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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Imagens de dias risonhos

Imagens de dias risonhos.
Um dia, elas serão sombras em nossos
sonhos.
Cenas em um cenário de saudades.
E desses momentos de felicidades
Teremos vagas lembranças.

Como crianças...
Seremos felizes personagens perdidos no tempo.
E com passos lentos, emudecidos...
Vagaremos por esses momentos vividos.

Momentos mágicos, em nós, ocultos.
E veremos nossos próprios vultos
Como sombras esvaecidas no poente.
E se, doentes já, não pudermos almejar a aurora...
Que antes de irmos embora
Permita-nos Deus pequenos sonhos.
Permita-nos lembranças desses dias risonhos.

Mesmo que nos chamem de loucos.
Momentos poucos, que sejam!
Permita-nos Deus o delírio ao sol poente
E a graça de vagarmos sorridentes
em seus raios rubros.
E se ficarmos mudos,
faça, então, falar o nosso olhar perdido.
Entre risos, devolva-nos o que da vida fez sentido.
E, em pleno delírio, deixe-nos simplesmente...
Vagarmos, em lembranças, pelo sol poente.
Obrigada! Como é bom estarmos juntos. Sempre!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Modinha da Rosa



Era uma Rosa na janela.
Uma Rosa, tão, pequena...
Que na certeza dos seus sonhos...
Sempre foi Rosa serena.

Se pudesse eu rolaria.
Eu rolaria a mesma cena.
Resgataria essa menina
Mais uma vez essa pequena.

Como o vento delicado, eu voaria na janela.
Para soprar o seu vestido e chegar bem perto dela.
Tocar sua pele macia e vê-la corar toda singela.
Só para recordar o verdadeiro sentido,
do esvoaçante vestido de retalhos.
Só para dar a ela mais caminhos.
Mostrar a ela mais atalhos.

Ah... se eu pudesse!
Se eu pudesse eu rolaria, eu rolaria a mesma cena.
E a Rosa, tão pequena, eu cresceria sem mazela.
Nem se fosse para deixá-la e
nfeitando uma janela.

Essa Rosa, a pequena, cresceu toda, ainda, singela.
E quando olha no etéreo encontra, ainda muitos, traços dela.
Nesse olho que sorri e nessa fala, tão, sem trela.
É a mesma Rosa que cresceu e que, ainda, sonha na janela.

Ah... rosa Rosa, entre as flores, a mais bela!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Taiguara - Modinha

Algumas das minhas saudades.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

É primavera












Não vejo diferença entre as estações.
Esse jardim é sempre, muito, florido.
Lá, falam de amor as flores.
E na beleza das cores,
vejo pássaros perdidos.
Mesmo no inverno!

Mesmo o sol escondido,
as nuvens descortinam mostrando a claridade.
Nada assombra esse jardim.
Verdade!

Nesse jardim
não diferencio as estações.
Mas, principia a primavera.
Quem dera a menina doce e matreira...
Pudesse, de esguelha,
olhar a Rosa da janela.

E, dela, levar a bronca:
ACORDA PRA VIDA!
E ela pudesse ouvir a fala manhosa e sentida
lá... do doce castigo:
Venha caçar borboletas comigo... é
primavera...
Quem dera mãe!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

É gaúcho tchê


Existe ladrão bom no mundo.
Em Passo Fundo!
Ele poderia com o Monza azul ter ficado...
A criança ter seqüestrado...

Indignado,
argumentou a irresponsabilidade dos pais.
Reclamou, gritou muito macho:
Da próxima vez, se criança eu acho...
Eu roubo, eu mato!

E melhor que Pilatos,
ele agiu diante de um inocente.
Que Jesus seja com ele,
também, clemente.
Não é um ser totalmente ruim...
Que será, que o levou a agir assim?

