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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Demolidor de sonhos

Correr em busca do ter, e neste ter, tudo perder.
Que arbitrariedade!
Neste super tudo encontro a subjetividade.
O submundo do falso e ilusório poder.
O inexplicável sentido do mais ter.
A ilusória liberdade financeira fútil,

onde ter mais parece ser tão útil.
Falsa liberdade do poder,

onde tudo compra e consome.
Vaidade das vaidades de um homem!
Minha liberdade não é absoluta

e também tenho algumas vaidades.
Mas, eu não nego meu louco ser

e nem renego o pouco ter.
Basta-me o palco de loucura

onde minha vida dança.
Basta-me o improvável limite

que, o meu sonhar alcança.
Livre sonhar, livre pensar, livre criança!
Pois é... Sério homem!
Pobre adulto desnecessário.
Mais parece um sacrário insano.
Nobre ser, nobre santo, pobre profano!
Quanta seriedade pra ocultar verdades

ou pra suprir vaidades.
Renega a própria liberdade e no ter se esconde.
Corre tanto e eu nem sei pra onde.
Corre de forma indefinida, escravo da própria vida.

Culpas indevidas!
Tenho pena do homem, assim tão sério.
Quando chegar o climatério e pela idade já vencido...
Terá tristeza de louco não ter sido

e bestamente ter vivido.
Onde estará sua verdade, a sua suposta liberdade?
E a sua vaidade?
Pobre rico homem sério...

Deprimido e velho!
Na correria de tanta andança,
deixou de sonhar como criança.
E agora na velhice... Dança!

Mas, antes mata.
Destrói sonhos de qualquer ser.
Destrói todo o bem querer... Cansa!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Vou procurar-me e já volto

Ousada estrada que me convida.
Inebriada pela vida eu vou.
Não se desesperem.
Quando menos esperarem, retornarei.
Mil novidades, eu lhes contarei.
Atropelarei as palavras, tentarei contar-lhes tudo!
Enquanto isso, vocês lêem, de longe, o meu contente.
Minha poesia ecoará no ausente.
Explodirá como uma nebulosa,
... de longe, a estrela Rosa.
Das profundezas de meu ser,
explodirá o meu bem querer.
Por todos vocês!
Que, aqui passam e deixam recados, fazem graça!
A Maraláxia é atropelada por minhas palavras desconexas.
Mas, elas têm muito de mim.
E sendo assim, não as joguem ao vento.
Tem muita alegria, tem ternura
... e, às vezes, algum lamento.
Não são meras palavras.
Em cada um de nós tem algo assim.
Todos vocês tem um pouco de mim.
Não somos 100%.
Procuro o meu restante.
Procuro o meu “eu” de antes.
Devo estar em algum lugar.
Estou indo a me procurar.
Manoel, Maria... Viram-me, por aqui?
Ahhh!
... No Louvre?
Rumarei para lá, então!

O que a monalisa faz quando o Museu do Louvre está fechado?

Leonardo!
... Que coisa!

domingo, 21 de outubro de 2007

Del Shannon - Runaway (1965)

Aguardem-me!

Das delícias da carne me desprendo.
Juro, eu me rendo!
Levanto vôo bem distante.
... Voarei por outros mares.
Conhecerei outros lugares.
Você fica!
Ganhe todo o dinheiro possível, do seu mundo.
E quando chegar a hora de ir embora...
Respire fundo.
Verá que não levou nada!
Será transformado, por certo, em um terreno deserto.
E quem sabe, em um lugar incerto...
Uma vela!
Todos os orifícios...
Tapados!
Nem, isso, adiantou ter preservado.
Como consolador, na lapela- uma flor.
Coroas mil!
Será pó, neste céu de anil.
Da vida, meu amigo, você não levará nada!
Apenas a vontade de ter sido
E será tarde, porque já terá ido.
Eu já fui, estou indo!
... Apenas em uma bela viagem.
Chega de sacanagem!

