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domingo, 16 de dezembro de 2007

A Sereia do Horizonte

Há um horizonte de uma sereia.
Onde não há mar e nem areia.
Um horizonte no mato, caipira.
Também no mato, a lenda inspira.

Neste lugar, não há Orfeu nem lira.
A sereia do mato quase nem canta.
Somente encanta com seu contorno.
E causa transtorno quando anoitece.

Caminha luminosa com sua alvura.
É estrela, dando beleza e luz à lua.
Passa cheia de graça, cheia de curvas.
Que, de tão alvas e bem delineadas...
até parecem ser prateadas.

Neste horizonte, ela encanta.
E, neste mato, ninguém canta.
Não adormece e nem aborrece.
Não tem Orfeu
... nada!
Só tem Sereia, toda escamada.

Neste mato, deste Horizonte...
Não tem navio, nem navegante.
Só tem uma fonte!
Nem tem mar e nem tem areia.
Neste canto, não tem nem canto.
Só tem o encanto de uma sereia
.

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