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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Minhas desculpas

Alguém perguntou o porquê eu me desculpo tanto e eu pensei: se desculpas são proporcionais aos erros... Nossa!
Vivo me desculpando!
Pois é, aprendi a pedir desculpas, perdão.
Será que alguém se torna diminuto por isso?
Creio que não!
Freud talvez me explicasse.
Sabe? Certa vez, eu senti medo, muito medo.
Senti que precisava das pessoas. O tempo foi passando e elas foram chegando, chegando...

Quando percebi eu estava rodeada delas.
Fiquei feliz, muito feliz!
Com elas a minha vida virou festa.
Só que, eu observei que a maioria delas se vestia estranhamente, elas se fantasiavam, usavam máscaras e falavam muito estranho.
Inventavam histórias!
E eu jurei que eu não seria assim.
O que eu não sabia era que, desse meu jeito, eu chocaria. E foi o que aconteceu!
Passei a ser diferente com minha sinceridade.
E dentro dela, nada filtrando, pensamentos foram aflorando e saindo em forma de fala súbita. Impensada!
Fátima sem censura!
E o tempo foi passando e minha sinceridade impetuosa aumentando.
Percebi que, não usando máscaras, eu corria sério risco de ser mal interpretada, nem todos me entenderiam. Fiquei com medo, muito medo!
Não queria perder a festa da vida e nem as pessoas que dela participavam. Mas, também, não queria estar vestida como a maioria.Continuei desnuda! De fala súbita passei, então, a me desculpar.
Minha sinceridade, até ingênua, era chocante, poderia magoar quem não conhecesse.
Sabe? Eu encontrei pessoas que, além dessas máscaras, usavam óculos escuros e dificultavam o meu olhar. Mesmo assim, eu passei anos tentando. Desviavam o olhar! Senti medo, e para não perdê-las, também me desculpei.
Certa vez, uma dessas pessoas deixou cair um desses óculos e eu aproveitei e olhei-a profundamente e ela desviou tanto o olhar, tanto... que eu senti medo, muito medo!
Mesmo assim fitei-a e fiquei assustada com o que eu vi. Muito assustada!
E pedi perdão por tê-la olhado e, assim, descoberto o que aquele olhar escondia. Não queria, não podia perdê-la. E assim, meu amigo, as pessoas foram chegando, chegando... ficando, ficando...

Não vesti igual, só me desculpei.
Peço-lhe
"desculpas"
, caso não entenda.
Com o meu carinho... Sempre!

2 comentários:

Anônimo disse...

Nem Freud.
M.P

Anônimo disse...

Pois é.... as pessoas se escondem mesmo! Fazer o que, né? Ainda bem que vc não resolveu se esconder tb.... eu te desculpo! Nào sei por que, mas te desculpo!!!!!!!!!!! Beijos, Didi!!!!
Ana.