele momento?
No momento em que foram gerados?
Estavam lá com o teu rosto, neles, estampado!
Em cada gesto, em cada rosto, em cada falso movimento ...
Não houve nenhum lamento.
Nada!
Eles estavam felizes e tanto ...
Recebi uma rosa e aumentou o meu pranto.
Chorei, eu não podia me conter.
Eu te vi e não consegui entender.
Meu Deus ... Obrigada!
Que mistério a vida envolve?
Que quiseste provar com isto?
Levaste-me até lá pra isto?
E foi tão sublime, tão lindo.
Eles, pra mim, sorrindo.
Eu te vi e não entendi.
Por quê?
Sim!
... Eu existo e bem!
Que mistério há além?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O arco-íris

Era verde, eu sei que era.
E... amarela!
E de repente, gotículas de chuva
que, em bonança, vem leve e mansa.
Caem!
E quando amanhece e o sol aparece...
Faz com sua luz, a dispersão.
E nas gotas da chuva...
Realiza o milagre da refração:
Múltiplas cores!
Uma ilusão de ótica, talvez fosse.
Não importa!
Que bem a chuva trouxe.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Cinza

Certa de que, o verde era verde...
Também certa de que era uma boneca.
Pois, dela, tomava forma.
Normalmente o seu cabelo era avermelhado.
A roupa, sempre verde,
parecia um manto desabotoado.
E era embalada com doçura em minha cantiga.
Apenas uma espiga e naquele momento, eu a amava.
Ao afagar o seu ralo cabelo,
ela parecia sorrir,
mostrando parcialmente seu amarelado dente.
Ao meu lado, meu irmão brincava, também contente.
Vaquinhas feitas de manga em um piquete de palito, montadas.
Dinheirinhos de folhas, de feijão guandu, espalhadas.
Inúmeros coelhos no solo inferior do forno a lenha.
O Bob, meu cão, uma charrete e um animal.
... Outro, outro e outro natal!
Mas, antes, era o meu e o seu aniversário.
E hoje é seu aniversário!
Quantos já passaram?
Já não lembro.
Também não lembro a cor daquele dia em que o vi partir.
Acho que era cinza a última cor que eu vi.
Desta cor eu não tenho tanta certeza.
É pai ... acho que era cinza.
Nesta cor...
eu me perdi.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

RIGOLETTO - G. VERDI - Donna E Mobile

Verde que te quero verde!
Verdiiiii!!!!

Verde

Era uma vez um deserto
que, não era tão perto.
Como todo deserto ... seco!
De repente um verde surgiu.
Era verde, eu sei que era!
De repente, o verde sumiu.
Pensei que pudesse ter morrido
ou estar em algum lugar perdido
ou então, sendo verde...
ter sido usado como abrigo,
ou ter virado pastagem,
ou integrante de uma paisagem.
Não sei, sumiu!
Que triste!
Mas, era verde!
Verdi?
Verde... era verde!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Shadowlands

Recebi um e-mail que, falava sobre mais uma definição do amor.
Resumindo:
A dor que sentimos pelas pessoas que amamos faz parte da felicidade que tivemos.
Ambas são condições de ambas.
... E argumentava como assunto:
Será?
Por que amar se perder dói tanto?
E eu lhe pergunto:
- Por que projetar se sabemos que, só são nossos os encantos?
... Ou desencantos?
Projeções de quereres.
Sempre existiu assim e continuará pelo sempre.
Sentimentos, vários, misturados. Explodem em emoção, transbordam em alegria. É o amor!
Todos os nossos quereres vislumbrados.
Até que o tempo acontece e os sentimentos mesclados ou projetados, tornam-se claros, reais.
Já não são mais iguais ao deslumbramento primeiro, vem o lamento que faz com que caiam gotejantes, os sentimentos mais belos.
Gota a gota, dia por dia, pelo não suprimento de nós mesmos.
Sentimos um vazio imenso, pensamos que nos tiraram algo e buscamos mais. Mas, mais exigentes, nos decepcionamos, porque não mais encontramos.
Sofremos, então, pelos momentos idos. Saudades!
Esta busca é infinita, sofrida e ao mesmo tempo bela e está em nós mesmos, intrínseca.
Felizes os que, ainda, buscam!
Creio ser necessário o equilíbrio de nossas buscas e sonhos, para que o despertar seja sereno.
Mas, o projetado é complexo e não temos domínio sobre ele
... ou sobre esta complexidade de sentimentos desejados e o nosso avesso que é propenso a doer... Dói, e dói muito!
Ainda mais quando ligamos fatos atuais aos, já, passados.
E mais uma vez erramos, porque pensamos ou nos esquecemos que também o passado não foi tão completo.
E assim vivemos nesta infinita busca do amor e na cobrança da eterna felicidade, nunca a encontramos onde nós estamos.
Dá um belo poema, é um Velho Tema, como diria Vicente de Carvalho:


" Quero que meu amor se te apresente
-
Não andrajoso e mendigando agrados,
mas tal como é:
— risonho e sem cuidados,
Muito de altivo, um tanto de insolente.
Nem ele mais a desejar se atreve

Do que merece; eu te amo, e o meu desejo
Apenas cobra um bem que se me deve.
Clamo, e não gemo; avanço, e não rastejo;
E vou de olhos enxutos e alma leve
à galharda conquista do teu beijo."

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Sena


Diante dele, o vento batia em mim,
brincando com o meu cabelo,
e nesta cena, eu brincava de fotografia.
E em meio a toda esta alegria,
além da beleza do Sena,
eu observava valores, os mais importantes!
A solidariedade, as brincadeiras
e o carinho de sempre, do meu irmão
... o de antes!
Também fotografei, aqui, em meu coração.
Tem coisas que, a gente fotografa e guarda para sempre.