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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Tempestade Humana

Em pensamentos, absorto permanece.
Alheio, como se triste, suficiente fosse.
Alheio a música que soa linda, suave e doce.
Alheio às crianças que brincam
e adultos que circulam, dançam!
A voz que vocifera, oculta e silenciosa,

neste seu olhar de fera.
A tentativa do toque, o balançar na rede.
O enorme chopp para matar a sede. Festa!
O desabrochar da natureza em plenitude,
que, com tal solicitude o convida para degustar a vida.
Animais que pastam ao som de violões que tocam.
Vozes que em tons felizes cantam e felizes encantam.
O berrante, a graça; o vento que agita e passa.
Cabelos despenteiam!
Um violino que range e uma flauta que pia.
E na pia... inúmeros copos!
E a tempestade humana paira nesta esfera.
Mais assustadora que a da atmosfera.
Com o passar da idade e do tempo...
qualquer brisa vira um tormento.
Não importa de onde vem o vento
... se do sul ou do norte,
a tempestade vem e vem forte!
Não existe abrigo e nem há prece,
ela atemoriza quando aparece.
Nada a engana!
Tempestade inútil, fútil.
... Humana!

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