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quarta-feira, 29 de abril de 2009

A minha irmã


Perguntam se é minha mãe.
Poderia ter sido!
Se tivesse esquecido que tinha irmãos para educar.

Poderia ter tido tempo para passear, curtir, namorar!
Mas, seus sonhos ficaram perdidos.
Para, os irmãos, ajudar.

Mima e, ainda por cima, escuta.
Sabe que na nossa labuta...
Às vezes, temos razões para reclamar.

Sou a caçula teimosa.
Deus levou a mamãe Rosa.
E deixou você no lugar!

E, no leito de morte, para a sua boa ou má sorte.
Ela pediu para não lhe abandonar.
Por favor, não mude os planos...
Seria meu maior desengano.
Não saberia suportar!

Eu não posso aceitar nesse momento,
nenhum sofrimento sem chorar.
Eu não sou forte!
Eu não me dou bem com a doença, com a morte.
Não sei bem, com elas, lidar.

Já perdi a pessoa que mais me amava.
Um dos pilares que me sustentava!
E, agora, perder mais um...
Nem pensar!

Se algo, aqui, acontecer...
Sei que, em outro plano, Deus fará esse pilar erguer.
E, de longe, pouco a pouco, esse frágil edifício...
Verá esmorecer.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Porco... Atchim!

Óinc, óinc, óinc...
Lá vai o porco, lá vai o porquinho.
Fuça, tudo, o focinho.

Óinc, óinc, óinc... l
á vai o sujinho.
Come resto, come milho, come tudo.
Engorda o toicinho!

E o homem aparece.
Observa a ceva...
Só mais um pouquinho!

ÓincTCHIMMM!

-Espirra o porco, bem alto.
E traz o pânico ao mundo inteirinho.
Se vinga, do homem, o porco e
o porquinho.

E, assim, surgiu a vingança suína.

sábado, 25 de abril de 2009

Serena

Pobre Serena.
Se fosse uma pena teria flutuado.
Lá foi a Serena como chumbo pesado.
Que pena Serena ...
O chumbo afogado!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Brasília

Foi assim que te vi um dia: seca e fria
... Sem esquinas!
Amontoado de concreto- deserto!

Contrastando com as tuas superquadras,
favelas do lado de lá.
Amenizando o clima seco- o lago Paranoá.

Na praça dos Tres Poderes- a ausencia de deveres.
E na bela Catedral eu pedi, de volta, minhas meninas.
Minhas esquinas!

Eu também estava triste e fria.
Talvez por isso...
eu tenha te visto assim um dia.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Analê



Minha querida
Quando Deus me deu a sua vida, eu agradeci.
E fiquei imaginando o que quis dizer o Criador.
Naquele momento Ele devolvia a nossa crença.
E redobrava por você o nosso amor.

E pensei:
Qual seria o propósito, Dele, para você na vida.
Quais seriam os projetos?
Que você distribuísse afeto, sorriso e alegria?
Ou que, na agonia, na doença, você usasse a mesma crença...
Da qual fez parte um dia?

Minha filha, Ana Letícia querida...
Nascemos com um propósito certo na vida.
Seu sorriso é lindo.
Sua sinceridade é minha!
Sua intolerância e rebeldia...
Faz de você a criança que eu fui um dia.

Como não amá-la, não contestá-la e, também, não admirá-la?
Se eu vejo, em você, os meus defeitos.
E, também, vejo em você as qualidades que,
eu sei, temos direito ?

Você tem muitas qualidades.
Muitas!
Você é parte de mim!
E, sendo assim, hoje não é apenas mais um dia.
Uns quatorze quaisquer no calendário.
Hoje é o dia de seu aniversário!

Hoje, parabenizo a menina, cheia de graça, de garra, de projetos.
Que, além de sorrisos e afetos... é todo coração.
E se, um dia, precisar, na sua profissão...
Lembre-se do leito materno.
E nesse seio eterno nutra a esperança.
A crença que salva a criança.
A crença que salvou você!

Agradeço a Deus por você, minha rabugenta querida.
Você é mais uma estrela que faz brilhar a minha vida.
Parabéns!

domingo, 5 de abril de 2009

Eu só peço à Deus - Mercedes Sosa e Beth Carvalho

Que a dor não lhe seja indiferente.
E se o seu coração, ao ouvir essa melodia, sente...
Reaja, diante das injustiças da vida.

Com carinho da Maraláxia

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Atemporal

Ah, se eu independesse do tempo...
Talvez eu pudesse correr atrás de um tempo perdido.
Talvez, além, eu pudesse ter ido.
Ah, se eu pudesse!

A gente cresce e o tempo dita normas.
Aborrece!
Não quero que a vida me faça perder.
Resolvi não crescer!

Na face marcas do tempo.
Minha alma leve me leva com o vento.
Aqui, ali... em qualquer lugar!
Onde há alegria e paz.

Ardiloso o tempo...
Fez-me buscar sem sentido.
Quando o que eu procurava estava comigo.
Sempre esteve!

Mas, não há lamento.
Aqui está e, este, é o meu tempo!
Sem ou cheio de graça.
E me leva e passa!