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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Desespero de uma estrela



Sou o sal da terra.
Em mim encerra o tempero.
Ao seu destempero dou o sabor.

Enfeito a casa, sou a flor.
E você me admira...
E pensar em me perder o desespera.

Sou o seu tempero, o sal da sua terra, a flor da sua vida.
Em seu jardim a mais florida, a mais brilhante e sorridente.
Sou o sol quente em seus dias frios.
Sorrio... Já fui seu rio!

Navegou-me como louco.
E, por pouco, quase fez-me naufragar.
Vi feras terríveis nadando nesse mar.
Fiquei assustada! mesmo assim boiei.

Sonhei que era uma estrela.
E em um céu azul me coloquei.
Brilhei tanto...
Para quê, não sei.


Poema meu
( Site da imagem- blogs.jovempan.uol.com.br)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carmen - Bizet



Só para recordar.
Obrigada Lê!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dra. AnaLe


Minha querida

Mesmo que eu pintasse a cena.
Exagerasse nas cores
e de palavras ornasse um poema,
jamais eu conseguiria descrever o acontecimento.
Tamanha beleza... inexplicável emoção!
Absorvi o essencial.
Não faz mal que o inexplicável não seja explicado.
Não conseguiria!
Obrigada minha filha.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Chuva chora a natureza


É a chuva que chora
o verde que morre
por displicência do ser humano.
São tantos os desenganos,
tamanha tristeza...
Que a natureza, que é tão bela,
faz-se forte e se rebela
em um céu cinzento, não mais anil!
Faz triste o meu Brasil
... Muito triste!



( Site da imagem-http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/governo-decreta-luto-e-libera-fgts-para-vitimas-da-chuva)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CHOVE CHUVA



Antes foi a seca.
Fez-se calor.
E a pobre flor
quase morreu desidratada.
No céu azul, pairou a nuvem
E trouxe o vento, a chuvarada.
Nesta invernada, o lamaçal.
E as maritacas... que gritaria!
em meu quintal.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ladravaz




O tempo me rouba
cada dia um pouquinho...
Vai levando a senhora, de mim,
de mansinho
Para nunca mais voltar.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Intensamente


Meu corpo repele o seu.
Com a mesma intensidade
Que você procura o meu
... Intensamente!


( imagem do Google )

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Entre muros


Era um homem calado
Cujos sonhos não podiam ser sonhados
porque ele se escondia.
Fazia do corpo a própria murada
e a parede era tão fria...


( Imagem do Google )

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pão nosso de cada dia










Sinto a angústia da despedida.
O vazio dos assentos à mesa.
A incerteza no ano que inicia.

A presença de vocês em minha vida é muito marcante.
E nesses momentos meus, angustiantes,
recorro a crença aprendida.

Durante a vida vocês ensinaram os reais valores.
Presenciamos a luta.
Colhemos os louros, vocês as dores.

Quando partirem a "nossa casa" não será mais a mesma.
Na mesa não teremos o pão cilindrado, as massas, os assados.
Não sentiremos o calor da lenha no forno.
Os girassóis não darão ao jardim o mesmo adorno.

E eu confesso:
Sinto medo.
De pensar um arrepio.
Ao imaginar assentos vazios
a mesa.

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011







"O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
a força, a arte, a manha, a fortaleza;
o tempo acaba a fama e a riqueza,
o tempo o mesmo tempo de si chora."

E se Camões fosse vivo eu não me atreveria
a continuar a poesia do meu jeito:
Se "o tempo acaba o ano, o mês e a hora"
O tempo aproxima o tempo de irmos embora.

Já fiz arte e, agora,
faço manha ao ver desmoronar minha fortaleza
O tempo acaba com minhas maiores riquezas.

O tempo... Sempre o tempo!
O tempo que muda um número agora
É o mesmo tempo, e não demora, que levará meus amores.

E as portas se abrem para o novo ano...
E o porteiro celestial deveria fechar
as dos anteriores desenganos.

Deveria haver um término e um começo.
Mas o futuro é uma incerteza.
E o passado tem um preço.

É janeiro...
A porta se volta para os dois lados.
O tempo existe
e convencionou-se que os números fossem mudados.
2008-2009- 2010- 2011...

Que diferença faz?
Saudades
De um tempo
que não voltará mais.