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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ao desconcerto do Mundo

É isso aí, desde a época de Camões.
Desde sempre!
E , sempre, assim será!


Ao desconcerto do Mundo( Camões)

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o mundo concertado.

Luís de Camões

domingo, 30 de agosto de 2009

Rui Barbosa - e agora José?

Senti vontade de abraçá-lo.
Angústia, vontade de chorar.
Desesperado, andando de um lado para o outro.
Perdido!

Como se a vida não tivesse mais sentido.
Sozinho!
Em um caminho de sonhos desfeitos.
Projetos irrealizáveis em meios imperfeitos!

Sei que sonhou com a política bem feita
... Utopia!
Sei que tem aversão pela vida parasitária.
E faustosa da “corte”.

Tem um nobre coração.
Neste circo de corrupção... sorria!
Porque, nas ruas, tem o seu trabalho bem feito.
As pessoas conhecem o seu defeito: HONESTIDADE!
Você é um homem de verdade!

Hoje, ao vê-lo acuado, andando de lado a lado.
Triste, no eldorado da Rosa, lembrei-me de Rui Barbosa:
De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”.

Não tenha vergonha de suas atitudes.
Você possui as melhores qualidades.
Virtudes!
A injustiça, e poderosos príncipes, perpetuarão.
E os bons Homens sofrerão
... Injustiças!

sábado, 29 de agosto de 2009

Coração

Sou ingênua diante da razão.
Eu não penso, falo.
Embalo na busca incontida.
E ao ser assim, na vida, assusto.
Sou arbusto.
Vegetal lenhoso.
Procedente da rosa.
Sou Rosa!
Dengosa, cheia de prosa.
Carente.
Inocente.
Sou a própria loucura.
Não tenho cura!
Debocho da sabedoria.
Mas, a invejo!
Sou provida de palavras.
Não penso!
Deixo-me levar pela emoção.
Em um corpo humano.
Sou coração.
Mais nada!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

BEBO PRA ESQUECÊ OS POBREMA


Cada veis que eu me alembro.
Me dá uma vontade de chorá.
Foi numa tarde de terça-feira.
Quando cumeçamo armuçá.

Minha linda sogra chorando.
Distampô a me falá.
Eu quéta engolia,
me puis, então, a iscutá.

O assunto prolongô.
A mágoa veio e vortô.
Distampei a me daná.
Um tar de brasão
ranhô meu coração.

Meu marido espantô,
quando a véia falô
Que o brasão que era dele, e não meu,
Prum primo dele ela deu.

... Escafudeu.
Ai meu Deus que, confusão!
Apertô meu coração.
Quando um murro, na mesa, ele deu.

O prato subiu,
o prato desceu...
Ninguém mais cumeu!

A véia distampô a chorá.
Meu marido a recramá.
Meu sogro, coitado, a iscuitá.

E a empregada véia a mi consolá:
Não chore não dona Fátima.
Veja bem que conteceu.
Meu avô ficô doente, de pnimunia morreu.

De herança, êle dechô.
Um retrato, o meu avô.
A herança foi um pobrema.
Pió que esse embrema.
Sabe onde tá o retrato dele?
Coitado...
lá, na tuia, amoitado!

Não chore não...

Cada veis que eu me alembro.
Me dá um vontade de chorá.
Lá na tuia o retrato.
Lá não é lugá prele ficá.
Isso sim é pobrema!

Esqueça esse embrema...
Tudo vai se arresorvê,
mió a sra esquecê!

Hoje, quando, eu me alembro.
Me dá uma vontade de chorá.
Quando alembro da minha pobre mãe.
Que se punha a me consolá.
Mas, quando me alembro da véia...
Daquela terça mardita.
Meu coração té parpita!

Aí sim vem o pobrema.
Me alembro do embrema.
Ai meu Deus que, confusão!
Me dá um aperto no peito.
Uma dor que vai doendo.
Vem debaixo e vai crescendo.
Arranha o meu dedão
e alambe meu coração.

E, assim, eu vou vivendo.
E, sofrendo, eu vou bebendo.
Bebo pra esquece o embrema.
Bebo pra esquece os pobrema.