Calma, eu volto.
Aguardem- me, aqui!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O lençol e eu

Pra não dizer que só falo de flores...
Falei de amores, pedi amores!
E o meu corpo, suado e cansado,
saltitante e suplicante,
rola e brinca de poesia.
Deita e adormece!
Os sonhos?
Continuam, jamais fenecem!
Misturam-se a outros sonhos:
Desejos, fantasias.
Sinto a minha pele macia que se deleita
e preguiçosa, espreguiça.
Rola e encosta
e no lençol... deita.
Também ele me acaricia.
Apaixonado!
Meu corpo macio, nele encostado.
As curvas ficam suspensas, relevantes.
E o lençol pede suplicante
que, nele, eu me encoste.
Mas, as curvas se elevam flutuantes.
Sorrateiras zombeteiam.
Contorcem fazendo graça.
E ele adoça- me, roça-me, envolve-me.
Sinto seu toque acariciante.
Ficamos assim por um instante.
Em êxtase, magia!
Sentindo-nos, curtindo-nos.
Hora de levantar!
E os sonhos... ficam por sonhar.
Acordo!
.........
....
Bom dia!
Maraláxia sonhante.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Brete



Tosquiando o cordeiro...
Mais um ato corriqueiro, não fosse tão perto.
Em um lugar incerto sempre há alguém preparado para matar.
A sede de vingança saciar.
E foi assim, perto de mim, em um horizonte tranqüilo que tiros dispararam despercebidos.
Ao som de fogos de artifícios... gemidos!
... que ficaram abafados.
Atrás do brete, um peão caído, baleado.
Não foi um engano!
Mais um ato preparado, humano
... Desumano!
Discórdia, rixa, competitividade.
Algo que mancha o nome da pequena cidade.
Receberam com bala, o principal peão convidado.
Muito triste!
Triste saber que, aqui existe algo assim, perto de mim.
A cidade calada, desolada, inquieta.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Tempestade Humana

Em pensamentos, absorto permanece.
Alheio, como se triste, suficiente fosse.
Alheio a música que soa linda, suave e doce.
Alheio às crianças que brincam
e adultos que circulam, dançam!
A voz que vocifera, oculta e silenciosa,

neste seu olhar de fera.
A tentativa do toque, o balançar na rede.
O enorme chopp para matar a sede. Festa!
O desabrochar da natureza em plenitude,
que, com tal solicitude o convida para degustar a vida.
Animais que pastam ao som de violões que tocam.
Vozes que em tons felizes cantam e felizes encantam.
O berrante, a graça; o vento que agita e passa.
Cabelos despenteiam!
Um violino que range e uma flauta que pia.
E na pia... inúmeros copos!
E a tempestade humana paira nesta esfera.
Mais assustadora que a da atmosfera.
Com o passar da idade e do tempo...
qualquer brisa vira um tormento.
Não importa de onde vem o vento
... se do sul ou do norte,
a tempestade vem e vem forte!
Não existe abrigo e nem há prece,
ela atemoriza quando aparece.
Nada a engana!
Tempestade inútil, fútil.
... Humana!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Oferenda perfeita

Um corpo em santuário.
E como em um lendário, nele permanecer.
Como se fosse uma linda estrada sinuosa,
de suaves curvas perigosas
E com elas, conviver.
Intactas!
Deixar que, por elas, passem sem qualquer derrapagem
E nem permitir que façam nelas, perigosa, ultrapassagem.
Nenhuma escorregada, nesta sinuosa estrada.
Apenas um belo cenário,
em um santuário, sacramentado.
Um corpo, bem plasmado pelo Senhor
Para ser Templo de um único amor.
Sinuosa, estrada!
Passante, na terra emprestada.
Quem dera um dia, uma ponte houvesse
E em forma de prece, na hora derradeira...
Ofertar pudesse a estrada inteira.
Poderosa, de sinuosas curvas perigosas.
Aos anjos e santos em oferenda.
Antes que
à vida renda.
Privilégio dos deuses, dos loucos, de poucos!
Se pudesse devolver ao Criador
...
toda angústia e toda dor, desta estrada...
Que não servirá de mais nada
... Devolveria!
Apenas um corpo, por Ele, tão bem plasmado.
Tão bem delineado!
Na vida, sacramentado.
Intacto!
... de pecado!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Deve estar voando

