Meus poemas soam
tristemente.
Sou paisagem triste,
verde ausente...
em dias frios.
Sou rio!
Pelos meus olhos passam águas
e meu leito dissolve mágoas...
que me permite correr.
E, assim, tenho vivido...
de poemas tristes.
Cada vez mais tristemente!
E, no verde ausente,
sou mais uma flor
a morrer.
Crédito da imagem- Rui Pires
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