Bah... Este é mais um ato de um gaúcho macho- tchê!
Leiam mais- http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/09/17/ult5772u824.jhtm

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Labirintos de desejos





Fabulosos apetites eróticos.
De sabores exóticos alimentam os beijos.
Os lábios famintos se movem.
Perdidos em labirintos de desejos.

sábado, 13 de setembro de 2008

O pensador e o leitor

O pensamento amedronta muita gente. Mas, é bom ter coragem de expô-lo. Sei que choca, assusta!
Os que lêem interpretam, às vezes, de maneira diferente da real intenção do pensador.
Sentimentos escritos podem gerar interpretações diversas. Sei que exponho sentimentos, gosto de colocá-los de forma limpa em minha vida.Tanto na fala, quanto na escrita.
A gramática? Regras gramaticais, colocação de pronomes, advérbios... palavras bem colocadas? Não sei! Nem sei se, eu sei usá-las bem. Não sou nenhuma escritora, nenhuma poetisa. Sou assim, escrevo assim! Sem maiores pretensões.
Sei que falo e escrevo muito. Sigo instintos e os pensamentos fluem em alegrias e angústias nestas escritas. Não fabrico poesias!
Quero falar, quero gritar e falo! E, aqui, eu grito escrevendo. Sei que, um dia, a vida me aquietará e nesse dia eu morrerei.
Sei que sábios escutam e, pouco, falam. Não sou nada sábia, não sigo regras. Sou movida a sentimentos instintivos. E se eu assusto, fazer o quê? Sou o que sou!
Não quero provar nada.
Eu moro em um lugar calmo, de paz, de brisa leve e tenho muitos amigos!
Apesar disso tudo, certas angústias sufocam, apertam o meu peito. Às vezes, eu sinto que apertam tanto... parecem ter mãos que deslizam ascendentes, sufocando a minha garganta.
Vocês nunca sentiram assim? Eu já!
Estas escritas estancaram a dor sufocante, nas mãos que se soltaram e passaram a deslizar pelo teclado da Maraláxia.
Estas escritas aliviaram meu peito, minha garganta e não permitiram que as lágrimas chegassem aos meus olhos. Não mais!
Hoje eu olho com ternura a Maraláxia, cada pessoa que por ela passa, cada comentário deixado.

Fiz amigos aqui!
Este não é um site de poesias, é um site de explosões de sentimentos.
Obrigada!

Chegada delirante

Chega exausto, esfuziante!
Os olhos despertam cintilantes, na alegria de me ver.
E no delírio da saudade quer matar toda vontade.
Sufocante de prazer!

Desejos reprimidos.
Em loucos beijos incontidos.
Roça a barba.
Faz doer!

Prefiro dor às noites sombrias.
Prefiro calor às noites frias.
O agitar que faz tremer!

E do beijo no rosto ao corpo exposto, tanto afago!
E o silêncio abafado nem reclama.
Geme juntinho, rola na cama!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Serpente

A serpente esvaece encabulada!
Em ti não mais sobrevoam bem- te- vis.
Não tenhas medo...
Não há mais nada!

Tua tempestade ofídica termina lentamente.
Doente, rastejando.
Quero-te ofídica como fostes em vida:
Veneno destilando!

Tua casca grossa envelhece, c
ai!
Tua imagem é melancólica e triste.
Prefiro-te serpenteando!
Quero crer, que hibernas para a nova roupagem.
Quero crer, que armazenas veneno para nova destilagem.

Mas, aquietas!
Com tuas venenosas presas.
E, ilesa, perdes o sentido.
Acolho-te em meus braços.
Indefeso, agora, o veneno ofídico.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aziz

Era um menino...
Talvez tenha sido enviado por Deus

para ser lapidado na terra.
E se, aqui, a vida encerra...
Como anjo ele foi levado a um lugar de vida eterna.
E de forma celestial isento do mal, angústias, tristezas ou dor.
Foi levado a um lugar de paz
e de muito amor!

Para ser sua mãe

talvez Deus tenha escolhido a mais forte.
Para enfrentar a morte e
, contra ela, se rebelar.
Para entender seus desígnios,
perdoar...
E, ainda, amar!
E novas vidas fazer chegar,

mesmo sofrendo!
Atendendo cada gestante como antes.

Para pai talvez Deus tenha escolhido...

o Homem mais forte!
Já havia perdido tanto...
O irmão, seu companheiro, no dia da formatura de medicina.
Em seguida a mãe, que era forte e não suportou tal morte.
O velho pai ficou triste e doente,

um outro irmão- solitário.
Talvez, Deus tenha pensado

que ele pudesse suportar
mais este calvário.