Resolvi conhecer uma harpia, uma águia real.
E em um sítio, a dificuldade começou, logo de cara.
Pelo nome, parecia ser um instrumento musical.
Quê qué isso dona?
...E o tratorista pediu que eu subisse na “ rabera do estrator ”
para procurar pelo bicho " isquisito" e o papo começou:
-Eu vi a Sra. toda garbosa na festa da marçonaria. A Sra. é marçon?
Sigura aí que vamo passá no mata-burro, mas é de de madeira Marciça! AH, deixa eu perguntar uma coisa: a Sra. distrai dentes?
Tirei um raú-x, do dente do cisne e deu uma infecção que o Dr. disse ser perigosa e que, se não fizer a distração do dente, a infecção arranha o dedão e alambe o coração.
Lateja e tomo gotas de "novagina", foi bom quando operei da "penis".
Falaram de um tar de chá de "Arruda"... Sei não, tomo novagina mesmo. Ao sol, exposto, ele continuou o papo, falando da "caristia" da vida. Tudo, muito, difícil Dona!
O sol estava forte e precisava de chuva. Muito morNaço!!!
Olhei-o com carinho, esqueci a harpia. Encontrei um ser com uma infecção dentária.
Nada demais, mesmo que ele já tivesse perdido algum dente, para ele, o importante era interromper o trajeto da infecção, não deixar que do dedão fosse arriba e "alambesse o coração".
Falava com orgulho desta infecção e usava palavreado difícil e
“ estudado ” ao falar comigo. Disse-me, também, que após as
“distrações” iria fazer uma "CHAPA" no particular, em prestações, porque no anexo( prefeitura) só tinha direito a "distrair os dente". Contou que um amigo havia feito as extrações em uma eleição anterior, mas o vereador não foi eleito e ele ficou "banguela". A disconcordância gramatical e o falar errado nada o comprometia ou compromete, mesmo porque, eu o entendi perfeitamente ou porque a nossa língua já tenha sido corrompida, visto o palavreado que acontece atualmente: falado, escrito e carimbado!
Gerúndio, nem pensar! Leis orgânicas, aqui, também!
A palavra é livre como a harpia. Liberei o papo, tive vontade de
“ distrair ” o condenado dente e recuperar o restante, antes que os perdesse de vez. Tive vontade de implantar os faltantes, recuperar a tábua óssea perdida pelas perdas dentárias precoces e reabsorções já existentes. Fiquei no campo das intenções. Minha especialidade é outra, mas o meu coração é único e com sensibilidade e graça participei e ri muito, com ele e toda família. E para terminar, na “ ridícula”, ou seja, edícula da casa, na soleira da porta, tomamos um mé, enquanto ele procurava em vão o RAÚ-X para mostrar a infecção do dente que caminhava do dedão ao coração. Dei viva a distração do dente e a nossa língua. Livre, leve e solta como a harpia. De um assobio longo, intenso... de uma imaginação incrível; até onde o ilimitado alcança, ouve, escreve e carimba.
Estridente, chocante e estonteante, costuma voar em círculos sobre árvores verdejantes, ou seja, sobre cabeças flutuantes, e alimentam-se de preguiças.
Deve estar voando.
Nossa lingua voa ... livremente!
Do congreço ao regreço... é um regaçço!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pensamentos quase póstumos

Leiam!
Pensamentos quase póstumos
(Artigo escrito por Luciano Huck na Folha de S. Paulo, na data de 1/10/2007 )