Eu bebo pra esquece meus pobrema!
Bebo sim!!!
Sem embrema e sem pobrema.
E daí?
EU BEBO!


7 de dezembro de 2006

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Tristes estratagemas

O Criador fez o dia com as horas contadas.
Para que fossem utilizadas para o bem.
Mas, ainda, há quem
Faça hora extra para cuidar da vida alheia.

O mal semeia!
Não consegue parar a maldade.
E com tal lealdade tem o companheiro.
Parceiro de crueldade!

Doentes, inocentes, pagam pecados.
Em vida são purgados!
A cada ataque do insano, o medo, o arrepio.
E o insano continua, mostrando força, poderio.

Ah, o gozo, diante das supostas vitórias...
Glórias são dadas à humana degradação.
E em perfeita colusão,
eles seguem!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Doido lampejo

Doido lampejo...
Nos olhos azuis eu vejo
A loucura definida.
Dona da vida, segue a insana!
Nada teme.
Nada ama.
Odeia!
Angustiante
Ver a sua atitude.
Se ódio fosse virtude
O melhor ser humano ela seria.
Mas, semeia ódio.
Desarmonia!
Ninguém a detém.
Ninguém consegue!
E a insana...
segue!
E em um triste lampejo.
Nos cintilantes olhos azuis eu vejo
Ódio!

domingo, 23 de agosto de 2009

Meu tesouro


E me perguntaram o quê , tanto, eu fazia aqui.
E eu disse que, aqui, eu possuía um tesouro.
Com tanto ouro, tanto ouro, tanto ouro...
Mas, com tanto ouro!

E quando eu percebi que ouro polia.
Eu passei a vir aqui todo dia, todo dia!
E comecei a poli-lo, poli-lo...
Para ver-me no reflexo do seu brilho.

Das vezes que eu vim aqui, perdi a conta!
Há muito tempo do tesouro eu me dei conta.
Enlouqueci afortunada, mergulhei no ouro, tresloucada.

E quando perguntam o que, tanto, eu faço aqui.
Eu digo que, aqui, no eldorado das Rosas
Possuo o maior tesouro de ligas preciosas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A lista

Para refletir, com muito carinho.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Rosa


Era uma Rosa, pelo Sebastião, muito amada.
Entre eles nunca se ouviu uma discussão.
Nada!
Imagino que tenha sido nas águas de março.
Era noite e em laço...
Fizeram amor!
Começava assim outra rosa.
Naquela casa outra flor.
Naquele chão batido.
Naquela poeira...
O choro em dezembro.
O bebê, mamadeira.
Foi como as águas de março
Fechando o verão.
Foi uma das últimas noites de amor
Naquele casarão.
Sebastião partiu cedo, foi antes.
Sozinho!
Ficaram as rosas
Chorando baixinho.
Quando chega dezembro....
De março eu me lembro e penso no amor.
Promessa de vida.
Em nome de flor.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A morte de Euclides da Cunha

