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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Louca esfera

Cansei da ousadia de, supostos, Srs. Soberanos.
E, de desenganos e desenganos... Saí por aí!
Não, eu não morri!

Também não quero velas, quero flores
...
Flores sim!
Amo-as e
quero-as perto, bem perto, de mim.
Mas, viva e feliz.

Cansei de ser inquirida nesta doida vida.
Cansei deste exército marchante
Cheio de reprimendas e censuras errantes.
A vida é bela!

Azar, de quem tem tudo para ser feliz e não consegue.
Nem que a morte me carregue, eu não a
rredo o ar da graça.
Quando morrer, vou sorrir para vocês...
Só de pirraça!

E, nesta perraria, m
esmo gelada e fria...
Eflúvios se desprenderão, de mim, na viril atmosfera.
E vocês sentirão como
sempre estive.
Viva, nesta louca esfera.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Travessia

Era preciso, o outro lado, encontrar.
Inocente, eu não sabia o que havia neste, outro, lugar.
A corda era bamba e eu sentia medo de, nela, pisar.
Saí, segui tropeçando!

E quanto mais eu ia caminhando

Mais eu ficava curiosa.
Apertei os passos, furiosa!
E era preciso calma para chegar.
Mas, eu tinha pressa, eu queria o outro lado alcançar.
Ou, quanto antes, nesta corda me firmar.

Minha mãe, quando solicitada,

dizia da minha alegria extrema.
E pedia que eu fizesse a travessia de forma serena.
Calma... Calma!
Pedia que não me apressasse tanto.

Que eu chegaria como por encanto.

E, foi assim, com coragem desesperada.
Caminhando atrapalhada...
Que bambeando na corda, eu fiquei.
Consegui... Atravessei!
Tive momentos de lucidez e recusa nesta travessia.
E, hoje, participo a todos, a minha alegria.
Estou feliz... Muito!
Hoje, sim!

É preciso esperar o momento certo.
Estou como os deuses, gozando da paz de espírito.
Não estou mais cega e nem surda.
E nem caminho mais em corda bamba.
De medo... muda!

Não vivi por acaso e nem ao acaso.
Não estive nesta corda por um acidente de percurso.
Neste curso da vida, eu não sou

e nem serei uma matéria qualquer.
Um simples átomo, que dissipará

na passagem breve, desta mulher.

Espero viver como átomo de um isótopo radioativo,
Pelo simples motivo: quero ser lembrada!
Ser observada a distância,

pela minha emissão de energia.
Lembrem de mim assim, um dia!
Digo-lhes que valeu a pena, sempre vale!
Não tenham pressa, calma!
Se a corda bambear...
Não tenham medo e nem pensem em parar. Sigam!
Continuem a travessia. Chegará o dia!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ser luz

Sou luz vagando no vácuo.
Continuo a uma velocidade constante.
Não mudei nada!

O tempo é que passou por mim,
de forma apressada.
Só ele deformou
Na percepção do observador
que, por mim, passou.

Imutável, permaneci.
Na loucura de ser luz, vivi.
E, sendo luz...
o tempo eu venci.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Pés








Qual a relação de pé com sexo?
Não vejo nexo, nem muito sentido.
Se houvesse este fetiche comigo...

Meus pés... Coitados!
Finos, frios e magros.
Ao tocá-los e senti-los... Desidratados!

Qualquer um ficaria mudo ao sinistro aspecto.
Como objeto, talvez, sugerisse um hidratante.
Fascinante... E, quem sabe, uma massagem?

E, neste caminho grosseiro, cascudo...
Pudesse subir morro agudo
... Quem sabe?



segunda-feira, 23 de junho de 2008

Meus angulos imperfeitos

Recebi um e-mail falando sobre angulos perfeitos.
Pois é... Alguns ensaios fotográficos.

Davi- o grandão!

O Zéca e eu, depois de muito vinho... empurrando uma "Piza"!













O grande Dr. Carlos( renomado Oftalmo de São Paulo) brincando de cadeirinha. Não é perfeito?








O incrível Léo!!!




Oh! Carol

Saudades dos seus quinze anos...
A vovó Rosa, o Júnior e, também, a Julie estavam aqui. Saudades!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Traços perdidos


Talvez Freud explicasse, caso voltasse. Não sei!
Só sei que, para os poucos homens que eu olhei, só a ti, eu procurei.
Pensei ter-te encontrado e algo de ti, foi-me roubado, enganei-me... enganaram-me. Eu sei!
De todos os jogos que me ensinaram e, comigo, brincaram, o que eu mais brinquei foi com o da verdade, da lealdade. E d
e todas as marcas, que me marcaram, a que mais marcou foi a dos sentimentos bons. E, disto, eu não abro mão.
E, tenho por paixão, a ilusão de sonhar.
E, nestes sonhos, ponho-me novamente a te procurar.
Nesta existência fugaz, o meu olhar adiante, a esperança traz .
Neste jeito criança, ainda, há crença!
E, de todas as mentiras a mim impostas, descrenças... Ainda, te procuro!
E não apareces, nem mesmo, em minhas preces. Parei de rezar!
Mas, nunca, parei de te procurar.
E, quando, encontro alguém com teus traços, eu estendo os meus braços, querendo te abraçar.
Sinto a tua falta!
E eu sei, que não vou te encontrar.
Faz tempo, muito tempo, que te perdi.
Era criança, cresci!
E esta busca que me consumiu, ainda, consome. E
u sempre busquei em um homem... teus traços PAI.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Pintura íntima

Orgia das palavras

Na madrugada, da mente eu precisei.
Resolvi fazer amor sem fazer nada.
Masturbei palavras!
E, tão somente, palavras eu usei.