Pago todos os impostos. E, como resultado, depois do cafezinho, em vez de balas de caramelo, quase recebo balas de chumbo na testa
LUCIANO HUCK foi assassinado. Manchete do "Jornal Nacional" de ontem. E eu, algumas páginas à frente neste diário, provavelmente no caderno policial. E, quem sabe, uma homenagem póstuma no caderno de cultura. Não veria meu segundo filho. Deixaria órfã uma inocente criança. Uma jovem viúva. Uma família destroçada. Uma multidão bastante triste. Um governador envergonhado. Um presidente em silêncio. Por quê? Por causa de um relógio. Como brasileiro, tenho até pena dos dois pobres coitados montados naquela moto com um par de capacetes velhos e um 38 bem carregado. Provavelmente não tiveram infância e educação, muito menos oportunidades. O que não justifica ficar tentando matar as pessoas em plena luz do dia. O lugar deles é na cadeia. Agora, como cidadão paulistano, fico revoltado. Juro que pago todos os meus impostos, uma fortuna. E, como resultado, depois do cafezinho, em vez de balas de caramelo, quase recebo balas de chumbo na testa. Adoro São Paulo. É a minha cidade. Nasci aqui. As minhas raízes estão aqui. Defendo esta cidade. Mas a situação está ficando indefensável. Passei um dia na cidade nesta semana -moro no Rio por motivos profissionais- e três assaltos passaram por mim. Meu irmão, uma funcionária e eu. Foi-se um relógio que acabara de ganhar da minha esposa em comemoração ao meu aniversário. Todos nos Jardins, com assaltantes armados, de motos e revólveres. Onde está a polícia? Onde está a "Elite da Tropa"? Quem sabe até a "Tropa de Elite"! Chamem o comandante Nascimento! Está na hora de discutirmos segurança pública de verdade. Tenho certeza de que esse tipo de assalto ao transeunte, ao motorista, não leva mais do que 30 dias para ser extinto. Dois ladrões a bordo de uma moto, com uma coleção de relógios e pertences alheios na mochila e um par de armas de fogo não se teletransportam da rua Renato Paes de Barros para o infinito. Passo o dia pensando em como deixar as pessoas mais felizes e como tentar fazer este país mais bacana. TV diverte e a ONG que presido tem um trabalho sério e eficiente em sua missão. Meu prazer passa pelo bem-estar coletivo, não tenho dúvidas disso. Confesso que já andei de carro blindado, mas aboli. Por filosofia. Concluí que não era isso que queria para a minha cidade. Não queria assumir que estávamos vivendo em Bogotá. Errei na mosca. Bogotá melhorou muito. E nós? Bem, nós estamos chafurdados na violência urbana e não vejo perspectiva de sairmos do atoleiro. Escrevo este texto não para colocar a revolta de alguém que perdeu o rolex, mas a indignação de alguém que de alguma forma dirigiu sua vida e sua energia para ajudar a construir um cenário mais maduro, mais profissional, mais equilibrado e justo e concluir -com um 38 na testa- que o país está em diversas frentes caminhando nessa direção, mas, de outro lado, continua mergulhado em problemas quase "infantis" para uma sociedade moderna e justa. De um lado, a pujança do Brasil. Mas, do outro, crianças sendo assassinadas a golpes de estilete na periferia, assaltos a mão armada sendo executados em série nos bairros ricos, corruptos notórios e comprovados mantendo-se no governo. Nem Bogotá é mais aqui. Onde estão os projetos? Onde estão as políticas públicas de segurança? Onde está a polícia? Quem compra as centenas de relógios roubados? Onde vende? Não acredito que a polícia não saiba. Finge não saber. Alguém consegue explicar um assassino condenado que passa final de semana em casa!? Qual é a lógica disso? Ou um par de "extraterrestres" fortemente armado desfilando pelos bairros nobres de São Paulo? Estou à procura de um salvador da pátria. Pensei que poderia ser o Mano Brown, mas, no "Roda Vida" da última segunda-feira, descobri que ele não é nem quer ser o tal. Pensei no comandante Nascimento, mas descobri que, na verdade, "Tropa de Elite" é uma obra de ficção e que aquele na tela é o Wagner Moura, o Olavo da novela. Pensei no presidente, mas não sei no que ele está pensando. Enfim, pensei, pensei, pensei. Enquanto isso, João Dória Jr. grita: "Cansei". O Lobão canta: "Peidei". Pensando, cansado ou peidando, hoje posso dizer que sou parte das estatísticas da violência em São Paulo. E, se você ainda não tem um assalto para chamar de seu, não se preocupe: a sua hora vai chegar. Desculpem o desabafo, mas, hoje amanheci um cidadão envergonhado de ser paulistano, um brasileiro humilhado por um calibre 38 e um homem que correu o risco de não ver os seus filhos crescerem por causa de um relógio.Isso não está certo.