Deus escolheu, então, uma menina!
Enviou-a, lá de cima, para ser anjo nesta família

e, nela, permanecer.
Que ela, como anjo, não fizesse morrer a união familiar.
E, assim, Ele a fez partilhar de toda a dor, de todo o sofrimento!
Menina, amiga do irmão, assim ela o perdeu.

Sofreu... cresceu rápido!
Cedo virou mulher.
Menina doce, um anjo que Deus trouxe.

Para ser suave como a brisa leve.
E se a vida terrena foi
para o irmão, assim, tão breve...
Talvez,Deus tenha visto que esse anjo era muito especial.
Não havia outro igual!
Um anjo de olhos amendoados, de rosto e coração celestial.
Com a ternura que só os iguais a Ele têm direito,

sem nenhum defeito!
É... creio que foi isso, quero crer nisso!
Não dá para entender os desígnios de Deus!

Sofremos juntos!

E, hoje, partilhamos a dor dos sete anos de saudades do Aziz.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pânico

Transborda em ansiedade a mente consciente.
Sente medo, angústia, uma sensação horrível.
Sufocante!
Como se, aproximasse algo ameaçador.
Não se sabe bem o que é.
Mas, causa dor.
Muita dor!

É preciso não ter medo do medo.
Conter a adrenalina.
E, ainda por cima, conter o coração que dispara.
Faz o corpo transpirar, ficar imobilizado.
E parado, algo o impulsiona a correr.
Sufocado, sente morrer.
Não há lugar bom para ficar.
E você corre, senão morre

... De medo!

Assim as doenças surgem,

não só por problemas de neurotransmissores.
Mas, por dores!
Advindas de situações impostas pela vida.
Situações contidas!
Perdas comuns.
Que, para alguns, passam despercebidas,
para outros tão doídas.
Um dia se manifestam e se você não tiver coragem de lutar...
Você morre!
Tamanha angústia, tamanho medo, tamanha dor.
Seja como for, não deixe se levar, nem se entregar.
O segredo:
Controlar a ansiedade e não ter medo do medo.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Schopenhauer e nós

Sei que, distante, fica aflito e sei o quanto, de certa forma, sabe ser bom. Sei que nunca cessará essa busca e, sei também, que nunca será plenamente feliz. A cada conquista haverá um novo anseio e uma nova busca.
Suas insatisfações pessoais serão eternas.
Schopenhauer chama a atenção em seus escritos, quando ele diz que é a vontade Superior que rege o macrocosmo, analogamente é a vontade inferior, do Ego, que rege o microcosmo. Esta vontade inferior é a vontade humana, sempre limitada pela percepção enganosa, não é uma faculdade que pode ser exercida livremente; ao contrário, a vontade é uma força que o homem comum não sabe controlar e fica controlado por ela. A vontade deseducada é um querer irracional movido por paixões inconscientes e sempre não saciadas. É um m
al inerente ao ser humano, fonte de dor constante pelos anseios intermitentes que são a manifestação da vontade.
Não existe satisfação durável, todo prazer é ponto de partida para novas aspirações. Portanto, viver é querer e querer é sofrer. Resumindo: viver é sofrer!
A única saída seria controlar esta vontade inferior, que é humana. Mas, como?

Renunciando aos instintos?
Não é só isso!

Envolve toda uma cultura. Como nada querer, como nada desejar, como não lutar?
Não é só ter, é sobreviver e, assim, desejar.
Nesta busca, nesta ânsia humana, quanta angústia, ausência, solidão, tristezas, saudades!
E a cada conquista ficamos mais distantes e insatisfeitos. Novos desejos, novas conquistas, novos sonhos... E humanos que somos, em condições desumanas ficamos- Insatisfeitos!
E chegará o dia, que superaremos as solicitações do mundo egoísta em que vivemos.
Não desejaremos mais nada, não sofreremos:
Morreremos!
Fique com suas vontades, eu espero!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vela que te quero acesa

Com velas cumprem promessas.
Na hora da pressa, iluminam a escuridão.
E, na hora da paixão,
elas são envolventes em aquecimento.