Amor à força
Tragédias atuais repetem morte de Euclides da Cunha
Por Luiza Nagib Eluf
Em 15 de agosto de 1909, portanto há exatos cem anos, morria o escritor, jornalista, engenheiro e professor Euclides da Cunha, em um desastrado confronto por ele mesmo provocado com o amante de sua mulher, Ana. O famoso autor do livro Os sertões tentou matar Dilermando de Assis, tenente do Exército e exímio atirador, surgindo de surpresa na casa do rival, no bairro de Piedade, na cidade do Rio de Janeiro, onde sua mulher havia passado a noite.
Ensandecido de ciúme e instigado por parentes e amigos a “acertar as contas”, Euclides chegou à residência de Dilermando completamente fora de si, portando um revólver que conseguira emprestado. Foi entrando e gritou “vim para matar ou morrer”. Dilermando correu ao seu quarto para vestir-se, pois estava em mangas de camisa e queria usar a farda para enfrentar “o doutor”, como o chamava. Não teve tempo de abotoar o colarinho. Euclides o localizou rapidamente, arrombou a porta com um chute e atirou em predeterminada direção, alvejando Dilermando na virilha. O tenente procurou tirar a arma da mão do agressor, mas, debilitado, não conseguiu e foi novamente alvejado, desta vez no peito. Nesse momento, o irmão de Dilermando, o jovem Dinorah, que também morava na casa, intercedeu tentando desarmar Euclides. Não teve êxito e ainda foi alvejado por Euclides na nuca. Nesse ínterim, o tenente, usando todas as forças que conseguiu reunir, pegou sua arma de fogo que estava sobre o armário do quarto e atirou no pulso de Euclides, para fazê-lo cessar o tiroteio, mas não foi bem sucedido. Embora tenha sido ferido, o escritor não perdeu os movimentos e atirou novamente contra o rival. O tiro não saiu. Acionando outra vez o gatilho, agora com êxito, Euclides feriu Dilermando nas costelas direitas, causando-lhe imensa dor. Alvejado três vezes e percebendo que iria morrer, Dilermando atirou para matar. Sua pontaria certeira fulminou Euclides, que caiu na soleira da porta. Faleceu alguns minutos depois.
Dilermando foi levado ao hospital apenas depois de prestar declarações ao Delegado de Polícia, situação impensável nos dias de hoje, pois um homem ferido deve ser socorrido antes de mais nada. Ainda assim, sobreviveu. Ana, que estava escondida no quarto dos fundos e tinha um filho pequeno nos braços, viu-se abandonada por todos ao final do embate. Sozinha, carregando o bebê sob forte chuva, saiu a pé da residência de Piedade e rumou para a casa de sua mãe, que não quis ampará-la para não manchar a reputação do pai, o General Sólon Ribeiro.
Na ocasião da morte de Euclides, a opinião pública e parte da imprensa culparam Dilermando pelo ocorrido. Era evidente que o tenente havia matado para não morrer, mas a execração social devia-se ao fato de Dilermando ter se relacionado com uma mulher casada, e casada com um dos homens mais respeitados do país.
Foi, de fato, uma pena Euclides ter morrido daquela forma, mas lástima ainda maior é perceber que a cultura patriarcal e o preconceito contra a mulher continuam fazendo vítimas de crimes passionais em nosso país.
Algum tempo depois do confronto, Dinorah, que se encontrava na flor da idade, desenvolvia brilhante carreira na Escola Naval e vinha se destacando como jogador de futebol do Botafogo, ficou paraplégico em consequência do tiro na nuca. Isso destruiu sua vida. Ele se matou.
Dilermando foi preso, processado e julgado por homicídio pela Justiça Militar. Terminou absolvido por legítima defesa. Ao sair da prisão, casou-se com Ana.
Foram muitas tragédias em uma. Em 1916, por volta das 13 horas, Dilermando estava no Cartório da Vara de Órfãos, pleiteando a guarda de Manoel Afonso Cunha, filho de Ana que se encontrava com familiares de Euclides, quando ouviu uma detonação atrás de si, seguida de forte ardor. Suas pernas fraquejaram, a vista turvou-se e sobreveio grande mal estar. Voltou-se e distinguiu um vulto vestido com uniforme de aspirante da marinha. Era Euclides da Cunha Filho, aos dezoito anos, procurando vingar a morte do pai. Dilermando esperou que algum dos presentes desarmasse o rapaz, mas todos fugiram. Novo tiro nas costas. Percebendo que não mais poderia permanecer inerte e lamentando profundamente tratar-se do filho de sua mulher, Dilermando sacou sua arma e atirou três vezes. Em seguida, desmaiou. Euclides da Cunha Filho morreu, Dilermando se restabeleceu. Os jornais da época atribuíram-lhe “resistência hercúlea”.
Sobre o amor que sentia por Ana, Dilermando declarou ao jornal Diário de São Paulo que seu único pecado foi “ter amado, aos dezessete anos, uma mulher casada cujo marido não conhecia e se achava ausente em paragens longínquas”. Ana tinha trinta anos quando conheceu Dilermando e se apaixonou por ele.
A esposa de Euclides jamais o enganou, não o “traiu”, como se alegou à época e até hoje alguns repetem. Ela contou ao marido, assim que ele retornou de Canudos, que se encontrava enamorada de outro homem e queria separar-se, mas Euclides não concordava com isso.
Recentemente, Eloá Cristina Pimentel foi assassinada pelo ex-namorado Lindemberg Alves, após permanecer em cárcere privado por cinco dias, em um deplorável espetáculo televisionado em tempo real para todo o Brasil, somente porque resolveu romper a relação. Algum tempo antes, o jornalista Pimenta Neves assassinou Sandra Gomide, sua ex-namorada, pelo mesmo motivo: a moça pôs fim ao namoro.
Não é possível obrigar alguém a gostar de quem não gosta. Da mesma forma, não se pode evitar o amor quando ele surge entre duas pessoas. Nossa sociedade ficará muito mais saudável e evitará numerosas tragédias quando modificar certos valores, ensinando os homens a controlar o ciúme e permitindo que todas as pessoas, inclusive as mulheres, sejam livres para amar.
http://www.conjur.com.br/2009-ago-10/tragedias-atuais-repetem-movimentos-morte-euclides-cunha