Minha estrela primeira

Você caiu do céu, minha estrela.
E por tanto querê-la, estrela tornei.
Tentei fazer da vida um céu e nele fiquei.
Talvez eu o tenha, muito, observado.
Do meu jeito, de vocês, eu tenha muito cuidado.
Coloquei-a neste meu céu, como um ponto muito brilhante.
Com infinitas possibilidades!
Nada impossível ou distante.
E agora, quando pra estudar, vai embora...
Tento olhar pro céu e vê-la.
E por não poder tocá-la ou tê-la... sinto um vazio enorme!
Uma dor que me consome.
Ou quando de vocês, partem fagulhas...
Que, como agulhas, conseguem me ferir...
Não tem como fingir a dor que sinto.
Triste gole de absinto!
Eu olho pro céu que eu criei...
As estrelas que eu gerei e... Quero vê-las brilhantes!
Não importa se, de mim, distantes.
Porque, minha estrela...
De tanto querê-las, sempre as observei!
Creia, eu amo vocês e... Sempre, amarei!
Ajude-me a salvar nosso céu.
Porque bem ao seu lado, existe outra estrela, de igual brilho.
Muito intenso!
De um calor imenso, de uma luz infinita.
Fico aqui observando, as duas!

Não sei qual é, a mais, bonita.
Amo vocês!
* * * *
Obrigada pelo presente de hoje e pelo brilho de vocês, neste céu, em minha vida.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O tempo em mim

O tempo desenhou sulcos, em minha face.
Como se madeira talhasse, esculpisse.
Quis a vida que eu, muito, sorrisse.
Sorri e por vezes, em prantos, eu me perdi.
E o tempo... não fez sossegar, continuou correndo.
A minha face a trabalhar e o tecido, dela, tecendo.
Ele a esculpiu e também coloriu.
Sob o olho, um tom escuro marcado, de um estranho assombreado. Olheiras!
E para desmascarar a alegria aparente que em mim existe, pintou meu olhar, de um tom profundo e triste.
Não permitiu que eu dormisse ou que descansasse.
Quis que, em minhas noites, eu também sonhasse.
E, ainda, insiste que eu viva contente...
Deixando intactos e claros, perfeitos e belos, os meus dentes!
O sulco naso- labial acentuado, pelos tantos sorrisos e caretas, marcado!
Das preocupações, ele desenhou na testa, alguns sinais.
Os lábios, ele deixou que iguais permanecessem.
Para que bem beijassem e aquecessem.
Com as mãos, ele foi bem generoso.
Ainda delicadas, deu-lhe um toque gostoso.
Talvez, Deus tenha com o Tempo, combinado
... e, assim, ele tenha deixado.
Para que de joelhos dobrados e de mãos unidas...
Eu pudesse agradecer pelas marcas do tempo, em minha vida:
Tão bem trabalhadas!