O que mantém a vela acesa
é todo um procedimento:
O pavio absorve parte da cera
e faz parte evaporar.
A vela que cumpre promessa, a vela que ilumina.
A vela que vela!
É a pura física que a faz queimar.

E, quando, ela ou você apaga...
Quando pensa que ela não serve mais pra nada...
Em algum lugar estranho ela pode estar!
Foi assim que eu fiquei sabendo, que morrendo...
Na vela você não pode confiar!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sozinhos

Filhos não são nossos, embora eu tenha tido.
E, comigo, ficaram até aprender a andar.
Dei caminhos!
E, por eles, aprenderam a caminhar.

Tenho um marido!
Não posso dizer que é meu.
Pai de minhas filhas!
Lindas meninas ele me deu.

E acabo de dizer que não são minhas!
Apenas sou a mãe, algo divino.
Para os filhos fonte de luz e ensino.

Hoje, seguem caminhos.
E nós seguimos... sozinhos!
Ninguém é dono de ninguém!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Minhas meninas


Tudo foge a minha existência
Quando estou longe de vocês.
Carência, talvez!
Hoje sou um fio delgado.
Fonte de dor constante.
Sinto falta de vocês!
E antes que apareçam,
sei que haverá uma partida
Nova vinda...
Nova ida...
Quero vocês comigo.
Aqui, no nosso abrigo!
Deveria renunciar aos meus instintos?
Tem algo superior, bem maior que a minha vontade.
E eu respiro...
E, assim, a tristeza expiro.
Antes ela brinca comigo, inquieta destrói.
E eu passo por estes quartos vazios...
e, como, dói!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Minhas desculpas

Alguém perguntou o porquê eu me desculpo tanto e eu pensei: se desculpas são proporcionais aos erros... Nossa!
Vivo me desculpando!
Pois é, aprendi a pedir desculpas, perdão.
Será que alguém se torna diminuto por isso?
Creio que não!
Freud talvez me explicasse.
Sabe? Certa vez, eu senti medo, muito medo.
Senti que precisava das pessoas. O tempo foi passando e elas foram chegando, chegando...

Quando percebi eu estava rodeada delas.
Fiquei feliz, muito feliz!
Com elas a minha vida virou festa.
Só que, eu observei que a maioria delas se vestia estranhamente, elas se fantasiavam, usavam máscaras e falavam muito estranho.
Inventavam histórias!
E eu jurei que eu não seria assim.
O que eu não sabia era que, desse meu jeito, eu chocaria. E foi o que aconteceu!
Passei a ser diferente com minha sinceridade.
E dentro dela, nada filtrando, pensamentos foram aflorando e saindo em forma de fala súbita. Impensada!
Fátima sem censura!
E o tempo foi passando e minha sinceridade impetuosa aumentando.
Percebi que, não usando máscaras, eu corria sério risco de ser mal interpretada, nem todos me entenderiam. Fiquei com medo, muito medo!
Não queria perder a festa da vida e nem as pessoas que dela participavam. Mas, também, não queria estar vestida como a maioria.Continuei desnuda! De fala súbita passei, então, a me desculpar.
Minha sinceridade, até ingênua, era chocante, poderia magoar quem não conhecesse.
Sabe? Eu encontrei pessoas que, além dessas máscaras, usavam óculos escuros e dificultavam o meu olhar. Mesmo assim, eu passei anos tentando. Desviavam o olhar! Senti medo, e para não perdê-las, também me desculpei.
Certa vez, uma dessas pessoas deixou cair um desses óculos e eu aproveitei e olhei-a profundamente e ela desviou tanto o olhar, tanto... que eu senti medo, muito medo!
Mesmo assim fitei-a e fiquei assustada com o que eu vi. Muito assustada!
E pedi perdão por tê-la olhado e, assim, descoberto o que aquele olhar escondia. Não queria, não podia perdê-la. E assim, meu amigo, as pessoas foram chegando, chegando... ficando, ficando...

Não vesti igual, só me desculpei.
Peço-lhe
"desculpas"
, caso não entenda.
Com o meu carinho... Sempre!