Um dos mais belos escritos- Escrito por ANA

E ainda perguntam porque eu tenho tanto orgulho da minha vida? Porque eu tenho tudo isso:
VOCÊS, ANA!
Olhem isto, olhem! Escrito pela Ana em um dos muitos momentos de ternura e gratidão. Obrigada Ana, por todos nós.


DIA DAS MÃES

Quando se é mãe, tudo muda na vida da gente. Desde que tive filhos, eu não sou mais a mesma pessoa de antes, certamente. Com a maternidade eu me tornei melhor em todos os aspectos: mais serena, mais humana, solidária, menos egoísta, enfim, mais feliz! Parece bobagem dizer isso, mas ter um filho é realmente sentir a presença viva de Deus dentro da gente. Só quando se vive essa experiência é possível entender inteiramente seu significado.
Mas o que dizer das mulheres que não geraram filhos biológicos, não passaram por uma gestação, não esperaram ansiosamente a chegada de um bebê, não amamentaram uma criança nem passaram noites em claro, mas mesmo assim exercem a maternidade por toda a vida? Eu tenho uma tia que vive isso, todos os dias, e por ela eu tenho um respeito imenso e uma admiração maior ainda.
Eu poderia descrevê-la assim:
Mãe do meu avô, que nos deixou tão cedo. Pelas cartas que já li, ela era o porto seguro do pai que, no fundo, sabia que deixaria precocemente a família. Em uma delas, que guardo com carinho na minha memória, ele contava que ela tinha agora mais um irmão e que ele seria batizado com o nome de José Luís. Nessa mesma carta, ele fala da saudade que tinha dela e da força que ela deveria empreender nos estudos para ajudar os irmãos.
Mãe do irmão mais velho, que já se foi há alguns anos. Sinto que ela nunca se recuperou dessa perda. Mãe da sofrida família que ele deixou.
Mãe da mãe (minha querida avó, outra linda alma que Deus nos presenteou), das tias-mães (trabalhadoras abnegadas, dedicadas dia e noite à criação dos sobrinhos) e dos outro quatro irmãos. Todos sempre dependeram dela, da sua proteção, do seu amor.
Mãe de todos os sobrinhos, mãe dos sobrinhos-netos, das amigas da igreja, dos vizinhos, de uma cidade inteira...
Ontem, no dia das mães, quando falei com ela por telefone, eu chorei... chorei porque essa bonita história de vida me comove, e à medida que eu envelheço me comove mais ainda. Senti muito por ela não ter construído sua própria família, não ter gerado seus próprios filhos, não ter vivido por ela mesma nem um minuto ao longo desses setenta anos. Algumas vezes percebi que ela gostaria de ter se permitido isso. Talvez hoje ela tivesse filhos e netos, um casamento, um marido, algumas outras histórias para contar. Mas será que ela teria sido mais feliz?
Tive pena porque queria que ela vivesse a experiência que eu vivi e vivo a cada segundo, e que todas as mães sabem qual é. A magia de se apaixonar perdidamente por aquele pequeno ser que acaba de surgir e por ele dar a sua vida desde o primeiro momento. A maravilha de não saber onde aquele amor começou mas ter a certeza de que ele nunca terá fim.
Quando mais tarde eu parei para pensar, vi que talvez eu tenha me enganado. Acho que a missão de Deus para ela era muito maior. Ela é mãe no sentido mais amplo e mais valioso ainda; uma tarefa que só é possível a uma alma grande e generosa como ela é. Ser mãe de todos nós! E sentir por cada um de seus filhos adotivos, esse amor incondicional e infinito.
Queria ter dito isso a ela, a essa minha tia querida, mas eu não consegui. Queria ter falado do meu amor por elas todas, por aquela casa, aquela rua... queria ter lembrado da minha infância, das minhas férias ao lado delas, dos meus primos.... é uma pena que tudo tenha sido tão rápido! Queria ter dito que me alegro ao ver meus filhos naquele quintal, mesmo que tão poucas vezes. Queria ter ouvido histórias da infância do meu pai, dos meus tios e avós. Mas a emoção não permitiu! Acima de tudo, queria ter anunciado a todos que pudessem me ouvir que ontem o dia foi dela também. Dela e de todas as grandes mulheres, quase santas, que fizeram da vida um exercício incessante de amor e doação!