Os dedos tocaram no teclado em plena orgia.
E as palavras, através dele, se soltaram
Pulando, no vai e vem da alegria.

E a madrugada assanhada, se assanhava.
Cada vez mais escandalosa.
Acordada, acordava a Rosa para o novo dia.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Semideus

Era feio, muito feio!
Dizia que nada tinha a ensinar e ensinava.
E quando agradecia, ele encabulava.
Dizia que não sabia filosofar
Mas, grosseiramente filosofava.

Estava lá, como um semideus lúbrico.
E como todo ser lúdico, eu o esperava.
Ele sabia que atrás daquela máscara fria
Escondia algo que me fascinava.

E, foi assim, que eu vi a alma deste ser estranho.
Uma alma de enorme tamanho
Que me acalentava.

Até que um dia, a máscara fria partiu e o ser feio se abriu.
Não era nenhuma divindade.
Não era um deus de verdade!

domingo, 15 de junho de 2008

Calas-me

Deitas sem pudor
E do amor falas.
Calas-me na calada da noite
Com teus beijos indecentes.
E, entre os dentes, sussurras palavras indecorosas,
que, na hora do amor, soam gostosas.

O lençol cai e
nvergonhado.
E sobre o chão fica debruçado.
E teus braços trazem meu corpo de encontro ao teu.
Bem apertado!
É hora do amor no
entrelaçado.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Assim, te dourei

Douro-te à distância.
E nesta ânsia de querer-te , esqueço
Que, de longe, te aqueço
Em meus braços, nunca, sentido.

Se tu morres por mim...
Por ti eu morro, mesmo sem ter-te vivido.
Deixa- me, aqui, neste porto seguro.
Vejo-te brilhante, porque és obscuro.

Não posso e nem quero tocar-te.
Nunca, tocarei!
Por não ver-te e nem tocar-te
... É que te dourei.

domingo, 8 de junho de 2008

Orvalho

Vieste como a aurora.
Iluminaste a superfície terrestre,
ainda, em sombras.
E agora te assombras
Porque sentes que te quero como outrora.

Às vezes te preciso como chuva mansa.
Para molhar este corpo
Que suado cansa, de tanto te buscar.

E se cansas de mim, me desespero.
E mais, ainda, quero
nesta chuva entrar.

Ainda, te busco!

E, se não podes vir
como aurora ou chuva mansa.
Que venhas como chuva tardia.
Que apareças qualquer hora, qualquer dia.
Em qualquer lugar!
... Só para me molhar!

Mas, quando apareces...
É como a umidade da atmosfera que se condensa.
Um crime que não compensa.
Não vou mais te procurar!

sábado, 7 de junho de 2008

João


Talvez vontade de mudar o caminho.
Ficou sozinho e eu vim embora.
Trouxe comigo, seus bons momentos.
E os meus, não jogou fora.

Não fique triste João. Não chore!
Eu sei , quanto, carrega marcas.
Em seu corpo e mente... cicatrizes!
E com elas espera, seus dias felizes.

Em seus olhos... quanta alegria!
E na folia, vi seu respeito pelo caminho.
Muitas pessoas por você passaram.
Mas, em mim... tem um cantinho!

Muitas pessoas, ainda, passarão.
Mas, não fique triste... não fique não!
Não há José
Melhor que João!

Saudades... de todos vocês!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Jogando amarelinha

Um jogo bem traçado.
Quadriculado!
Bastava querer o céu olhar.
Aprender o jogo para nele chegar.

Uma pedra, entre tantas outras, lançada.
Bastava pegá-la, pular e continuar.
Contornar os obstáculos e no jogo proposto, jogar.

E foi assim, o aprendizado.
Os limites traçados deveriam ser definidos.
Eram confusos e no trajeto do jogo, perdiam o sentido.

Neste jogo, havia um espaço Céu. Acreditei!
Quadriculei, tracei limites.
E com este céu, sonhei!

Nunca perdi a esperança.
E nesta minha crença louca, meio criança...
Peguei pedras lançadas na amarelinha da vida.
E com elas, aprendi a pular.

Neste jogo, eu pulei.
Quanto brinquei!
Ainda, brinco!
Falta pouco pra chegar.

domingo, 1 de junho de 2008

Álvares de Azevedo

Nego o princípio da forma correta da escrita.
Não tenho métodos!
Não tenho nada dos grandes poetas.
Quem me dera ter, uma partezinha, do grandioso Álvares de Azevedo.
A vida, por si só, é cheia de enredos.
Complicada!
Algumas vezes, com regras desmedidas.
Sigo o fluxo da vida!
Confesso minha franqueza e minha fraqueza.
Sou o amor e o medo
A alegria e a tristeza.
O desejo e a culpa.
E, peço desculpas, mesmo sem nada ter feito.
Além destes defeitos... Ainda, sou confusa.
Mas, não camuflo sentimentos.
E, com lamento, às vezes vejo,
a mesquinhez do ser humano.
E, mesmo com alguns desenganos,
digo que viver vale a pena.
Tenho consciência plena, de que vale.
Em todos os sentidos!
Sou contraditória, confusa, impulsiva,
alegre e triste.
Meio criança, cheia de graça e de bobeira.
E, com todas as minhas asneiras,
sou sonhadora e pensante ao extremo.
E, neste terreno, tenho os meus conflitos.
Mas, de todos os meus agitos...
O que sobra é este ser romântico.
Disto, eu tenho pleno sentido.
Sou a necessidade de amar, sonho o amor.
E, assim, eu tenho vivido.
Minhas simples escritas... Confusas poesias!
Sobreviverão a minha dor e a minha alegria.
Onde quer que eu vá, seja onde for...
Encontro tema, pra fazer poema
e falar de amor.