Ana.
Brasília, maio/2009.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Destilado deste lado

Destilado em poemas

Deste lado
Quando a tristeza eu pressinto.
No absinto eu curo a mágoa.
E nessa água...
Não há quem alegre não fique.
Nesse alambique
tem alegria.
Quem sabe um dia...
Todos retornem
para trabalhar deste lado.
Aí, então, abrirei as portas
em quartos fechados.
Já chorei, já sofri, senti frio...
Sofri baques!
Aqueci-me em Whiskes e conhaques.

Bebi Barack.
Não foi Obama!
Sofri e chorei como quem ama.
E nessa lama...
O destilado!
Numa golada enchia a boca
De Maria louca à repreensão.
Quase paulada...
O safanão!
E na tequila, na grappa, no rum...
No Steinhäger , no Gim...
E foi assim
Que eu bebi e que chorei.
E chorando encontrei-me deste lado!
Estava guardado.
Estava latente.
Na aguardente...
Meu outro lado!
Escondido procurando abrigo
... no Destilado!

sábado, 8 de agosto de 2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Comentário do Paulo em poema

E no barzinho da Maraláxia... Quer dizer, no ponto de encontro da Maraláxia,
Paulo escreve um comentário em poema.

Vida,oportunidade de encontro,
conciliação!
Morte,nunca mais como era antes,
separação.
Corpo morto,
Mente ausente.
Frio, rígido,
Inconsciente.
Sem dor, sem sonho,
Sem PRESENTE...
Mas, quase sempre,
Morte, perdão e união - descanso
Vida, intriga e separação - luta
A vida
A ternura
As brigas
A agrura.
Tentar esquecer
Querer se lembrar
De como é querer
Viver e amar.
Viver procurando
Sofrer expressando
Projetos futuros
Sem falhas, sem furos.
Tentar se conter
Querer libertar
Deixar de sofrer
Parar de sonhar.
A busca contínua
Infinita, uma sina
Uma vida, um momento
PRESENTE tormento.


Paulo

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Agosto


Era o primeiro dia de agosto.
Seu queixo no peito fincado
entre paredes de madeira guardado... jazia.

Não sei que horas o relógio batia.
Não tinha!
Mesmo que houvesse, um que batesse, eu não ouviria.

Foi nesse dia que eu comecei a ter medo
de desvendar o segredo
da morte!

sábado, 1 de agosto de 2009

Passando pelo Horizonte


Esta é mais uma figura do meu Horizonte.
Em sonhos de hoje não reclama os de ontem.
Vive cada dia!
Olha para o céu e agradece cada folha de papel
que o homem joga.
A natureza não maltrata!
Limpa a rua e a folha de papel cata.
E, assim, os seus sonhos vão
... soltos pelo chão!
Sujeito acanhado, corpo minguado.
Sorriso espremido!
E eu fico imaginando quantos sonhos coloridos
nesse nobre coração.
Sonhos de papel, de papelão...
Assim é essa figura!
Estranha e nobre criatura
que vive hoje, sem saber do amanhã.
E sem falar do ontem...
Passa pelo Horizonte.